Coluna - Dra. Michelle Tiburcio
ODONTOLOGIA
 
infomambo.com.br
Página Inicial
   

Dentaduras têm prazo de validade

As próteses dentais impróprias afetam mastigação, fonação, estética e podem causar até câncer de boca. Visita regular ao dentista previne problemas.

As próteses dentais têm prazo de validade: uma dentadura que “dança” na boca pode dificultar a fala e a mastigação ou deixar o rosto precocemente envelhecido. Nestes casos, deve ser substituída, sob o risco de prejudicar a saúde. O uso contínuo de uma dentadura inadequada ou mal ajustada pode lesar a gengiva e até originar uma neoplasia maligna (câncer) devido ao trauma constante nos tecidos moles da boca. Ao longo dos anos, o ser humano apresenta reabsorção óssea. Ou seja, os ossos, sobre os quais a prótese dental foi moldada, diminuem naturalmente. Esta mudança pode deixar a prótese instável, frouxa. Entre as opções de tratamento  para casos de edentulismo (ausência de dentes) estão a prótese total (dentadura) e a prótese fixa sobre implante. A prótese fixa sobre implante, é a solução definitiva porque oferece maior estabilidade e segurança para o paciente mastigar, sorrir e falar, recuperando sua auto-estima e favorecendo o seu convívio social. O setor odontológico está em constante evolução e há diversas técnicas e implantes disponíveis para reabilitação oral. Dependendo da avaliação clínica, o tratamento pode envolver o uso de enxerto ósseo e durar até seis meses para ser concluído. Quando a indicação clínica é favorável, é possível colocar o implante dental em até uma hora, sem necessidade de enxerto ósseo. Atualmente é possível substituir qualquer tipo de prótese dental pelo sistema de implante oral. Procure seu dentista.

Dra. Michelle Tiburcio
Fone 44 3568-2113
E-mail: milara_26@hotmail.com
Mamborê-PR

 



Uma boa saúde geral do idoso passa pela boca!

A importância da prevenção das doenças da boca e especialmente os cuidados com a dentição são hábitos importantes, e devem ser cultivados até toda a terceira idade, pois contribuem em muito para uma maior longevidade e principalmente na qualidade de vida do idoso. A Odontogeriatria é uma especialização que começa ganhar espaço no campo da Odontologia, voltando-se especialmente para o tratamento dentário dos idosos, uma vez que nos dias atuais as pessoas envelhecem com mais dentes na boca, diferente de antigamente, quando ao menor sinal de algum problema, a retirada do dente problemático era o principal meio de sanar a dor.

As Ciências da Saúde identificam o idoso bem sucedido, em termos de saúde física, pela manutenção por toda vida, de sua dentição natural, saudável e funcional. Neste caso estão inclusos todos os benefícios de uma dentição sadia, tais como a estética, o conforto, a habilidade para mastigar, sentir sabor e falar. São aspectos que contribuem significativamente na nutrição e conseqüentemente na melhora da saúde geral e disposição das pessoas da terceira idade.

Diversos fatores colaboram para a permanência dos dentes naturais até a terceira idade e dentre estes se destaca a descoberta da placa bacteriana e as medidas para atenuar os males advindos da falta do seu controle, bem como, a restrição de dietas cariogênicas (que  causam cáries), o uso correto dos processos de remoção da placa como a escova, o fio dental e o limpador de língua bem como a utilização regular do flúor e a visita periódica aos Dentistas a cada seis meses, são fatores de grande contribuição para uma maior conservação dos dentes sadios.

Hoje em dia não existem impedimentos para o início de qualquer tratamento odontológico no paciente idoso saudável e há uma enorme gama de tipos de tratamentos conservadores e restauradores oferecidos pela Ciência Odontológica que visam recuperar por completo os arcos dentários, a estética e principalmente a função mastigatória dos pacientes. “Inclusive a implantodontia é um recurso que pode ser utilizado, com segurança em pacientes idosos”.

Os indivíduos com doenças nas gengivas, como gengivites, sangramentos e perdas ósseas ao redor dos dentes, têm um risco aumentado de desenvolver doenças sistêmicas, como bacteremias, endocardites, aterosclerose, dificuldade de controle da diabete, doenças cardíacas e doenças respiratórias, especialmente quando estiverem acamados por isso aumenta a responsabilidade do Odontogeriatra e sua importância na prevenção das doenças da boca que estão intimamente envolvidas com sua saúde geral.

Outro aspecto importante a destacar, é que uma mastigação adequada, seja com a dentição natural, ou com o uso de próteses bem adaptadas, asseguram ao paciente idoso uma alimentação saudável e muitas vezes o desconforto na mastigação, especialmente com próteses antigas e inadequadas, levam o idoso trocar as frutas e verduras (que são muito saudáveis), por biscoitos e papinhas ou outros alimentos bem menos nutritivos, que não lhe dão o aporte nutricional adequado o que é fundamental para a sua idade.

Dra. Michelle Tiburcio
Fone 44 3568-2113
E-mail: milara_26@hotmail.com
Mamborê-PR

 

Piercing lingual pode prejudicar a saúde

Acessório pode provocar infecção, inchaço, traumas em dentes e até câncer bucal.

Povos ancestrais como os maias utilizavam o piercing oral em ritos de passagem. Os jovens da era moderna não necessitam mais provar que são bons caçadores, mas ainda utilizam a jóia na bochecha, lábios e principalmente na língua como acessório da moda ou para reafirmar a identificação com sua “tribo”. Porém, o que muitos usuários não sabem é que o adereço pode trazer sérios riscos à saúde, como o câncer bucal.

Em primeiro lugar, nem sempre os estabelecimentos que colocam as peças seguem as normas de vigilância sanitária e de esterilização. A falta de cuidados com a biossegurança (higiene e esterilização dos materiais) favorece a transmissão  de hepatite e de Aids.

A dor e o inchaço na língua são as primeiras complicações que surgem. Quando a perfuração atinge regiões vascularizadas ou nervosas, a língua pode apresentar sangramento prolongado ou parestesia (sensações de frio, calor e formigamento). E se a língua inchar demais pode até fechar a passagem do ar e dificultar a respiração.

E como somente profissionais de saúde estão habilitados a prescrever antibióticos na fase pós-operatória, o usuário pode desenvolver uma infecção por falta de precauções.

Os riscos não cessam após a colocação da peça. Mesmo que o usuário não apresente quadro infeccioso no início, o hábito de brincar com a jóia ou a simples mastigação pode causar danos. Há relatos de casos de fratura dental, trauma na bochecha, gengiva e céu da boca. Outros problemas são interferência na mastigação, deglutição (engolir), dificuldades na fala, além risco de aspirar a jóia. Piercings colocados em outras regiões da boca também podem causar danos irreversíveis aos pacientes.

O trauma contínuo e de baixa intensidade provocado por um objeto estranho ao corpo como o piercing, em conjunto com o  hábito de consumo de álcool, fumo ou disposição genética, pode levar ao câncer.

Por isso aconselha-se aos usuários do acessório a procurar um cirurgião-dentista de sua confiança para acompanhamento e identificação de eventuais danos à saúde bucal.

Dra. Michelle Tiburcio
Fone 44 3568-2113
E-mail: milara_26@hotmail.com
Mamborê-PR

 

 

CÂNCER BUCAL

O que é o câncer bucal?
É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios, mais freqüentemente no lábio inferior, na língua, na parte posterior da garganta ou nas glândulas salivares. É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade e que trabalham muito ao sol. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco.

Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Quais os sintomas deste tipo de câncer?
Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o seu dentista, que foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber algo diferente como:

  • Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, com mais de 10 dias;
  • Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;
  • Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;
  • Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca;
  • Dificuldade para mastigar ou para engolir;
  • Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;
  • Inchaço que impede a adaptação correta dentadura.

.
Como se trata o câncer bucal?
Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de rádio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapia.

 


Câncer de Lábio

Câncer de Língua
   

Dra. Michelle Tiburcio
Fone 44 3568-2113
E-mail: milara_26@hotmail.com
Mamborê-PR