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11/12/11 Dom 22h04
Teatro

Os atores mamboreenses (foto) apresentarão a peça O Caixeiro da Taverna, de Martins Pena, com direção de Carlos Soares. Será no dia 15 de dezembro, às 20h30, no Teatro Municipal de Campo Mourão.

O ingresso antecipado e para estudante custa R$ 5,00. No dia, custará R$ 10,00; estudantes, continuarão pagando R$ 5,00.

Local de vendas: Casa da Cultura de Campo Mourão, das 8h às 12h.

Elenco: Jadimil Lemes, Neusa Portilio, Tania Ratz, Paulo Matozo, Paulo Oliveira e Geovane Rodrigues

A peça narra as peripécias do ambicioso e trapaceiro Manoel Pacheco, o caixeiro (Jadimil Lemes), cujo maior sonho e ser sócio de sua ama Angélica Pereira, dona da taverna, que morre de amores por ele. A ambição desenfreada deste caixeiro o coloca em

situações hilariantes a medida que suas mentiras nãosão suficientes para evitar que todos desconfiem de seu casamento com Deolinda (Tania Ratz). O rude e durão Quintino (Neusa Portilio), é o irmão de Deolinda, e desconfia de algum relacionamento que esta tem em segredo. Suas investigações o levarão a Taverna da Viúva Pereira, tirar satisfações com Manuel, pois as núpcias de sua irmã já estão certas com um a sargento de sua companhia. O segundo caixeiro Antônio (Paulo Matozo) é um sujeito de poucas palavras e o braço direito de Manoel na Taverna. Francisco (Edivaldo da Conceição) tem Manoel como seu confidente e amigo e está interessado em casar-se com Angélica, mas a fidelidade ao amigo está em primeiro lugar. Na tentativa de ajudar o amigo Manoel nas farsas sem fim acaba por se envolver em situações difíceis.

Martins Pena, dramaturgo romântico que notabilizou-se por satirizar a sociedade brasileira do século XIX. Luís Carlos Martins Pena. Nasceu no Rio de Janeiro em 1815. Foi um notável teatrólogo, considerado fundador da “comédia de costumes” no Brasil. Escreveu comédias e farsas da metade do século XIX, que envolvem principalmente a gente da roça e do povo comum das cidades. Suas obras constituem um retrato bem realista do Brasil na época: personagens como funcionários, juízes, malandros, estrangeiros, em torno de casos de família, casamento, heranças e dívidas são alvos de críticas ao oportunismo, corrupção e hipocrisia profissional e religiosa. Martins Pena contribuiu grandemente para teatro brasileiro, apontando os rumos e a tradição a serem explorados pelos teatrólogos que vieram depois.

Cenografia do artista plástico Anderson Soares.