A Prefeitura Municipal de Mamborê emitiu uma nota hoje (4) sobre o Centro Hospitalar André Luiz, dizendo que algumas inverdades estão sendo divulgadas sobre a possível parceria entre o município e o hospital. Por outro lado, o Centro Hospitalar também acusa a Prefeitura de divulgar inverdades, através de uma entrevista de rádio ocorrida recentemente. Estas afirmações ocorreram diretamente ao TR Notícias e através de uma publicação na fan page do Centro Hospitalar André Luiz.

A Prefeitura disse que os atendimentos que podem ser oferecidos, atualmente, pelo Centro Hospitalar, já são realizados pelo Centro Municipal de Saúde. “Além disso, o município

“O Posto de Saúde não pode ter internamento, não tem cozinha devidamente adequada de acordo com as normas e nem lavanderia e jamais vai ter, não podendo atender como o hospital”, disse Sirlei de Lurdes Peri, em nome do Centro Hospitalar André Luiz.

Centro cirúrgico

“A falta do centro cirúrgico, faz com que o Centro Hospitalar ainda não esteja adequado para firmar convênio com o Poder Público”, disse o prefeito Ricardo Radomski (PSD), lembrando o sonho de ver as crianças voltarem a nascer em Mamborê.

O Hospital alega que a administração não havia condicionado o funcionamento do centro cirúrgico, para uma eventual parceria. “Desde o princípio a administração condicionou à parceria, a liberação da licença junto à Vigilância Sanitária, situação que já ocorreu”, disse Sirlei Peri.

Abaixo, as duas notas, na íntegra.

A Prefeitura de Mamborê esclarece a toda a população algumas inverdades que vem sendo colocada sobre a parceria entre o município e o Centro Hospitalar André Luiz.

O município destaca que os atendimentos que estão sendo oferecidos atualmente pelo Centro Hospitalar, também são realizados pelo Centro de Saúde. Além destes o município também oferece o transporte de pacientes para os grandes centros e disponibiliza diversos profissionais para atendimento diário aos pacientes.

O Centro Hospitalar André Luiz, até o momento não apresentou e nem informou se já possuí um centro cirúrgico em funcionamento e liberado pelas autoridades competentes, o que viria beneficiar  toda população.

O prefeito Ricardo Radomski, manifestou seu total apoio a abertura do hospital, o mesmo tem o sonho de ver as crianças voltarem a nascer no município bem como que a população quando necessário pudesse ter o atendimento cirúrgico e outras especialidades médicas aqui no hospital local, fato este que ainda não ocorre.

``A falta do  centro cirúrgico,   faz com que o Centro Hospitalar ainda não esteja adequado para firmar convênio com o poder público``, finalizou o prefeito.

O secretário de Saúde Juliano Sehaber em entrevista disse que a prefeitura apoia totalmente abertura do hospital, mas para estabelecer um convênio vem aguardando que o mesmo possa oferecer mais que o município já possui, a instalação do centro cirúrgico e vários outros itens de total importância para um bom atendimento aos pacientes.

Hoje para se transferir os leitos de internamento que  funcionam em outros municípios é preciso  que o Centro Hospitalar de Mamborê esteja composto com todos os equipamentos que existem em hospitais conveniados.

Vale destacar que em nenhum momento o município ou o gestor público manifestou-se contrário a abertura e parceria com o Centro Hospitalar André Luiz.

Caros Cidadãos: 

Em atenção à entrevista concedida pelo Ilustre Secretário de Saúde da cidade de Mamborê, na data de hoje, 04/05/2017, a administração do Centro Hospitalar André Luiz passa a esclarecer a verdade dos fatos: 

O Secretário foi incisivo em afirmar que eventual parceria com o hospital só seria possível após a instalação do Centro Cirúrgico e da Maternidade; isso jamais foi dito de forma preponderante nas conversas realizadas entre a administração do hospital, o Prefeito e o Secretário da Saúde. Em nenhum momento a administração pública condicionou que eventual parceria dependeria exclusivamente do funcionamento do Centro Cirúrgico. 

Quanto ao Projeto de Lei enviado pela administração anterior prevendo um repasse de 200 mil reais por mês, esclarece-se que, em que pese o Posto de Saúde possuir um gasto entre 115 e 120 mil reais por mês, sobre esses valores não estão embutidos despesas extras, tais como: encargos, depreciação de equipamentos e claro, a diminuição de pacientes pelas estradas, uma vez que com o Hospital em funcionamento é possível fazer uma triagem, evitando assim, que os veículos do município tenham que se deslocar constantemente para Campo Mourão; para tanto, curial ressaltar que a estrutura do hospital difere em muito do Posto de Saúde, na medida em que este não possui as instalações adequadas e necessárias para o atendimento da população. 

Cite-se, por exemplo: cozinha devidamente adequada de acordo com as normas, lavanderia, quartos, apartamentos, etc. 

Quanto a visita anunciada pelo Secretário de Saúde ao Hospital na sexta-feira santa, esclarece-se, que o mesmo se prontificou junto a um dos sócios do Hospital, de encabeçar a defesa da parceria entre o município e o Hospital junto ao Prefeito. 

Mas de tudo isso, mesmo que nada o Hospital oferecesse a mais que o Posto, o só fato da reabertura histórica do Centro Hospitalar, já seria suficiente para que houvesse o apoio (incondicional) do município. 

Quando das primeiras conversas com o município, nem Prefeito, nem Secretário, condicionaram a parceria com a construção do Centro Cirúrgico pois, seria inócuo continuar conversando com base em uma situação fática impossível de acontecer nesse momento. Desde o princípio, a administração condicionou a parceria à liberação da licença junto a vigilância sanitária, situação que já ocorreu.

Dentro em breve, o Centro Hospitalar estará atendendo à toda população, oferecendo especialidades, exames e o tão bem FADADO Centro Cirúrgico e Obstétrico, realizando assim, o sonho do Prefeito, do Secretário, mas, acima de tudo, DE TODA POPULAÇÃO.