A Palavra Amiga
Hugo Cezar Messias

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COLUNA PALAVRA AMIGA

 

 

 

Cinegrafista herói Santiago

Obrigado, cinegrafista Santiago. Em toda a história houve sacrifício de alguém em prol do bem comum. O preço da sua vida é o marco que indica o começo do fim das violências no Brasil.

Como em tudo há o dedo de Deus, por certo ELE o escolheu para tão nobre missão. De agora em diante muita coisa vai mudar graças ao seu sacrifício e da sua família.

Você, agora angelical, voa para a plenitude espiritual, leve e feliz como importante apóstolo auxiliador, enquanto que nós ainda medraremos, por um tempo, por caminhos eivados de dificuldades até que mereçamos partir para as excelsitudes do Reino

 

Estando livre das catástrofes terrenas, suplicamos que interceda junto a Deus para nos enviar administradores espiritualizados para a instalação da paz em nosso querido Brasil, expurgando os impuros e injustos que esmagam nosso povo pequenino e indefeso.

Vai com Deus, amigo.

 Assim seja.

hcmessias

 

 

 

Esperança

Vimos várias críticas com referência à pretendida  tentiva da ONU em querer ditar ordens e modificações nas leis e costumes do Vaticano, e consequentemente da Igreja em si, ferindo direitos indispensáveis da humanidade e infringindo violentamente os Códigos Divinos.

Valendo-me do direito de livre manifestação, por meio do Facebook, opinei  o seguinte:

“Trata-se  de apenas mais um dos muitos sinais do final dos tempos para a reforma do planeta à Nova Era que rapidamente se aproxima, cuja Transição Planetária vivemos nestes dias cujas horas passam aceleradas.

 Nada devemos temer e nem nos apavorar. Lembremos que Deus está no comando de tudo. É nesta hora que Ele espera de nós, todas as virtudes possíveis para auxiliá-Lo nas indispensáveis e pretenddas  reformas. Afastemos nossos julgamentos,

 

assim como qualquer  precipitação, o ódio e o temor. Um Reino Superior só se instala após sejam extirpados todos os males dos corações humanos, assim como os lobos que escravisam os cordeiros.

 A nova Casa deve estar limpa para receber o sublime morador. Nossa fé deve gritar dentro de nós que DEUS NÃO ERRA E FAZ TUDO PARA A FELICIDADE DOS SEUS FILHOS!

Oremos amparando-os mutuamente dizendo: “Seja feita a Vontade do nosso Pai que está nos Céus e daí-nos conforme o nosso merecimento”.

 "Bem aventurados os mansos e pacíficos; deles será o Reino dos Céus."

hcmessias

 

 

 

Transição planetária

Sim, vivemos o Apocalipse. Iniciou a Transição Planetária. Por falta de interpretação, muita gente esperava o fim do mundo em 2012. Não, 2012 é uma marca de que dali em diante os fatos chamados sinais dos tempos seriam, como estão sendo, um tanto mais drásticos e assustadores. Observemos que, nesse contexto, devemos incluir o detalhe da aceleração do tempo, o que está sendo objeto de estudos de renomados cientistas. Também vemos fatos novos como o nascimento de crianças índigos e cristais (gênios) providenciados por Deus para auxiliarem a velha geração nas mudanças que se fazem mister à chegada da Nova Era que, previamente, parece

 

antecipar padecimentos à humanidade para, através da dor, ainda em tempo, os pecadores arrependam-se dos erros e também para que hajam conversões da raça degenerativa que deverá pertencer à classe dos da regeneração. Preparemo-nos seguindo os ensinamento de Amor deixados por Cristo e pelo desprendimento de ambições desenfreadas, do egoísmo, do orgulho e da luxúria. Também assim, aqueles que se desnorteiam ofendendo e combatendo crenças, seitas e religiões, coisas que desagradam e infingem a Lei Divina. Oremos pelos que se encontram mais afastados do Cristianismo. hcmessias

 

 

 

Socialismo, Comunismo, Fraternidade?

Será que nós cristãos enlouquecemos? Ou estamos errados? Ou, quem estaria errado ou certo?

Jesus, o tempo inteiro, pregou a divisão do pão como forma de uns ajudarem aos outros; isso é o mesmo que a divisão das coisas materiais, especialmente dos bens supérfluos. Faz-nos isso entender, que esse é o conceito de igualdade, assim como para Deus somos todos iguais. Daí seríamos uma SOCIEDADE FRATERNA e ninguém seria mais que o outro na expressão do termo.

Grandes estadistas, filósofos, espiritualistas; heróis da nossa história como Mahatma Gandhi, John Fitzgerald Kennedy, Winston Spencer Churchil, São Thomaz de Aquino, Santo Agostinho, Nelson Mandella, os Dallais e inumeráveis outros verdadeiros homens pensavam como Cristo pensava. Se olharmos os Dicionários Houaiss e Aurélio, que são os melhores, concluímos que as definições de Socialismo e Comunismo não fogem à regra dos conceitos acima e do idealismo de Jesus; não se contrapõem e nem se anteferem. São simétricos e exatos como a matemática.

 

Se juntarmos os ensinamentos divinos com o idealismo desses dois grupos, seremos obrigados a afirmar que JESUS CRISTO, inevitavelmente, era COMUNISTA e concomitantemente SOCIALISTA. Evidenciemos, claro, que então denominaríamos SOCIALISMO e/ou, COMUNISMO CRISTÃO.

Observemos, que na diferença entre paz e revolução, vivemos hoje uma luta contra uma revolução onde alguém pretende instalar política de reforma totalmente diversa do que estamos acostumados. Num bom sentido, Jesus veio fazer isso, por esse motivo, vemos que, na época, Ele foi revolucionário. Eis que sempre disse, que veio para trazer a BOA NOVA combatendo crenças materialistas por não serem condizentes com o objetivo divino de espiritualização dos povos. Mataram-No por esse motivo. O materialismo venceu.

Amigos, acho que se agitarmos, com acuição, nossa capacidade sensorial, poderemos concluir que a presente exposição merece rigorosa análise para para que a história não se repita.

 

 

 

Boate Kiss

Claro que devemos compreender a dor alheia, sermos empáticos e colocarmo-nos no lugar daqueles pobres pais e familiares que perderam filhos na Boate Kiss. Mas, enquanto somos ainda crianças na evolução espiritual, somos muito materializados; muito presos à terra, nos apegamos excessivamente aos que amamos, como se fossem nossos, não querendo cedê-los ao Seu Verdadeiro Dono.

Se tivermos a fé que Deus espera que tenhamos, seremos mais compreensivos e entenderíamos que

 

todos os fatos tem a mão de Deus, então, não procuraríamos culpados para descarregar neles nossa sede de vingança pretendendo que morram na cadeia. Isso é ódio. O ódio é o inverso do AMOR e tranca por dentro as portas dos corações impedindo a entrada de Deus para nos consolar. Jesus disse, que se não formos a Ele pelo amor iremos pela dor. A opção é nossa.

hcmessias

 

 

 

A Piedade segundo Jesus

A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que vos conduz até Deus. Ah! deixai o vosso coração se enternecer diante das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que aplicais sobre suas feridas, e quando, por uma doce simpatia, vindes lhes restituir a esperança e a resignação, que encanto experimentais. Esse encanto, é verdade, tem um certo amargor, porque nasce ao lado da infelicidade, mas se não tem as agrura dos gozos mundanos, não tem as pungentes decepções do vazio que estes deixam atrás de si. Há uma suavidade penetrante que alegra a alma. A piedade, uma piedade bem sentida,  é amor; amor é

 

devotamento; é o esquecimento de si mesmo, e esse esquecimento, essa abnegação em favor dos infelizes, é a virtude por excelência, a que praticou em toda a sua vida o Divino Messias, e que ensinou, em sua doutrina tão santa e tão sublime. Quando essa Doutrina retornar à sua pureza primitiva, e for admitida por todos os povos, dará felicidade à Terra, nela fazendo reinar, enfim, a concórdia, a paz e o amor.

Oferta de Natal aos amigos do face.

 Hugo Cezar e Teresinha Messias

 

 

Heróis de Areia

Minúsculos sóis revestidos de lama, quase todos os espíritos encarnados exigem satélites para a sua órbita. Quanto maior a corte de pessoas, situações, problemas e coisas, maior importância atribuem a si mesmos. No entanto, em vista da exatidão da contabilidade divina os conquistadores humanos, convertem-se, aos poucos, em escravos das próprias conquistas. Exigem as grandes naus para singrarem os mares da vida, mas Deus, à medida que lhes satisfaz os caprichos, duplica-lhes as obrigações e tormentos. Alexandre Magno, rei da Macedônia, submeteu a Grécia, venceu a Pérsia, conquistou o Egito, tomou a Babilônia e morreu atacado de febre maligna aos trinta e três anos dividindo-se-lhe o vasto império entre os generais de suas aventuras sangrentas. Napoleão Bonaparte, após distribuir coroas na Europa, improvisou príncipes e administradores, sob as volutas de incenso do poder, morre melancolicamente em Santa Helena como fera acuada num cárcere defendido pela extensão do mar.

Nem todos passam no mundo, agraciados pelo favor das armas, como Alexandre e Napoleão, todavia, copiando-lhes o impulso, quase todos os homens e mulheres da Terra são teimosos conquistadores a se

 

mergulharem, cada dia, nas pesadas e angustiosas preocupações por novos troféus. Reclamam, incessantemente, mais tesouros, garantias, facilidades, distrações e prazeres. As aquisições, porém, a que se agarram, efetuam-se no campo da morte. Intensificam a satisfação egoística do corpo jovem, obtendo a velhice prematura. Amontoam dinheiro para serem escravos de sua defesa.

Lembremo-nos, como reiteradas vezes se faz, do sábio Gandhi quando afirmou: “Quando me desespero, lembro-me que a verdade e o Amor sempre venceram. Houve ditadores e assassinos, e pareciam invencíveis, mas todos caem. Lembre-se disto. Sempre!”

Por isso nada temamos. Alexandres e Napoleões da atualidade cavam dia a dia as covas onde cairão abatidos pelas próprias ignomínias.

Exercitemos estas verdades mantendo-nos tranqüilos e esperançosos. Deus não dorme.

(hcmessias)

 

 

Acordemos para a Realidade

É preciso que as instituições religiosas, junto com pessoas sóbrias, solidárias, defensoras do bem e da solidariedade caiam na real, como diz a linguagem popular.,

O planeta está em transição. A massa humana em convulsão, reações fortes são provocadas por emoções novas. Ruas viram campos de batalhas. Acidentes aumentam a cada instante. Agitação e alvoroço infectam as almas de todo mundo com notícias de repetidos acidentes. Crianças são atingidas por conseqüências de atos irresponsáveis e desastrosos em acidentes de trânsito ou por tiroteios imprevisíveis de bandidos contra bandidos ou de policiais contra eles mesmos.  As pessoas não entendem o que está ocorrendo com a humanidade. Estamos todos inseguros e em sombrias expectativas, medos, desesperanças, lágrimas. A fé fraqueja exatamente quando deveria se reforçar.

 Graças a Deus, apesar de serem poucos, pela obediência às suas religiões, ou pela própria consciência de suas responsabilidades, tem claras explicações para os fatos e sabem como se defender, mas a maioria ignora tais instruções.

 Cabe àqueles conscientes, passarem conhecimentos, acalmar os desesperados, levar consolo tentando insuflar o verdadeiro sentido de Cristianismo nas mentes que ainda dormitam.

É ordem Divina a obrigação de prevenir-nos uns aos outros sobre a necessidade da prece, da fé em Deus, do estudo dos Evangelhos, da Bíblia no Lar, das constantes orações e meditações, do amor pela caridade sentida sem a moldura da falsidade e do egoísmo ou orgulho, ou seja, para realizar e não para aparecer ou promover-se. Preparar os desavisados para quando algo árduo, de chofre, venha a ocorrer com seus amados entes. O mal, assim como a morte, chega como o ladrão---, não avisa---!

O desprendimento do materialismo excessivo, e valorização dos bens espirituais tem sido valorosa contribuição para que nos aprofundemos nas filosofias e ciências que nos façam entender mais

 

claramente as propostas do Mestre Jesus, pelo AMOR, cuja única religião conduz os homens ao aperfeiçoamento moral e intelectual. Religiosidade é realização; é obra beneficente.

Enquanto isso, pregamos reforçando a alma e o coração nos possíveis choques que venham abalar nossas vidas, nossas profissões, nosso repouso e principalmente nossa saúde.  

          Ninguém está livre de perdas, cataclismos, enfermidades e desgraças de toda ordem que nos surpreendem.

         Deus muito espera de nós que, apesar das imperfeições que obscurecem nossas almas, podemos de certa forma, desde já prevenindo, sermos consoladores nos últimos tempos que se aproximam com incompreendida velocidade. 

         Sofrimentos e fatos terríveis restritos a cada um, a cada povo, em famílias, em grandes e pequenas cidades assolam a aldeia terrestre.

Lembremos que estamos inevitavelmente, entre esses que podem ser vitimados por fatos desagradáveis.

Como diz Divaldo, ilustre palestrista espiritual, podemos fazer muito mais fora da Igreja do que dentro dela. Assim agem os bons cristãos, como pequenos apóstolos, nas ruas, no comércio, no nosso trabalho, no lar e etc.--Devemos estar alertas para aconselhar, ensinar, explicar, dar esperanças e mostrar da necessidade de aperfeiçoamento pessoal e coletivo.

Não esqueçamos: É só dando que se recebe

Leiam, releiam, analisem, esparjam. Atuemos.

(hcmessias)

 

 

Oração aos Desaparecidos

Senhor Deus, que fazer diante de tais provações, se somos tão impotentes e indefesos?

Oferecemos como prece às famílias, cujos entes desaparecem, a nossa piedade e compartilhamento como forma de oração suplicando a misericórdia de Deus para que os males sejam afastados de todas as gentes. Que instalem-se o conforto e o consolo aos sofredores cujos amados ausenciam-se por simples desaparecimento ou por morte.

Pedimos que essas experiências sirvam como exercício de fé, esperança e despertar em nós a solidariedade diante das dores alheias e nos una nas refregas da vida.

Senhor, que se instale na Terra o Teu Reino dando-

 

nos esperança de uma vida futura distante da mira dos maus, e dos que ainda não tem sabedoria de fazer o bem, para que se dissipem deste mundo baixo todas as maldades e misérias que estão entre nós.

Daí-nos segurança, desapego, desprendimento e leveza às nossas almas atormentadas, praticando caridade indistinta.

Sobretudo, que recebamos Suas graças conforme nosso merecimento.

Assim seja. Amém.

(hcmessias)

 

 

Como aproveitar nosso tempo?

A alma, também chamada espírito, está presente em nosso corpo o dia todo. O corpo físico é sua casa temporária até que a morte nos chegue. Considerando que a casa da alma, ou espírito, é o mundo espiritual, vive ela no corpo como prisioneira. Ninguém gosta de prisão; claro que a alma também não. Durante o repouso do corpo ela saltita de alegria diante da sua libertação na esperança de visitar seu verdadeiro lar. Geralmente, nessa liberdade a tendência é visitar lugares e pessoas de quem tem saudades. Se o seu nível moral ainda é baixo, a tendência é visitar locais de orgias e prazeres mundanos acompanhados de seus iguais pecando ainda mais. Isso não é bom. Pessoas que sentem prazer em colaborar com a felicidade dos semelhantes, e socorrer os que estejam em dificuldades, já que o espírito não dorme, sem dúvidas gostariam de trabalhar no bem durante o sono. Deus não nos obriga a nada porque temos o livre-arbítrio. Temos discernimento para entender que fora da caridade não há salvação. Pergunto: já que nada fazemos quando dormimos, por que não convidamos  nosso anjo guardião a nos

 

acompanhar e nos guiar para lugares onde alguém precisa de ajuda, visitarmos enfermos levando consolo, esperança e orarmos com eles? Ressaltemos, que o espírito, por não ser matéria possui muito menos densidade e tem acesso a todos os lugares atravessando paredes e portas sem dificuldades, significando que muito mais pessoas ajudaríamos nesse estado do que quando estamos acordados com todos os atropelos e agitações de compromissos e escravos do tempo e do relógio. O dia passa rapidamente. Se fizermos um inventário veremos que ao fim do  dia pouco teremos a apresentar para Deus a não ser o que cuidamos o dia todo aos nossos interesses particulares. A vida se esvai com tremenda rapidez. Morremos de repente. O que levaremos em nossas bagagens, como ingresso para entrar no Céu? Vale a pena pensarmos nesse importante detalhe, que poderá ser a passagem para a felicidade na eternidade da vida

(hcmessias)

 

 

A verdade de Jesus

Quando se trata de  seguir os ensinamentos de Jesus, ou seja, colocando a caridade sobretudo, amando seus semelhantes, expulsando vendilhões das igrejas, etc, então a VERDADE está com Ele, portanto, não há ponto de vista a não ser um só. Tudo o que destoa do que Ele ensinou, está fora da verdade. A VERDADE é o contrário da mentira que troca de roupa a cada instante. Não há religião  se não houver cristianismo. O resto é invenção dos homens, aliás, imperfeitos. Um cego guiando outros cegos, caem todos no abismo, disse o Mestre  (hcm)

   

 

 

 

Cérebro - Neurônios

Perguntaram à  neurocientista, Suzana Herculano:

 - É verdade que não usamos nem 10% do cérebro?

- Isso é puro folclore --! Usamos 100% dele, mas podemos desenvolver diariamente nossas habilidades, porque o sistema nervoso é capaz de fazer novas combinações entre seus elementos e mudar a eficiência das conexões --- as sinapses. Sugiro que diariamente façamos, por exemplo, palavras cruzadas, cálculos difíceis, criar textos, histórias ou poemas (revista Seleções)

 

PERDEMOS NEURÔNIOS COM A IDADE?

Sim, dos 20 aos 90 anos, em média 10% dos neurônios corticais e o cérebro fica menor e mais leve. Como a perda é gradual, são cerca de 85.000 neurônios a menos por dia. No entanto, a quantidade de neurônios não determina a habilidade intelectual de ninguém. Fatores como a destruição das conexões entre os neurônios e a perda de neurônios em pequenas estruturas específicas do cérebro, são muito mais importantes para explicar a deteriorização das capacidades mentais.

 

 

 

Destruição das nossas crianças

É apavorante, mas de irrefutável interesse de todos, o que contém na palestra da doutora Damares, no Youtube, abordando a perversão das nossas crianças por imposição do governo brasileiro.

Para total surpresa, surge agora algo inegavelmente demoníaco que jamais esperávamos. Afronta nossos sentidos; cambaleiam confundindo a estrutura física e mental de qualquer pessoa. Trata-se do ataque violento às crianças por meio de cartilhas ilustradas distribuídas nas escolas e ensinadas às crianças de quatro a doze anos

Quase inacreditável. Tentam destruir a pureza, sonhos e candura na idade mais bela do ser humano. Divulgam como corretos, atos sexuais que nem animais fazem. Pregam como normais uniões e relações entre pessoas do mesmo sexo. As cartilhas são exemplos ilustrados de como se faz, inclusive masturbações e outros perniciosos e bizarros atos. Ferem a Lei da Natureza e apedrejam os mandamentos divinos.

Religiosos e espiritualistas reconhecem, que pessoas estão à mercê dos invisíveis, inteligentes e fortes inimigos do bem, levando grande parte da população a atos que podemos denominar de insanos, como de fato vemos diariamente na mídia. Os egoístas e orgulhosos tem menos defesa por serem propensos e abertos às coisas más por afastarem-se de Deus inspirados pela ambição de poder, vícios, fissuração pelo ouro e impuras ambições; fanatismo doentio pelo sexo afrontoso, desenfreado, e prejudicial.

Como sabemos, a maioria dos que detém força política e autoridade, incluindo legisladores, poder executivo federal, também autoridades policiais, se entregam a atos degenerativos. Não podemos culpá-los totalmente, pois, são subjugados por legiões de invisíveis inimigos da Divindade.

Maus comportamentos atraem influências maledicentes enfraquecendo almas e corações deixando que a carne, os interesses materiais, prazeres ilusórios mundanos dominem as almas fracas a ponto de praticarem atos de incompreensível loucura que vão além dos limites. Os chamados fortes, mas dominadores legalizam crimes como o aborto consentido, e até tornam lícitos atos claramente ilícitos.

Observemos que são fortemente atingidos na alma pelas tentações até líderes que dizem fiéis que são levados a comercializar Jesus por muito mais que Judas. Pregam contra vendilhões do templo e igualmente o fazem.

 

 

Não bastando tais atrocidades, os incautos entregam-se ao desejo e à prática de pedofilias e outras luxúrias. Entre muitos, se veem abusos, discriminações, mal-tratos e injustiças de toda ordem. São erros e fraquezas que destoam e ferem totalmente a Lei Divina. Pelo temor, pessoas corretas não mais confiam em ninguém, nem nos seus iguais. Homens virtuosos trancam-se atrás de grades enquanto bandidos e ladrões estão livres nas ruas. Essa revolução do mal pelos maus provocam desequilíbrios da atmosfera e da crosta terrestre redundando em assombrosa pandemia do mal que cresce rapidamente afetando maior massa de habitantes, especialmente aqueles afastados de labores caritativos à luz de Deus.

Os efeitos do que fazem provocam desequilíbrio da atmosfera e, por conseqüência, na crosta terrestre; redunda em assombrosa pandemia do mal, que, entre nós, cresce de forma evidente afetando maior massa de habitantes que entram em grave distonia mental. É o domínio inarredável do chamado Satanás e suas legiões, como denominados, mas que não passam de maus espíritos. É o temor que tem, de que forças do bem os destruam por serem mais fortes. Nesses ataques à população desprevenida na fé, os inimigos do bem pretendem arregimentar o máximo de almas para reforçar o número das suas legiões malignas. Os afetados da Terra, então já fora de juízo, passam a pertencer às suas assombrosas tutelas representando-as no mundo material, enquanto eles, com mais facilidade de ação, por ser invisíveis, vão dominando e pervertendo parte dos povos até atingir a maioria reduzindo o número dos bons, dos honestos, religiosos, trabalhadores fraternais e moralizadores, até que estes se vejam encurralados e cada vez mais solitários, o que já vemos em nossos dias.

É chegada a época que Jesus previu: "Muitos chamados e poucos escolhidos", para o evento da separação de joio e trigo o que igualmente se aproxima aceleradamente.

Estejamos alertas e ativos na caridade, no altruísmo de solidariedade, enfim, fazendo o bem, sendo honestos sinceros; espalhando conhecimentos espirituais e orando, mas não da boca para fora, e sim pelo coração por meios de pensamentos e ações beneficentes. 

Que Deus nos proteja.

 

 

 

Causas das enfermidades pisicológicas

Atendendo ao interessante compartilhamento da prima Giovana Capote, assim me expresso face profundos estudos e pesquisas, observando os dogmas e práticas da maioria das religiões e fundamentadas comprovações da ciência.

Doutora Edith Fiore e Brian Weiss, psicóloga e psiquiatra norte americanos de maior sucesso mundial, pelo hipnotismo fazem regressões da de memória, via alma, inclusive a vidas passadas, curando definitivamente vários males, traumas, depressão, medos, complexos; enfim, funestas marcas registradas no pretérito das almas. Modificam e anulam as causas, consequentemente, não mais haverá efeitos.

Os pacientes assumem nova forma de comportamentos e passam a viver mais felizes, corajosos, independentes, progridem espiritual e materialmente, com fé, esperança e amor.

 

 

Tomam sérias decisões para facilitar a eliminação de defeitos morais; inspiram-nos ao convívio religioso incentivando à evolução intelectual.

Aí se refletem as perguntas de Nicodemos e as respostas de Jesus com respeito às diversas existências e experiências do Espírito vividas no passado, sem o quê os homens não evoluiriam até à sua depuração.

Aí vigora a Lei da Natureza causas e consequências e a Lei de Ação e Reação experimentadas e comprovadas pela ciência. Causas provocadas em vidas passadas, sinalizam suas presenças na vida presente.

(hcmessias)

 

 

 

A Maçonaria - Dia do Maçom

Até que enfim alguém esclarece e acaba com o tabu criado pela ignorância de alguém, e também funestamente influenciado pela Igreja.

No âmbito de todas as épocas marcantes que contribuíram para a evolução mundial, mais exatamente sobre a importância da fraternidade, liberdade e igualdade, evolução espiritual, cultural e moral encontra-se como maior contribuidora a Sociedade Maçônica.

Evidente que, pela própria tendência da humanidade, à crítica de tudo o que é bom, os desavisados combatem a Maçonaria assim como combateram, e alguns ainda combatem, o Mestre Jesus.

A Maçonaria é uma instituição criada por Deus a bem da evolução humana para impor respeito mútuo entre as pessoas e união fraterna entre religiões. Indispensável contribuidora para preparação dos homens à época vindoura da previsão de Jesus quando: "Haverá um só Pastor e um só rebanho", consequentemente instalando a paz na Terra.

A maçonaria, responsável por nobres feitos, parece ser a única que cumpre o dito por Cristo:

"O que a mão direita faz, a esquerda não sabe"! Esse é o seu lema .

 

Está aí o motivo do seu silêncio na mantença de segredo do que fazem os maçons. Por isso é uma Sociedade Secreta. Assim como relatado na TV Globo, por Zeca e Patrícia, no caso dos EstadosUnidos, não esqueçamos que, entre outras importantes realizações, o Brasil deve sua independência à Maçonaria, quando maçons heroicos entregaram suas cabeças pela causa, em cujos resultados o povo brasileiro até hoje se deleita.

Quem combate a célebre sociedade, antes de denegri-la, pesquisem, informem-se, instruam-se assim como eu o fiz, eis que nunca fui e não sou maçon. Tudo justo?

Também disse o Mestre Jesus:

 

AMAI-VOS E INSTRUÍ-VOS !

CONHEÇA-TE A TI MESMO !

É SÓ DANDO QUE SE RECEBE.

hcmessias

 

 

 

Companheiros de jornada

Ao longo da história evolutiva, o cavalo tem sido um animal que muito tem servido ao homem.

Além de ser útil em várias tarefas no campo, montar cavalos e estar em contato com a natureza é bom para a saúde e bem-estar de muitos de nós. As pessoas que apreciam essa prática sabem o quanto é envolvente. cavalgar é sentir o chão sob os pés e o destino nas próprias mãos, o que traz uma sensação de liberdade, como se nada nos impedisse de seguir em frente.Mas, hoje, o contato com esse animal também tem ajudado muitas crianças e adultos a superarem dificuldades cognitivas e de mobilidade. É a equoterapia. Esse é um método terapêutico e educacional, no qual o cavalo é o inter­mediador entre o praticante e o terapeuta.Apesar do grande porte físico, ele é dócil, se deixa conduzir e desenvolve um importante laço afetivo com as pessoas que com ele mantêm contato.Cada passo completo do cavalo apresenta padrões semelhantes aos do caminhar humano e, na medida em que o praticante anda sobre ele, há um ajuste natural do seu corpo ao ritmo da marcha do animal.

A adaptação a esse ritmo é um dos pontos mais importantes da equoterapia.

Além disso, a troca de apoio das patas, os movimentos da cabeça e do pescoço impõem ao cavaleiro um ajuste de todo o seu corpo, em resposta aos desequilíbrios provocados por esses movimentos. Esse é o exemplo de apenas um animal que nos serve em diversas circunstâncias e nos traz a certeza da benevolência Divina, que colocou esses companheiros

 

para caminhar ao nosso lado na existência terrestre. Outras espécies também nos auxiliam de formas diversas, no trabalho, no lazer, em tratamentos de saúde, além daquelas que nos servem de alimento necessário ao corpo físico e ao próprio vestuário.Infelizmente, vemos ainda situações em que eles são vítimas da indiferença e crueldade.Uns abandonados, outros levados ao extremo da força física em trabalhos pesados, por vezes à custa de açoites.  Alguns presos e outros perseguidos sem piedade.Busquemos olhar para esses seres com compaixão, dedicando-lhes a consideração que merecem, pois são também criaturas de Deus.Sejamo-lhes gratos pelo tanto que nos oferecem sem nada pedir em troca e, como cristãos, ofertemo-lhes a nossa proteção.Para Francisco de Assis, a natureza e todos os seres eram dignos de apreço e admiração porque significavam a expressão da Divindade.Ele amava profundamente os animais.Externando a humildade e grandeza de sua alma, frequentemente se referia a eles como irmãos da Humanidade.Demonstrou um imenso amor pela natureza e nos ensinou que todas as criaturas merecem o nosso respeito.Façamos a nossa parte no mundo de hoje. Defendamos e protejamos esses seres que Deus colocou sob nossa tutela. Lembremos que, à semelhança de outros tantos, esses também se constituem talentos da Divindade às nossas vidas. E, como todos os demais, teremos que dar conta do que fizermos com eles.

(Mensagem espírita. Pensemos nisso. Colaboração de Luiz Carlos Rassolim)

 

 

 

A Dor

Não nos entreguemos à dor. Ela deprime e dissolve os reagentes  benéficos, sem os quais o corpo cai no estremecimento perdendo energias para a luta da existência. Depende de muito esforço. Nosso triunfo exige boa vontade, renúncia do que nos faz mal. Com fé, recorremos à ajuda do anjo guardião. Se temos méritos, ele vem de imediato. Cada ser tem deveres a cumprir em conjunto com os companheiros de jornada, e, unidos, vencer as batalhas terrenas. As famílias são constituídas de falanges de almas mais ou menos da mesma categoria, relacionadas umas às outras para efetivar os desígnios de Deus para a felicidade e crescimento de todos.

Aprendi que pensamentos positivos repelem o crepe da tristeza e do desalento; da falta de esperança,

 

pois, os que se amam, digna e espiritualmente, são equipes que se entregam às regiões felizes do universo. Na melancolia a alma não brilha como pedra preciosa lapidada. Em horas difíceis devemos parar tudo e pensar no que Jesus sofreu e orar em pensamento. Errou? Arrependa-se, refaça o caminho de forma correta. A alma recupera a claridade e bem estar. Evitemos refregas sem necessidade, mas deixemos que venham ao nosso encontro e agir corajosamente a exemplo de discípulos de Jesus. Deus socorre os aflitos.

O bem estar, a paz e a felicidade dependem destes preceitos.

                     hcmessias

 

 

 

Homenagem da Escola Rui Barbosa ao Prof. Willian Jefferson Baccon

Gente, justo é que neste dia, com sobriedade, simplicidade, e sem os misteres de recursos muito literários, mas sim carinhosamente, relembremos com saudades dos valores de alguém muito especial.

O professor Willian Jéferson Baccon, um dia chegou de mansinho, com simplicidade e simpatia, aliás, peculiaridades dos bons homens,  e renasceu como querido filho, tendo nossa comunidade por amorosa mãe adotiva que o acolheu.

Como cada um dá de si o que tem, Willian, na eficácia de suas nobres qualidades, presenteou a classe de professores com sua presença e conhecimentos. Deu de si com amor para a elevação cultural do corpo docente das nossas escolas. Mais diretamente beneficiou muitos alunos deste município, e, por conseqüência, contribuiu no crescimento intelectual dos nossos jovens.

Não bastando isso, cedeu seus préstimos para a prática política, e numa gestão foi legislador municipal corroborando, no que lhe coube, com os labores do poder executivo, e mais intensamente como bom vice-prefeito que foi.

Por força do destino não conseguiu, mas tentou alcançar mais aproximadamente o poder executivo na esperança de, com seriedade, poder colaborar, mais abrangentemente, com nosso povo, além da sua profissão costumeira, inclusive na área comercial.

Por merecimento e fidelidade integrou-se no meio estudantil do Colégio Rui Barbosa como exemplar

 

ensinador e diretor, a todos conquistando de imediato. Ali serviu honrosamente sua função, cuja instituição hoje muito agradece por meio desta singela homenagem.

No entanto, minha gente, nada e ninguém é de ninguém, tudo é de todos e todos são do Pai Criador. 

Ele coloca pessoas e coisas em nossas vidas, faz com que as amemos e depois leva por que a Ele pertencem. Faz isso para que a tudo valorizemos para depois sabermos perder.

Tal foi a satisfação de conviver com Willian, mas com mais intenso sentimento agora nos despedimos.

Sabemos que a saudade baterá nas portas dos nossos corações. No entanto, Deus nos compensa pela fé nos dando a certeza de um dia nos reencontrarmos e, mais intensa que a sua chegada, será o festejo da nossa partida para um mundo melhor.

Obrigado grande amigo, por nos doar seus dotes de virtudes e pelo trabalho bem desempenhado.

Você vai, mas leva nossos pensamentos que nós permutamos com os seus. Assim, estaremos separados apenas materialmente, mas espiritualmente unidos para sempre.

 Obrigado.

 

 

A vida futura - III

ATUALMENTE, após o desenvolvimento de dois mil anos da inteligência humana, ainda não é fácil de fazer-se entender sobre este assunto, mais difícil ainda para um povo que aqui viveu há mais de dois mil anos. As inteligências daquela época não eram avançadas, assim como os idiomas, mais especialmente o hebraico-aramaico, que eram pobres em recursos ortográficos que encaixassem na explicação de algo que, além de complexo, era estranho à maioria das pessoas.

UMA RAINHA FRANCESA, em 1863, emitiu uma mensagem ao Evangelho de Kardec onde explana a sua indignação quando passou para o mundo espiritual. Achava que no céu seria tratada como era na Terra na condição de alteza; de majestade.

ELA se surpreendeu profundamente ao ver gente da plebe, pessoas comuns, que aqui eram pobres miseráveis e simples serem recebidos e tratados com deferência muito maior que ela. Percebeu que sua autoridade de rainha, que tinha na Terra, nada significa no Céu. Foi tratada como qualquer pessoa comum e que sua coroa, lá, nada vale. Passou a compreender, então, que os pobres; os humildes

 

deste planeta, assim como os bondosos, justos, trabalhadores e corretos encontravam-se muito acima dela; eles é que se tornam nobres naquele mundo novo.  

 A Doutrina da Terceira Revelação veio rasgar a venda que impedia os homens de verem a profundidade do infinito que nos propicia a VIDA FUTURA, o que a ciência já nos têm provado, onde é a verdadeira morada de todos nós, após a prisão do espírito num corpo que, ao tempo de Deus, dura apenas poucos instantes para a lapidação do “eu ” eterno que vive em cada um: O ESPÍRITO, que aqui tem o nome de alma.

Por isso Cristo quis dizer: “SIM! SOU SEU REI”, mas não neste mundo, todavia o serei aqui também, no futuro, quando meu nome e meus ensinamentos atingirem todas as nações. Ou, todas elas me aceitarem, unirem-se se tornando uma só na obediência da Lei do Amor e constatem onde está a VERDADE, a qual só será reconhecida quando houver paz e união entre os povos.

Pesquisa e redação de hcmessias

 

 

A vida futura - II

Quando Pilatos perguntou a Jesus se Ele era Rei, o Mestre respondeu-lhe:

“TU O DISSESTE, SOU REI, mas tenho dito o que é verdade: “meu reino não é desde mundo”. No entanto, Pilatos e aqueles que na verdade eram a maioria, não tinham ouvidos de ouvir, não entendiam/ não sabiam que havia outro mundo, ou seja, o Mundo Espiritual onde Jesus se considerava Rei.  Por isso, Pilatos e a maioria dos ignorantes, continuaram a entender que Jesus seria Rei em Israel/ seria Rei do mundo numa época em que, além de tudo, Roma queria dominar a humanidade.  

NO ENTANTO, Jesus chegou a dizer: “

“Não nasci neste mundo a não ser para prepará-los para a vida futura, ou seja, para após a morte do corpo, já que todos possuem espírito, e que o espírito não morre, e que ao morrer, da carne nada se leva e nem de matéria alguma para a vida futura.”

TANTO QUE MAIS TARDE, nas Suas pregações, ensinou a pluralidade dos mundos onde há planetas mais evoluídos para o deleite dos merecedores por serem bons espíritos.

Poderia considerar que havia, sem dúvida, uma realeza terrena de Jesus, mas somente enquanto Ele estava por aqui trazendo a boa nova para informar que a vida continua depois da morte.

Faltou atenção daquele povo, eis que profecias antigas vinham anunciando que um dia viria um salvador, enviado por Deus, portando grandes poderes, mas quem ouviu não compreendeu que tipo de homem seria esse e de que forma atingiria Seus objetivos. Achavam que rei só nasce em berço milionário e não um pobretão numa manjedoura; filho de um carpinteiro, porém poderoso.

 

UMA PARTE DOS JUDEUS acreditava sim, na existência de anjos achando-os privilegiados da criação, mas não acreditavam que homens da terra poderiam, na VIDA FUTURA, tornarem-se anjos e partilhar da felicidade deles.

Segundo eles, a obediência às leis de Deus era recompensada com bens terrenos e com as vitórias sobre seus inimigos.

FALANDO NA REALEZA DE JESUS, como dito acima, pode-se dizer que na Terra também Ele poderia ser chamado de Rei, pois nem sempre esse título implica um poder político temporal de que os reis da Terra possuíam. Hoje Ele é realmente nosso Rei.

QUANDO FALAMOS “TEMPORAL” estamos nos referindo à Terra, eis que em planetas densos e grosseiros como o nosso, os habitantes sofrem a ação do tempo e do espaço. Na vida espiritual não existe tempo nem espaço; tudo se concentra no mesmo ponto onde tudo é presente; não há passado---; não há futuro---; não há distância entre um lugar e outro porque os espíritos, desde os mais ou menos evoluídos se transportam pelo pensamento. A vida fora da matéria é a própria VIDA FUTURA---!

EVIDENTEMENTE Deus compreende que a luta dos homens nos empreendimentos terrenos é necessária, pois que a lei do progresso é Lei da Natureza. O que Ele não quer é que se dê maior importância a isso do que a VIDA FUTURA, de resto, tudo aqui, um dia vai virar pó.

DEUS NÃO CONDENA os gozos terrenos; não condena o uso das coisas materiais prazerosas, o que Ele condena são os abusos, os exageros, e os prazeres gozados na intenção de fazer o mal; e que não se dê preferência e maior valor a eles do que à VIDA FUTURA.

 

 

A vida futura - I

Os reis e autoridades da época de Jesus passaram a temê-lo por terem recebido notícias sobre os invencíveis poderes que tinha e dos grandes feitos que Ele realizava. Achavam que o Mestre era um temido revolucionário com incalculável força de domínio, do povo e do mundo, não percebendo que Ele pregava o desprendimento da matéria e das riquezas, especialmente nas instituições religiosas, o que era o mais valoroso bem de todo o povo judeu. Poder e domínio material imperavam na alma das gentes . Suas instituições religiosas tinham esse objetivo, mas pouco possuíam de interesse na espiritualidade porque ignoravam a existência de uma vida futura (após a morte). Desconheciam o céu; o paraíso; a eternidade do espírito e igualmente a pluralidade mundos.

AS INFORMAÇÕES sobre os poderes do Mestre chegaram aos poderosos por intriga dos sacerdotes que também O temiam pelos mesmos motivos.

ENTRE TODOS OS poderosos haviam também os juízes, e todos esses souberam  que o Mestre teria dito que era REI. Essa informaçãose espalhou venenosamente aumentando os temores dos ricos de bens e de poderes. Temiam perder tudo por causa da força e dos argumentos da elevada moral do Messias, já que este fazia coisas que ninguém, na Terra, tinha poderes de fazer; para eles eram coisas “miraculosas”; milagrosas como se diz ----!

HAVIA, AINDA, o sinédrio; era uma espécie de conselho chamado de suprema corte que operava em Israel. Composta de 71 membros era influenciada pelo poder político e pelos sacerdotes. Estes também ignoravam a vida futura que Jesus pregava.

 

CAIFÁS, chefe dos sacerdotes, juntamente com essa corte, da qual também participava, vendo que Jesus convencia parte das gentes, começaram a incitar o povo contra Ele para desmoralizá-Lo no intento de enfraquecê-Lo perante os que O ouviam e para tentar silenciá-Lo. Mas longe estavam de imaginar contra quem estavam lutando.

O IMPERADOR era Herodes Antipas; Pilatos era seu representante em Israel, um tipo de prefeito que tinha poderes de decisões delegadas pelo Rei.

TENDO PERCEBIDO que jamais conseguiriam calar Jesus, essas autoridades alimentaram a incitação do povo contra Ele para destruí-Lo com o apoio da populaça. Usaram argumentos covardes de formas a que o povo pensasse que o domínio de Jesus já que se dizia um homem de Deus, faria com que perdessem os bens terrenos---poder e riquezas---!

PARA OS JUDEUS, na época, o que lhes valia era possuir os bens da terra, já que por serem muito ignorantes nada sabiam da continuidade da vida pós-morte, ou seja, não entendiam o que significava a VIDA FUTURA, onde há os verdadeiros e valorosos bens que gozariam para a eternidade, caso fossem desapegados da matéria e agissem com benevolência e paz de uns com os outros.

JESUS, PERCEBENDO que os judeus não tinham alcance de compreensão, não insistiu e nem detalhou o significado de VIDA FUTURA. Indagado por Pilatos, Jesus disse: “Sim, sou REI, mas não deste mundo.

(continua...)

 

 

 

Viajantes

De muitos viajantes tiveste notícia da glória que ostentavam na Terra.

Pompeavam adornos de alto preço e chamavam-se príncipes.

Brandiam armas sanguinolentas e faziam-se chefes.

Mostravam brasões e manejavam a autoridade.

Haviam mulheres primorosamente vestidas e atuavam no pensamento dos ditadores alterando a sorte das multidões.

Entretanto, apenas viajavam no caminho dos homens...

Outros muitos conheceste de perto.

Urdiam golpes de inteligência e dirigiam enormes comunidades.

Sobraçavam livros famosos e tornavam-se mestres.

Amontoavam dinheiro e erguiam-se poderosos.

Exibiam louros da mocidade e articulavam aventuras e sonhos.

Contudo, também estavam em viagem...

 

Se eram bons ou maus, justos ou injustos, realmente não sabes, porque as verdadeiras contas de cada um são examinadas além...

No entanto, não ignoras que nem o poder e nem o encargo, nem a juventude e nem o ouro, nem a fama e nem a ciência lhes conferiram qualquer privilégio de fixação.

Todos passaram, uns após outros...

Pensa nisto e recorda que te encontras no mundo igualmente em viagem.

No último dia da grande romagem nada carregarás contigo do que temporariamente desfrutas, a não ser aquilo que fizeste e colocaste em ti mesmo.

Ninguém te aconselha a fazer da existência o culto inveterado da morte, mas é imperioso que caminhes na convicção de que a vida prossegue...

Vive, pois, de tal modo que todos aqueles que convivem contigo possam, mais tarde, lembrar-te o nome como quem abençoa a presença da fonte ou agradece a passagem da luz.

Chico Xavier

 

 

Desobediência

Na submissão aos ensinamentos de Jesus, poucos dão primazia à prece pensada no diálogo com Deus. Isso ocorrendo no recôndito solitário do quarto, as vozes da alma agradecem ao Criador por incontáveis dádivas que nos presenteia a todo momento. São bênçãos que agraciam nossos dias e reforçam o Espírito para o enfrentamento das vicissitudes da vida.

Tal forma de comunicação com o Poderoso, converte-se em processo ou operação que consiste na reunião de elementos diferentes, concretos ou abstratos, e fundi-los num todo coerente. Coerência que se dá na conclusão de que mais vale um pensamento sincero, do coração, dirigido diretamente a Deus, que mil orações repetitivas, falações fastidiosas repisando sempre as mesmas idéias e com terminologias decoradas, despovoadas de quaisquer utilidades e de falsos efeitos pela ausência de causas nobres e esperança vazia de felicidade. Acresça-se aí, as dispensáveis atividades simbólicas de adoração ou idolatrias de míticas imagens sem vida.

Assim, também, falsas bajulações endeusando homens comuns, igualmente pecadores, revestidos de ricas roupagens e representações, como se fossem heróis salvadores de almas. São teatros que em nada ajudam nem consolam pessoas simples e desavisadas que continuam sem explicações para as dores que açoitam suas dignidades e enfraquecem sua fé. Por ignorância chegam a pensar mal de Deus; é a falta de esclarecimentos; blasfemam e ofendem diante da

 

incompreensão que sangra suas almas, sempre pairando dúvidas em suas mentes.

Os dirigentes religiosos, ainda mais fracos e desmoralizados se tornam, como vendilhões do templo, ao permutar palavras divinas por vis metais. Altercam, usurpam bens que os fiéis com suor arrecadam, na promessa de, com riquezas, serem perdoados pecados. É grave desobediência à Ordem Cristã que diz: “Dai de graça o que de graça recebeste”, Assim claramente disse o nosso único e verdadeiro guia, Jesus Cristo, nosso amado Mestre. Tudo aquilo que fuja dos Seus ensinamentos e preceitos é adultério às Leis de Amor e da Lei do progresso.

Quem queira conquistar a Verdade Libertadora, salientada e patenteada por Cristo, faz reflexão sobre isso e parte em busca de verdades justas e esclarecedoras.

No entanto, também é agradável a Deus que as pessoas e instituições religiosas unam-se, amem-se, ajudem-se mutuamente, desprezando concorrências entre si e exigindo esse mesmo respeito dos seus seguidores. Criticas são erros. Verdades devem ser mostradas com seriedade. Esse é o exemplo de Amor que o Nazareno nos deixou.

hcmessias

 

 

Céu

Aflitiva e longa tendo sido a nossa viagem multimilenária, através da reencarnação, a fim de que venhamos a entender o conceito de Céu.

Entre os chineses de épocas venerandas, afiançávamos que a imortalidade era a absoluta integração com os antepassados.

Na Índia bramânica, admitíamos que o éden fosse a condição privilegiada de alguns eleitos na impureza intocável dos cimos.

No Egito remoto imaginávamos que a glória, na esfera espiritual, consistisse na intimidade com os deuses particulares, ainda mesmo quando se mostrassem positivamente cruéis.

Na Grécia antiga supúnhamos que a felicidade suprema, além da morte, brilhasse no trono das honrarias domésticas.

Com gauleses e romanos, incas e astecas acreditávamos que o céu fosse região deleitosa, em que Deus teologicamente transformado em caprichoso patriarca, vivesse condecorando os filhos oportunistas que evidenciassem mais ampla inteligência, no campeonato da adulação.

 

De existência a existência, entretanto, aprendemos hoje que a vida se espraia triunfante em todos os domínios universais do sem-fim; que a matéria assume estados diversos de fluidez e condensação; que os mundos se multiplicam infinitamente no plano cósmico; que cada espírito permanece em determinado momento evolutivo, e que por isso o céu, em essência, é um “estado de alma” que varia conforme a visão interior de cada um.

É por esse motivo que Allan Kardec pergunta e responde:

--- Nessa imensidade ilimitada, onde está o céu? Em toda parte. Nenhum contorno lhe traça limites. Os mundos superiores são as últimas estações do seu caminho, que as virtudes franqueiam e os vícios interditam

E foi, ainda, por essa mesma razão que, prevenindo-nos para compreender as realidades da natureza, no grande porvir, ensinou-nos Jesus, claramente:

“ O Reino de Deus está dentro de vós”

Chico Xavier

 

 

 

Na luz da reencarnação

Trazes hoje as vísceras doentes, compelindo-te aos aborrecimentos de incessante medicação.

Elas, porém, se fizeram assim, à força de suportarem ontem os teus próprios abusos nos venenos da mesa.

Trazes hoje, o corpo mutilado, obrigando-te a movimentos de sacrifício.

Tens, no entanto, o carro físico desse modo por lhe haveres gasto, ontem, esse ou aquele recurso em corridas à delinqüência.

Trazes hoje o cérebro hebetado dificultando-te as expressões.

Mas isso acontece porque, ontem, mergulhavas a própria cabeça em clima de trevas.

Trazes, hoje, a carência material por sentinela de cada dia.

Contudo, ontem atolavas o coração no supérfluo, articulado com o pranto dos infelizes.

 

Trazes, hoje, na própria casa, a presença de certos familiares que te acompanham à feição de verdugos (espíritos raivosos, nossas vítimas de outras vidas).

Entretanto, são eles credores de ontem, que surgem, no tempo, pedindo contas.

Todos somos capazes de fazer o melhor, porquanto, pelas tentações e provas de hoje podemos avaliar o ponto de trabalho em que a vida nos impele a sanar os erros do passado, clareando o futuro.

Perfeição é a meta.

Reencarnação é o caminho.

E toda falha, na direção de obra perfeita, exige naturalmente corrigenda e recomeço.

Chico Xavier

 

 

 

Em oração e serviço

Não paralises o impulso do amor fraterno, diante dos companheiros que te parecem errados.

Aquele que carrega na praça o nome de malfeitor pode ser amanhã o apoio que te arrimes.

Reprovaste o motorista que se envolveu em grave desastre, e, ao vê-lo em posição difícil na estrada, propões-te, de início, lançá-lo à própria sorte, seguindo seu caminho como se nada visse.

Entretanto, vence a repulsão e assegura-lhe o socorro preciso.

É possível, seja ele, mais além, o amigo certo que te livrará de males maiores.

Viste com desprazer um homem público que se tornou repentinamente odiado à face de erros clamorosos que se viu na conjuntura de cometer ou endossar, na esfera administrativa, e, no momento justo de considerar-lhe as obras deficitárias, inclinas-te à censura.

Cala, porém, a crítica destrutiva, e pronuncia o verbo que lhe sirva de reconforto.

Provavelmente, muito breve será ele o interventor providencial na solução de teus problemas.

Conheces o rapaz transviado, autor de faltas, pela carência de educação com que foi rudemente

 

prejudicado, através do tempo e, ao surpreendê-lo embriagado na rua, dispões-te, instintivamente, a passar à distância dele.

Contudo, deixa que a bondade te inspire o coração e dá-lhe simpatia.

Pode acontecer, em futuro próximo, seja ele a pessoa indicada a salvar-te em amargos perigos.

Fitaste com desprezo a jovem menos feliz, que se arrojou a costumes indesejáveis por falta de assistência no lar em que se desenvolveu ao sabor dos próprios caprichos, e, encontrando-a enredada nas ceias da delinquência, tendes a incrimina-la com palavras condenatórias.

No entanto, reflete na compaixão e ampara-lhe o reajuste,

Talvez amanhã esteja ela no quadro de teus familiares mais queridos, por injunções de casamento.

Para isso, não te sintas superior. Lembra-te, acima de tudo, de que, pelas imperfeições que ainda trazemos, todos somos delinqüentes potenciais, e de que, se não vigiarmos em oração e serviço, junto das tentações que nos visitam as fraquezas, ainda hoje o lugar dos irmãos caídos pode ser igualmente o nosso.

Chico Xavier     

 

 

 

Sexo e Celibato

Respondendo minha opinião à uma consulta, assim me expressei:     

Deus não erra, concorda? Então, pensemos na lógica da lei da natureza sancionada por Deus= Se Ele resolvesse punir os que fazem sexo antes do casamento, imaginemos o que sobraria da humanidade, somando-se celibatários moças e rapazes? Quantos habitantes teria a Terra? O Criador determinou a multiplicação das raças. Como proliferar, calculando que desde o início dos povos homens e mulheres solteiros se relacionam? Deus sendo perfeito; inteligência, bondade e justiça supremas, condena à morte os nascidos de casais solteiros, se Ele mesmo sancionou a Lei Não Matar?

Não houvessem esses relacionamentos (solteiros x solteiras), em conseqüência, certamente triplicaria o número de estupradores e de pecados sexuais. Deus erraria, também, criando seres humanos sem desejos e atrações físicas? NÃO ! Ele não erra. Ele teve e tem propósitos para criar tal natureza nos seus filhos. Mas... Sim, erram os homens, com absurdas leis detendo, forçosamente, necessidades humanas, como fazem os digníssimos reis do Vaticano, seria o mesmo que proibir clérigos de fazer outras necessidades fisiológicas. Eles são homens iguais aos outros. Se houver pecado nisso, então esses pecados serão debitados aos homens (Papas) que, embora saibam interpretar a Lei Maior; ou seja, conhecem a VERDADE, pecam adulterando a Lei da Natureza Divina. Não estão enganados os que concluem ser esse o pior dos adultérios. Aliás, tudo o que fere a Lei da Natureza é adultério. Por quê? Porque a Lei da Natureza é a mesma Lei de Deus, e essa lei não deve ser adulterada. É perfeita. Simples, não é?

 

 Permitissem, os mandatários da Igreja, que os padres, sendo homens semelhantes aos outros, se casar e ter filhos, nem as pedofilias na Igreja existiriam. Um erro leva a outros. Entendo que Deus observa muito mais os corações dos homens, se são bons ou maus, e, consequentemente, se nas suas ações na sociedade nada fazem com intenção de praticar o mal. Tudo o que fizermos se não houver intenção de maldade, de prejudicar os semelhantes, é-nos permitido fazer. Claro que padres, assim como qualquer homem, devem ser punidos por abusos de crianças, ou, enfim, de inocentes que não atingiram a idade do discernimento, incluindo aí os maiores de idade, todavia mentalmente incapazes, por estarem no mesmo nível de crianças. Por isso, é justificável o sexo de homens e padres solteiros, e de mulheres também solteiras, desde que haja mútuo consentimento por saberem o que fazem e o que querem. Fora disso é crime. Nesse caso, vejo as relações plenamente permitidas pelo Criador. 

Abusar de pessoas idosas é o mesmo que de crianças. Muitos não molestam crianças, mas deixam no total abandono, nas suas casas, idosos da família, no desamor, sem assistência médica ou outras. Enfim, maltratadas. Tem a mesma gravidade por molestar crianças.

Jesus afirmou:

Não desejemos a outrem o que não queremos para nós.

É o que devemos observar.   

hcmessias

 

 

 

Pai

É natural que consideres o teu problema qual espinho terrível.

É justo que reconheças tua prova por agonia do coração.

Ergues súplice olhar no silêncio da prece e relacionas mecanicamente aqueles que te feriram.

É como se conversasses intimamente com Deus, apresentando-lhe vasto balanço de amarguras e queixas...

E o supremo Senhor cuidará realmente de ti, alimentando-se o passo...

Entretanto é preciso não  esquecer que Ele cuidará igualmente dos outros..

Lança mais profundo olhar naqueles que te ofenderam, conforme acreditas e compara tuas vantagens com as deles.

Quase sempre, embora, embora se entremostrem adornados de ouro e renome, nas galerias da evidência e da autoridade, são almas credoras de compaixão e de auxílio...

 

Traíram-te a confiança, contudo tombaram as malhas de pavorosos enganos; humilharam-te impunemente, mas adquiriram remorsos para imenso trecho da vida; dilaceraram-te os ideais, entretanto, caíram no descrédito de si próprios; abandonaram-te com inexprimível ingratidão todavia, desceram à animalidade e à loucura...

Não é possível que a luz do universo apenas te ampare, desprezando-os a eles que se encontram à margem de sofrimento maior.

Unge-te, assim, de paciência e compreensão para ajudar na obra divina, ajudando a ti mesmo.

Em qualquer apreciação, ao redor de alguém, recorda que o teu criador é também o criador dos que estão sendo julgados.

É por isso que Jesus, em nos ensinando a orar, revelou Deus como sendo o amor de todo o amor, afirmando, simples: “Pai nosso que estás nos céus.”

Chico Xavier

 

 

 

Missões

Aspiras a posição dos grandes administradores; entretanto não sopesas as responsabilidades que lhes requeimam a fronte, quais invisíveis anéis de fogo.

Anelas o renome dos grandes juízes, mas não sabes em quantas ocasiões padecem, agoniados para não caírem nos erros de consciência.

Desejas a fama dos grandes cientistas, contudo, não indagas quanto ao preço que pagam à disciplina para manterem fidelidade às suas obrigações.

Queres as vantagens dos grandes industriais, no entanto, desconheces a imensa luta em que se desgastam.

Abraça a atividade singela que o mundo te reservou, respeitando a importância da vida.

Se a experiência de sacrifício te chama a decifrar-lhe os segredos, lembra do alicerce que se esconde no solo, preservando a segurança da construção.

Se o apostolado familiar é a renúncia que te compete, recorda que não existem personalidades

 

notáveis entre os homens, sem o devotamento silencioso de mães e pais, professores e companheiros que se apagam pouco a pouco, a fim de que eles se levantem na evidência terrestre, à feição das obras-primas de estatuária (arte de criar estátua) em pedestais obscuros.

O arado que semeia é irmão da pena que escreve. 

A cozinha dedicada à química do alimento é outra face do laboratório consagrado à química das aplicações científicas.

Diante da lei, todas as tarefas do bem são missões de caráter divino.

Atende, pois, de coração alegre, ao dever que te cabe e, se ninguém da Terra dá conta de teus passos, ignorando-te a presença, nem por isso abandone o trabalho humilde que a vida te confiou, na certeza de que Deus é também o grande anônimo, a ensinar-nos, na base de toda a sabedoria e de todo o amor, que o mais alto privilégio é servir e servir.

 

 

 

Sexo e Celibato

Respondendo minha opinião à uma consulta, assim me expressei:     

Deus não erra, concorda? Então, pensemos na lógica da lei da natureza sancionada por Deus= Se Ele resolvesse punir os que fazem sexo antes do casamento, imaginemos o que sobraria da humanidade, somando-se celibatários moças e rapazes? Quantos habitantes teria a Terra? O Criador determinou a multiplicação das raças. Como proliferar, calculando que desde o início dos povos homens e mulheres solteiros se relacionam? Deus sendo perfeito; inteligência, bondade e justiça supremas, condena à morte os nascidos de casais solteiros, se Ele mesmo sancionou a Lei Não Matar?

Não houvessem esses relacionamentos (solteiros x solteiras), em conseqüência, certamente triplicaria o número de estupradores e de pecados sexuais. Deus erraria, também, criando seres humanos sem desejos e atrações físicas? NÃO ! Ele não erra. Ele teve e tem propósitos para criar tal natureza nos seus filhos. Mas... Sim, erram os homens, com absurdas leis detendo, forçosamente, necessidades humanas, como fazem os digníssimos reis do Vaticano, seria o mesmo que proibir clérigos de fazer outras necessidades fisiológicas. Eles são homens iguais aos outros. Se houver pecado nisso, então esses pecados serão debitados aos homens (Papas) que, embora saibam interpretar a Lei Maior; ou seja, conhecem a VERDADE, pecam adulterando a Lei da Natureza Divina. Não estão enganados os que concluem ser esse o pior dos adultérios. Aliás, tudo o que fere a Lei da Natureza é adultério. Por quê? Porque a Lei da Natureza é a mesma Lei de Deus, e essa lei não deve ser adulterada. É perfeita. Simples, não é?

 

 Permitissem, os mandatários da Igreja, que os padres, sendo homens semelhantes aos outros, se casar e ter filhos, nem as pedofilias na Igreja existiriam. Um erro leva a outros. Entendo que Deus observa muito mais os corações dos homens, se são bons ou maus, e, consequentemente, se nas suas ações na sociedade nada fazem com intenção de praticar o mal. Tudo o que fizermos se não houver intenção de maldade, de prejudicar os semelhantes, é-nos permitido fazer. Claro que padres, assim como qualquer homem, devem ser punidos por abusos de crianças, ou, enfim, de inocentes que não atingiram a idade do discernimento, incluindo aí os maiores de idade, todavia mentalmente incapazes, por estarem no mesmo nível de crianças. Por isso, é justificável o sexo de homens e padres solteiros, e de mulheres também solteiras, desde que haja mútuo consentimento por saberem o que fazem e o que querem. Fora disso é crime. Nesse caso, vejo as relações plenamente permitidas pelo Criador. 

Abusar de pessoas idosas é o mesmo que de crianças. Muitos não molestam crianças, mas deixam no total abandono, nas suas casas, idosos da família, no desamor, sem assistência médica ou outras. Enfim, maltratadas. Tem a mesma gravidade por molestar crianças.

Jesus afirmou:

Não desejemos a outrem o que não queremos para nós.

É o que devemos observar.   

hcmessias

 

 

 

Reverência pela vida

Nesses dias em que assistindo as imagens televisivas de uma maratona, somos surpreendidos com cenas de destruição e morte, por explosões de bombas...

Nesses dias em que, por vezes, nos parece que o homem esqueceu que é um ser espiritual, que foi criado e é sustentado por amor...

Nesses dias em que o homem parece ter enveredado pelos caminhos do desamor e da insensatez, verificamos que o maior investimento deve ser dirigido à educação das crianças.

Sim, às gerações novas que ora despontam, crivadas de ideais de bondade, beleza e amor.

Basta olharmos nos olhos desses pequenos seres para descobrir o brilho das estrelas e o mistério das almas enobrecidas.

E são tantas pela Terra, espalhadas pelos cinco continentes, falando línguas diferentes, movendo-se em meio a expressões culturais diversas, mas com um sentimento em comum: o amor.

Amor que se expressa das formas mais inusitadas, como a daquela menina de oito anos que viu a colega, na escola, matar uma borboleta.

Ver destroçada a vida de uma beleza tamanha, uma vida que nada mais fazia senão embelezar esse imenso mundo de Deus, com suas cores e seu voo gracioso, a fez tomar uma decisão.

Em pedaços de papel, desenhou o ser alado que acabara de perecer e escreveu na frente: S O S borboleta. No verso, em letras grandes: Salve a natureza.

E saiu a distribuir os seus bilhetinhos pela escola.

Ao sabermos do fato, recordamo-nos do grande

 

profeta das selvas, Albert Schweitzer e sua reverência pela vida.

Reverência pela vida que queria dizer respeito a toda e qualquer vida: a vida humana, em primeiro lugar, sem dúvidas, mas também a vida animal, e até a vida vegetal.

Escreveu ele que um homem é verdadeiramente moral somente quando ajuda a toda vida no que pode e quando se esquiva de prejudicar qualquer ser vivente.

Não pergunta em que medida esta ou aquela vida merece seu interesse e simpatia, se tem ou não tem valor, nem indaga se em que extensão ela é capaz de reagir.

A vida como tal é que lhe é sagrada. Um homem assim não arranca as folhas das árvores, nem as flores, e toma cuidado para não esmagar um inseto.

Se, no verão, trabalha à luz de uma lâmpada, conservará fechada a janela e respirará o ar abafado e quente, para não ver insetos e mais insetos caírem com as asas chamuscadas.

Não tem medo de que se riam dele como de um sentimental. O destino de todas as verdades é serem objeto de escárnio, antes de serem reconhecidas pelas massas.

O essencial é que o homem nunca permita que sua sensibilidade se embote e caleje, ou que perca a delicadeza para com tudo que vive.

Reverência pela vida! Abracemos essa causa.

Momento Espírita

 

 

 

Nas leis do amor

Se alguém te fala em descanso inútil depois da morte, pensa nos que sofrem por amor na experiência terrestre. Indaga das mães devotadas se teriam coragem de relegar os filhos delinquentes à solidão da masmorra...

Preferem chorar na pocilga do cárcere trabalhando por eles a morar no paraíso com o peito rebentado de lágrimas...

Pergunta aos pais afetuosos se pediriam a forca para os filhos comprometidos em débitos insolúveis.

Escolhem os trabalhos forçados de modo a vê-los recuperados, renunciando aos prêmios que a sociedade lhe destine à honradez.

Inquire da esposa abnegada se deixaria o companheiro enredado à loucura para brilhar num desfile de santidade..

Disputará as vigílias do manicômio para servi-lo fugindo aos louros da praça pública.

Interroga do amigo verdadeiro se deixará o amigo confiante em dificuldade.

Aceitará partilhar-lhe as provações recusando os privilégios com que o mundo lhe acene.

 

Isso acontece na \Terra onde o amor ainda se mistura  ao egoísmo, qual o ouro perdido nos resíduos sem valor que ficam no solo.

Para além das cinzas do túmulo há paz de consciência e alegria profunda no dever nobremente cumprido, mas, se te afeiçoa à bondade, e à renúncia, poderás, quando quiseres, continuar auxiliando os entes amados que aprendeste a velar e querer, ou prosseguir exaltando os ideais e as tarefas edificantes que abraças.

À medida que penetramos os segredos do amor puro, vamos reconhecendo que ninguém pode ser realmente feliz sem fazer a felicidade alheia no caminho em que avança.

O próprio Criador determinou que a noite se cobrisse de estrelas e que o espinheiral se levantasse recamado de rosas.

Trabalharemos e sofreremos, assim, por amor, pelos séculos adiante, ajudando-nos uns aos outros a erguer a felicidade de nosso nível até que possamos entrar, todos juntos na suprema felicidade que consiste em nossa união com Deus para sempre.

Chico Xavier 

 

 

 

Exames

A dor é agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral.

O sofrimento é fotógrafo oculto.

Mostra os mais íntimos aspectos da personalidade, situando-os a descoberto.

Aclara os menores impulsos do coração, deixando-os à mostra.

Em razão disso, cada problema que te procura é semelhante ao trabalho de análise dirigida, como que a radiografar-te certas zonas do ser, de modo a verificar-lhe o equilíbrio.

Cada provação poderá ser comparada a um banho de substâncias químicas, testando-te idéias e sentimentos, para definir-lhes a sanidade.

A vida, expressando a sabedoria divina, observa cada um de nós, diariamente, examinando-nos o possível valor a fim de valorizar-nos.

Cultura nobre granjeia tarefas enobrecidas.

 

Virtude alcança merecimento.

Quem aprende pode ensinar.

Quem semeia o melhor, adquire o melhor. .

Quem ajuda sem recompensa colhe apoio espontâneo.

Em todas as borrascas e provações, adversidades e sombras, permanece fiel ao bem, no serviço incansável, para que o bem te revele através dos outros.

Não consultes a palavra impossível, no dicionário da experiência. Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda a criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame na hora da crise.

Chico Xavier

 

 

 

Na escola da vida

De alma despedaçada, observas os semelhantes, considerados na Terra, em faltas e culpas maiores que as tuas.

De muitos deles tens notícias que assombram, e sabes de outros muito positivamente estirados na delinqüência.

Agitam-se, alguns, por ignorância, sobre as tenazes do crime.

Vários conhecem que amargas conseqüências, recolherão, mais tarde, e, apesar disso rendem-se paralisados às garras da tentação.

Declaram-se outros adeptos da virtude e rolam na crueldade.

E outros ainda, que te animavam a fé permanecem na retaguarda entregues ao desespero.

Junto deles há quem diga:

“São almas paralisadas, insensíveis”.

E há quem reforce:

 

São feras em forma humana”.

Entretanto, ainda mesmo te arroles entre as vítimas, carregando o peito dilacerado, não ergas a voz para persegui-los. Estão marcados em si mesmos pelo remorso que trazem no peito.

Não é necessário que te aproximes com chicotes para ferir—lhes a carne, além de sitiados na dor do arrependimento, quase sempre transitam em prisões de amarguras ou respiram exilados do carinho doméstico, sorvendo lágrimas de aflição.

Em lugar de fel e desprezo, dá-lhes amor e esperança, a fim de que despertem a vontade para o campo do bem.

Diante de todos eles, nossos irmãos enganados na sombra, abençoa e ora... E se te agridem, desvairados e inconscientes, abençoa e ora de novo, na certeza de que Deus a ninguém abandona e, ainda mesmo para os filhos mais depravados, providenciará reajuste através da reencarnação, que é a escola da vida, a levantar-se, divina, do bendito colo de mãe.

 

 

 

O momento da morte

Já pensaste na paz do seu último dia na Terra?

Nesses olhos nublados de pranto, num corpo lavado pelo copioso suor da agonia, gangrenado e onde os órgãos rebeldes, em conflito, são centros das mais violentas e rudes dores, existe todo um amontoado de mistérios indecifráveis para aqueles que ficam.

Nesses rápidos minutos, um turbilhão de pensamentos represa-se nesse cérebro esgotado pelos sofrimentos...

O Espírito, no limiar do túmulo, sente angústia e receio; e, nos estertores de sua impotência vê, numa continuidade assombrosa de imagens movimentadas, toda a inutilidade das ilusões da vida material. Todas as suas vaidades e enganos tombam furiosamente,

 

como se um ciclone impiedoso os arrancasse do seu íntimo. E os que somente para esses enganos viveram sentem-se, na profundeza de suas consciências, como se atravessassem um deserto árido e extenso; todos os erros do passado gritam nos seus corações, todos os deslizes se lhes apresentam, e nessa quietude aparente de uns lábios que se cerram no doloroso ricto da morte, existem brados de blasfêmia e desesperação que não escutais em vosso próprio benefício.

Para esses espíritos não existe a paz do último dia. Amargurados e desditosos, lançam ao passado o olhar e reflexionam: -- Ah! Se eu pudesse, voltaria no tempo. 

(Emmanuel, Francisco Candido Xavier)

 

 

 

Cada existência

Cada existência é como se retivesses milenárias esperanças procurando explodir, e, por essa razão, sofres a impossibilidade transitória de alcançar o ideal a que te propões.

Queres realizar os melhores sonhos, aspiras o edificante estudo do Universo, anseias atingir as culminâncias da ciência e da arte, atormentas-te pela aquisição da felicidade e choras pela integração da própria alma no amor supremo...

Entretanto, quase sempre tens ainda o coração preso à dívida, à feição do diamante engastado ao cascalho.

Há problemas que solicitam toda uma existência de renúncia constante, para que o fio do destino se purifique e se desembarace.

À vista disso, não desertes da prova que te segrega, temporariamente, na grande tribulação.

O lar, pejado de sacrifícios, a família consangüínea a configurar-se por fornalha ardente, a viuvez

 

expressando exílio, a obrigação qual coleira atada ao pescoço, o compromisso em forma de algema e a moléstia semelhando espinho na própria carne constituem acertos de contas de longo prazo, em prestações, para que a liberdade nos felicite.

Resgata, pois, sem revolta, o próprio caminho.

Enquanto há inquietação na consciência, há resto a pagar.

Agradece, assim, as dificuldades e as dores que te rodeiam.

Cada existência, no plano físico, pode ser um passo adiante, que te projete na vanguarda de luz.

Misericórdia na Justiça divina, consolações indefiníveis, braços amigos, diretrizes renovadoras e auxílio constante não te faltam, em tempo algum; contudo, está em ti mesmo aceitar, adiar, reduzir, facilitar ou agravar o preço da tua libertação.

 

 

 

Quitação

Todas as contas a resgatar pedem relação direta entre credores e devedores.

É por isso que te vês, frequentemente, na Terra, diante daqueles a quem deves algo.

No lar ou nas linhas que o marginam é fácil reconhecê-los, quando entregas desinteresse e dedicação, recolhendo aspereza e indiferença.

Muitas vezes, trazem nomes queridos no recinto doméstico e assemelham-se a impassíveis verdugos aprisionando-se o coração nas grades do sofrimento.

Em muitos lances da estrada, são amigos a quem te dás, sem reserva, e que te arrastam a dificuldades de longo curso.

Em várias ocasiões, são pessoas das quais enxugaste as lágrimas, situando-as na intimidade da própria vida, e que, de inesperado, te agridem a confiança com as pedras do desapreço.

Noutras circunstâncias, são companheiros de

 

experiência que, de súbito, se transformam em adversários gratuitos de teu caminho, hostilizando-te em toda parte.

Entretanto, se defrontado por semelhantes problemas, é indispensável que te reforces de amor e paciência, tolerância e serenidade para desfazeres a trama da incompreensão.

Guarda a consciência do dever lealmente cumprido e, haja o que houver, releva os golpes que com que te firam, ofertando-lhes o melhor sentimento, a melhor idéia, a melhor palavra e a melhor atitude.

Água cristalina, pingando gota à gota, converte o vaso de vinagre em vaso de água pura.

E, se depois de todos os teus gestos de fraternidade e benevolência, ainda te perseguem ou te injuriam, abençoa-os em prece continua adiante, fiel a ti mesmo, na certeza de que humildade, na hora da crise é nota de quitação.

Chico Xavier

 

 

 

Encontros espirituais durante o sono

- Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono?

- Sim, e muitas outras que pensam não se conhecerem se encontram e conversam. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. O fato de visitardes, durante o sono, amigo, parentes, conhecidos, pessoas que vos podem ser úteis, é tão frequente que o realizais quase todas as noites

  • Qual pode ser a utilidade dessas visitas noturnas, se não as recordamos?

    - Ordinariamente, ao despertar, resta uma intuição que é quase sempre a origem de certas ideias que surgem espontaneamente, sem que se possa explicá-las, e não são mais que as ideias hauridas naqueles colóquios.

    - O homem pode provocar voluntariamente as visitas? Pode, por exemplo, dizer ao adormecer: “Esta noite quero encontrar-me em espírito com tal pessoa; falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?”
    - Eis o que se passa: o homem dorme, seu Espírito desperta, e o que o homem havia resolvido o Espírito está, muitas vezes, bem longe de o seguir, porque a vida do homem interessa pouco ao Espírito, quando ele se
 
  • liberta da matéria. Isto para os homens já bastante elevados, pois os outros passam de maneira inteiramente diversa a sua existência espiritual: entregam-se às paixões ou permanecem em inatividade. Pode acontecer, portanto, que, segundo o motivo que se propôs, o Espírito vá visitar as pessoas que deseja: mas o fato de o haver desejado quando em vigília não é razão para que o faça.

    - Certo número de Espíritos encarnados pode então se reunir e formar uma assembleia?

    - Sem nenhuma dúvida. Os laços de amizade, antigos ou novos, reúnem assim, frequentemente, diversos Espíritos que se sentem felizes de se encontrar.

    Comentário de Kardec: Pela palavra “antigos” é necessário entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Trazemos ao acordar uma intuição das ideias que haurimos nesses colóquios ocultos, mas ignoramos a fonte.

    O Livro dos Espíritos

  • Alllan Kardec
  • Cap 8 - Emancipação da alma

 

 

 

De ânimo firme

É possível estejas descobrindo o que não esperavas.

Construções que supunhas de ouro, acabaram em resíduos de pedra.

Promessas acalentadas por muitos anos, parecem-te agora rematadas mentiras.

Afetos, julgados invulneráveis, abandonaram-te o passo, quando mais necessitavas de apoio.

Surpreendeste a incompreensão nos companheiros mais nobres e colheste amargos problemas nos próprios filhos que viste crescer ao calor do teu corpo.

Ruíram aspirações, lembrando preciosos vasos quebrados.

Sonhos desfizeram-se, de improviso, como se ventania arrasadora te devastasse a existência.

Apesar de tudo, porém, renova-te a cada instante, e caminha incessantemente, arrimando-te a fé viva.

Na Terra ou além da Terra, a soma das lutas que carregamos reúne as parcelas dos compromissos assumidos, junto à bolsa do tempo.

Aflição de hoje, dívidas do ontem.

Merecimento de agora, crédito de amanhã.

 

Banha as mais íntimas energias nas torrentes do amor puro que compreende e edifica sempre; veste a armadura do trabalho que aprimora e sublima, e sigamos à frente, honrando a nossa condição de almas eternas.

Nada tendo e tudo possuindo...

Sozinhos e ao mesmo tempo com todos.

Chorando jubilosos e suando contentes...

Atormentados e tranqüilos...

Desfalecentes e refeitos...

Dilacerados e felizes...

Batidos e levantados...

Morrendo cada dia para reviver no dia seguinte, em plano superior...

E, atingindo os marcos do túmulo, de partida para a luz espiritual se viveste amando e perdoando, purificando e servindo, encontrarás em ti mesmo a flama da alegria, ressurgindo do sofrimento, como a glória solar renascendo das trevas.

Chico Xavier

 

 

 

Tabernáculo

Tabernáculo---muitos possuem um em suas casas. E todos o tem dentro de si.

O tema não só se prende ao significado da terminologia. No entanto, esclareço que tabernáculo significa santuário portátil. Igrejinha onde os hebreus guardavam a arca da Aliança quando os israelitas moravam no deserto. Objetos sagrados eram lá guardados. No templo judaico tabernáculo é lugar recôndito (encoberto, oculto) ao qual só os sacerdotes tinham acesso. Chamam, também, de pequena capela, sacrário, gruta, altar, balcão oratório com imagens, pequeno santuário.

Tabernáculo de Maria diz-se ao ventre da Santa Mãe, altar interior onde gerou Jesus.  

Somos um pequeno tabernáculo porque o temos dentro de nós.

Quando meditamos, oramos, pensamos em Deus e conversamos com Ele, abre-se em nosso íntimo real, nossa alma É no coração o templo divino por onde Deus entra nos ouve, nos sente, capta pedidos, agradecimentos e abençoa.

Minha gente, quando se pensa, se faz ou se fala impuridades, estamos imundiciando nosso templo por estar prejudicando alguém. Às vezes julgamos alguém como pior que nós. Nos defendemos em justificativas infundadas com as quais, talvez, enganemos os outros, mas não Deus. Criticando, e/ou discriminando classes sociais, cor, raça, sexo, moral, políticos, profissionais, ou autoridades que julgamos imperfeitos e injustos, nos achamos cheios de razões e motivos. Deus sendo sinônimo de AMOR, de infinita bondade e compreensão, não nos vê como inocentes. Ferindo a Lei da Natureza ferimos a Lei Divina, pois, Deus está em tudo; Ele é natureza. Quando ofendemos o próximo, não é ele que agravamos, é Deus que recebe a agulhada do veneno que injetamos. Deus é

 

o primeiro a ser atingido porque costuma estar no santuário; tabernáculo que está em nós. Nosso interior estando sujo vertem enfermidades que assolam nosso corpo e até nos leva à morte. Conforme a gravidade do erro é a conseqüência da doença. Daí pergunta-se: Por que eu? Por que nem todos sofrem igual a mim? É notório e popular que ninguém compreende a alma humana---. É fácil entender....!

O homem querendo moralizar-se, tenta faxinar o templo íntimo. Se conseguir, é feliz facilitando a entrada de anjos ao culto da alma.

Há aquele que expõem belas virtudes. Exteriormente é ótima pessoa.  Se sofre um grande mal, pessoas se surpreendem dizendo que ele não merece o que sofre e não entendem. Daí pecham e julgam Deus. Não conseguimos ver se a Igrejinha dos outros está limpa. Tem pessoas que, aparentemente, são certinhas para com todos, mas secretamente guardam em si terrível ódio ou fome de vingança de alguém lhe desejando males. Não perdoam. Ou tem doentia inveja corroendo-lhe a alma. Mantém isso em segredo a vida toda. Ninguém percebe. Mas aos poucos grave doenças se desenvolvem em órgãos vitais De Deus nada está oculto. Os espíritos, maldosamente chamados diabos. veem nosso interior. Aproveitam-se e sobreexcitam más agitações levando suas vítimas ao desequilíbrio. Induzem-nos ao homicídio, ao suicídio e outros crimes. Muitos surpreendem-se com o indivíduo que se pensava normal, e, de repente, toma de uma arma e sai matando inocentes,.

Façamos reflexão e reforma íntima purificando nossos tabernáculos e expurgando dali o pior inimigo que somos nós mesmos.

hcmessias

 

 

 

Nas leis do amor

Se alguém te fala em descanso inútil depois da morte, pensa nos que sofrem por amor na experiência terrestre. Indaga das mães devotadas se teriam coragem de relegar os filhos delinqüentes à solidão da masmorra...

Preferem chorar na pocilga do cárcere trabalhando por eles a morar no paraíso com o peito rebentado de lágrimas...

Pergunta aos pais afetuosos se pediriam a forca para os filhos comprometidos em débitos insolúveis.

Escolhem os trabalhos forçados de modo a vê-los recuperados, renunciando aos prêmios que a sociedade lhe destine à honradez.

Inquire da esposa abnegada se deixaria o companheiro enredado à loucura para brilhar num desfile de santidade..

Disputará as vigílias do manicômio para servi-lo fugindo aos louros da praça pública.

Interroga do amigo verdadeiro se deixará o amigo confiante em dificuldade.

Aceitará partilhar-lhe as provações recusando os privilégios com que o mundo lhe acene.

 

Isso acontece na \Terra onde o amor ainda se mistura  ao egoísmo, qual o ouro perdido nos resíduos sem valor que ficam no solo.

Para além das cinzas do túmulo há paz de consciência e alegria profunda no dever nobremente cumprido, mas, se te afeiçoa à bondade, e à renúncia, poderás, quando quiseres, continuar auxiliando os entes amados que aprendeste a velar e querer, ou prosseguir exaltando os ideais e as tarefas edificantes que abraças.

À medida que penetramos os segredos do amor puro, vamos reconhecendo que ninguém pode ser realmente feliz sem fazer a felicidade alheia no caminho em que avança.

O próprio Criador determinou que a noite se cobrisse de estrelas e que o espinheiral se levantasse recamado de rosas.

Trabalharemos e sofreremos, assim, por amor, pelos séculos adiante, ajudando-nos uns aos outros a erguer a felicidade de nosso nível até que possamos entrar, todos juntos na suprema felicidade que consiste em nossa união com Deus para sempre.

Chico Xavier 

 

 

 

O caminho certo

Alguém sabiamente escreveu: Se você não sabe para onde quer ir, nenhum caminho é o certo.

É incrível que alguém não saiba para onde quer ir. Isso só pode acontecer com quem seja mentalmente incapaz. No entanto, esse alguém tem pais ou responsáveis por sua vida. Aquele que seja tutor ou curador de um incapaz, o conduz assistindo e garantindo sua subsistência.

Se analisarmos friamente, concluiremos que somos incapazes quando se trata de sermos dirigidos por caminhos certos quando se trata do nosso futuro destino. Refiro-me ao destino, mas não do corpo, pois esse, todo mundo sabe qual é seu final. Em raros casos, o ser humano sabe que possui alma. E grande parte das pessoas acreditam que a alma, chamada espírito, nunca morre, mas muito poucos estudam sobre a matéria e tem certeza do que acontecerá após a morte do corpo. Um outro tanto de gente, confia na existência de um anjo da guarda que está ao seu lado desde que nasce, ou antes mesmo de vir à vida corporal. Esse anjo procura induzir cada pessoa ao caminho do bem, da intelectualidade e da necessidade de cada um corrigir-se moralmente para que tenha destino feliz após o decesso do corpo. Ele nos fala por palavras silenciosas que brotam como idéias que parecem nos surgir do nada. Mas o “nada” não existe. Logo, temos a certeza que muitos dos pensamentos são mensagens de uma alma iluminada que está ao nosso lado. Quando temos pensamentos positivos e saudáveis, entendemos que a intuição vem de alguém bondoso que não enxergamos. Poucas vezes damos ouvidos a esse amigo que nos fala. Se somos desobedientes e não damos valor ao que nos diz, ele não insiste porque Deus não nos tira a

 

liberdade de escolher nossos caminhos, mesmo que esses caminhos não sejam bons. É o nosso livre-arbítrio que Deus não nos tira. No entanto, não tomando o caminho certo, somos infelizes constatando que a boa idéia anterior era a certa. Daí teremos que consertar o erro.

Por essa explanação, verificamos que na verdade somos todos carentes de um tutor que nos guia, nos assista e nos protege.

Se os homens não só orassem, mas também vigiassem procurando conhecer a si próprios, seu interior, seus limites e capacidades, e procurassem evitar fazer coisas erradas, certamente atenderiam e obedeceriam mais facilmente as vozes das boas almas, ou bons espíritos, entre os quais está o anjo guardião. Daí facilmente saberíamos se iremos ser felizes ou não após a morte. Há, no mundo invisível, espíritos tendentes a praticar coisas ruins. Conseguem fazer mal e interferir nos pensamentos daqueles que escolheram se afinar com os maus ao invés dos bons. Os homens perdidos nos crimes, nas corrupções, no materialismo desenfreado, nas orgias sexuais, no egoísmo, na falta de amor pelos semelhantes, na falta de humildade e que não ajuda seus semelhantes, podem, também saber antecipadamente, que sua vida não será nada boa após a morte.  Cada um escolhe seu caminho e seu destino.

Por isso, os obedientes sempre sabem para onde e para que lado devem ir. Esse é o caminho certo.

hcmessias

 

 

 

Culpa e reencarnação

Espíritos culpados. Somos quase todos.

Julgávamos que o poder transitório entre os homens não fosse conferido como sendo privilégio e imaginário merecimento, e usamo-lo como espada destruidora aniquilando a alegria dos semelhantes...

Contudo, renascemos nos últimos degraus da subalternidade, aprendendo quanto dói o cativeiro da humilhação.

Acreditávamos que a moeda farta nos situasse a cavaleiro dos desmandos da consciência...

Entretanto, voltamos à arena terrestre em doloroso pauperismo, experimentando a miséria que infligimos aos outros.

Admitíamos que as vítimas de nossos erros deliberados se distanciassem para sempre depois da morte...

Mas, tornamos a encontrá-las no lar, usando nomes familiares no seio da parentela onde nos cobram, às vezes com juros de mora, as dívidas de outro tempo em suor do rosto, no sacrifício constante, ou em sangue do coração na forma de lágrimas.

Supúnhamos que os abusos do sexo nos constituíssem a razão de viver e corrompemos o coração das almas sensíveis e nobres com as quais

 

nos harmonizávamos, vampirizando-lhes a existência...

No entanto, regressamos ao mundo em corpos dilacerados ou deprimidos exibindo as estranhas enfermidades ou as gravosas obsessões que criamos para nós mesmos, a estampar na apresentação pessoal a soma deplorável dos nossos desequilíbrios.

Espíritos culpados!

Somos quase todos.

A perfeita justiça, porém, nunca se expressa sem a perfeita misericórdia, e abre-nos a todos, sem exceção, o serviço do bem que podemos abraçar na altura e na quantidade que desejarmos como recurso infalível de resgate e de reajuste, burilamento e ascensão.

Atendamos às boas obras quanto nos seja possível.

Cada migalha de bem que faças é luz contigo, clareando os que amas. E assim é, porque, de conformidade com as leis divinas, o aperfeiçoamento do mundo depende do mundo, mas o aperfeiçoamento em nós mesmos depende de nós.

Chico Xavier

 

 

 

Viverás para sempre

Honre meditando na morte, honre servindo a estância carnal em que você se hospeda por algum tempo.

Nela descobrirá com freqüência os que fazem ironia em torno da fé; os que se referem à virtude como sendo uma farsa; os que falam de corrida ao poder, calcando embaixo dos pés o coração dos semelhantes; os que zombam da lealdade, e os que improvisam redutos de fantasioso prazer, argamassando-os com o pranto dos órfãos e das viúvas. Não se padronize pelo figurino moral que apresentam, porquanto, qual acontece contigo ainda, que não queiram; permanecem de viagem na Terra, e cada um prestará contas de si próprio no momento oportuno.

Se a semente conseguisse ouvir-nos acerca da valiosa tarefa de que se incumbirá na alimentação do povo, quando estiver convertida em árvore talvez nos recusasse os vaticínios, e se a lagarta pudesse escutar-nos sobre a futura condição que a espera, dentro da qual voltará no espaço como borboleta, provavelmente nos veria como loucos.

Não se molestem, assim, as considerações puras dos irmãos nossos que procuram transformar a vida terrena em floresta de impulsos selvagens, gastando a existência em caça e pesca de emoções inferiores.

pátria espiritual acompanham-lhe os triunfos

 

ignorados pelos homens e abençoam-lhe o suor da paciência nas lutas necessárias; encorajam-lhe na causa do amor puro e sustentam-lhe a energia para que as suas esperanças não desfaleçam; comungam-lhe as alegrias e as dores ensinando-lhe a semear a felicidade nos outros para que você recolha a  felicidade maior. Se tropeçarem, estenda-lhes os braços e, se chorar enxugue-lhes as lágrimas, sobretudo esperam-lhe confiantes quando termine a tarefa para lhe abraçarem, afetuosos, com a alegria de quem recebe um companheiro querido de volta ao lar.

Persista a reta consciência e faça o melhor de si. Dos planos superiores, os amigos que lhe antecederam na

Persevere no bem sabendo que viverá para sempre.

Caso se sinta sozinho na fé, lembre-se de Jesus. Um dia, ele esteve abandonado e crucificado no alto de uma colina contemplando amigos desertores e algozes gratuitos, beneficiários ingratos e adversários inconscientes... Na conceituação humana, estava plenamente sozinho; contudo, ele com Deus e Deus com ele formavam maioria ante a multidão enlouquecida..

Chico Xavier

 

 

 

Caídos

Aproxima-te dos caídos para ajudar.

Não suponhas, contudo, que eles sejam apenas os companheiros que encontras debruços, na estrada, vitimados de fome ou de desânimo. Direciones as lentes do espírito e surpreenderás os que jazem prostrados, embora garantam o corpo em pé à maneira de torre inútil. Isto quer dizer, sabermos entender que alguns precisam é do alimento do consolo, de conselho, de instrução espiritual, de esperança, e não de alimento corporal. Às vezes precisam das duas coisas. É preciso compreender para discernir.

Há os que caíram amando sem saber que o afeto insensato, ou seja, não raciocinado, sem moderação, exagerado, os levaria às trevas.

Há os que caíram em rijas cadeias, dentro de si mesmos, por ignorarem que as flores genuínas do lar costumam viver no adubo do sofrimento.

Há os que caíram auxiliando, por desconhecerem que a caridade real exige renúncias. Ou seja, com desprendimento de si próprio.

Há os que caíram por dedicação à dignidade, mas dignidade não se defende cometendo injustiça com os outros, seria guerra de intolerância.

 

Há os que caíram nos duros freios do orgulho imaginando-se mais limpos e mais nobres que os seus irmãos.

Há os que caíram no fogo das paixões delinqüentes, ateado por eles mesmos no próprio caminho.

Há os que caíram nas grades do ódio por esquecerem que o perdão é sustento da vida. Com o perdão o ódio desaparece.

E há ainda aqueles outros que caíram na miséria pelo lucro excessivo, especialmente por cobrança de juros excessivos, usura. Exemplo:--- agiotagem---, como se pudessem comer o dinheiro que acumularam chorando... Um deles traz a dor nos recessos da alma por elemento de correção. Não lhes ofenda assim o suplício moral aumentando-lhes as feridas.

Todos somos viajantes nas trilhas da Terra, carregando fardos de imperfeições.

Hoje podes estender os braços e levantar os que desfalecem. Amanhã, porém, é novo dia de caminhada e, embora tenhamos a obrigação de orar e viajar, nenhum de nós sabe realmente se vai cair.

Chico Xavier

 

 

 

Acordemos para a realidade

É preciso que as instituições religiosas, junto com pessoas sóbrias, solidárias, defensoras do bem e da solidariedade caiam na real e façam cair  suas fichas, como diz a linguagem popular.

O planeta está em transição. A massa humana em convulsão, reações fortes são provocadas por emoções novas. Ruas viram campos de batalhas. Acidentes aumentam a cada instante. Agitação e alvoroço infectam as almas de todo mundo com notícias de repetidos acidentes. Crianças são atingidas por conseqüências de atos irresponsáveis e desastrosos em acidentes de trânsito ou por tiroteios imprevisíveis de bandidos contra bandidos ou de policiais contra eles mesmos.  As pessoas não entendem o que está ocorrendo com a humanidade. Estamos todos inseguros e sempre em sombrias expectativas, medos, desesperanças, lágrimas. A fé fraqueja exatamente quando deveria se reforçar.

 Graças a Deus, apesar de poucos, nós, pela obediência às suas religiões, ou pela própria consciência de suas responsabilidades, tem claras explicações para os fatos e sabem como se defender, mas a maioria ignora tais instruções.

 Cabe àqueles conscientes, passar conhecimentos, acalmar os desesperados, levar consolo tentando insuflar o verdadeiro sentido de Cristianismo nas mentes que ainda dormitam.

É ordem Divina a obrigação de prevenir-nos uns aos outros sobre a necessidade da prece, da fé em Deus, do estudo dos Evangelhos, da Bíblia no Lar, das constantes orações e meditações, do amor pela caridade sentida sem a moldura da falsidade e do egoísmo nem orgulho, ou seja, para realizar e não para aparecer ou promover-se. Preparar os desavisados para quando algo árduo, de chofre, venha a ocorrer com seus amados entes. O mal chega como o ladrão---, não avisa---!

O desprendimento do materialismo excessivo, e valorização dos bens espirituais tem sido valorosa

 

contribuição para que nos aprofundemos nas filosofias e ciências que nos façam entender mais claramente as propostas do Mestre Jesus, pelo AMOR, cuja única religião conduz os homens ao aperfeiçoamento moral e intelectual. Religiosidade é realização; é obra beneficente.

Enquanto isso, pregamos reforçando a alma e o coração nos possíveis choques que venham abalar nossas vidas, nossas profissões, nosso repouso e principalmente nossa saúde.  

Ninguém está livre de perdas, cataclismos, enfermidades e desgraças de toda ordem que nos surpreendem.

Deus muito espera de nós que, apesar das imperfeições que obscurecem nossas almas, podemos de certa forma, desde já prevenindo, sermos consoladores nos últimos tempos que se aproximam com incompreendida velocidade. 

Sofrimentos e fatos terríveis restritos a cada um, a cada povo, em famílias, em grandes e pequenas cidades assolam a aldeia terrestre.

Lembremos que estamos inevitavelmente, entre esses que podem ser vitimados por fatos desagradáveis.

Como diz Divaldo, podemos fazer muito mais fora da Igreja do que dentro dela. Assim agem os bons cristãos, como pequenos apóstolos, nas ruas, no comércio, no nosso trabalho, no lar e etc.--Devemos estar alertas para aconselhar, ensinar, explicar, dar esperanças e mostrar da necessidade de aperfeiçoamento pessoal e coletivo.

Não esqueçamos: É só dando que se recebe

Leiam, releiam, analisem, esparjam. Atuemos.

hcmessias

 

 

 

Merecimento maior

Divides alimento com os irmãos subnutridos.

Quanto possível, porém, oferece-lhes, sem qualquer exibição de virtude, o pão do conhecimento espiritual.

Compras agasalho aos que sofrem ao desabrigo. Quanto possível, no entanto, movimenta as próprias mãos nas costura fabricando esta ou aquela peça de roupa, destinando aos que tremem de frio.

Envias remédio ao enfermo. Quanto possível, contudo, estende-lhe alguma palavra de encorajamento e esperança.

Entregas a beneficio dos necessitados os sobejos do reduto doméstico.

Quanto possível, entretanto, aproveita as sobras de tempo a fim de levar-lhes a frase de entendimento que os ajude a destrinçar os problemas da vida.

Ajudas ao companheiro nas horas de compreensão e harmonia ideal.

Quanto possível, porém, ampara-lhe a alma dorida, quando as provações, junto dele, não te gratifiquem o anseio de reconforto.

Oras, de alma tranqüila, entre os irmãos de fé nos

 

dias de céu azul.

Quanto possível, no entanto, descansa com eles na fonte da prece, quando as lutas e as dores se fizerem mais acirradas.

Exerces a beneficência em atividade manifesta.

Quanto possível, contudo, atende a renúncia silenciosa pela felicidade dos outros, partindo da própria casa.

Desculpas a quem te ofende.

Quanto possível, entretanto, assume a iniciativa de reconciliação, cultivando a humildade.

Todo bem, qualquer que seja, é bênção creditada a favor de quem o pratica.

Da migalha à fortuna, ofertadas por amor, há toda uma escala de alegria e de luz.

Contudo, todo o bem praticado com sacrifício tem merecimento maior.  

Chico Xavier

 

 

 

Infinito amor

Diante daqueles que você supõe transviados, mesmo que se entremostrem cegos no crime, a eles não confie à maldição.

Nessas horas difíceis você indaga de si próprio onde a grande razão pela qual Deus tolera semelhantes abusos.

No entanto, se a inquietação te invade, pensa em teu próprio filho ao surgirem problemas...

Se nota infelizes que lhe assinalam o estudo, sabe na escola dar-lhe o curso repetido ou transfere o exame para segunda época.

Se você foge da profissão, diligencie sempre atividades novas, para vê-lo correto e ajustado ao dever.

Se aparece doente, angarie remédio restaurando-lhe as forças.

Se o vício lhe corrompe as fibras da consciência, não

 

lhe corte os braços, mas busque na vida os meios necessários para que se reeduque.

Se comete erro grave não lhe quer a morte., porquanto sente que a compaixão te sugere outros campos de serviço e de emenda.

Ainda nas circunstâncias em que o mal que te apareça abarcar toda a Terra, pense no amor divino que sustenta as estrelas e alimenta os insetos, a fim de que perceba vibração em toda parte os apelos constantes do perdão e do auxílio.

Compreenderá, então, que a falta de alguém, hoje, pode ser nossa falta igualmente amanhã.

E ao notarmos que nós, espíritos falíveis, conseguimos amar embora a imperfeição que nos tisna de sombra, saberemos por fim que Deus é sempre Amor, sempre infinito  Amor na justiça da Lei.

hcmessias

 

 

 

Faltas

É possível que o constrangimento do companheiro tenha surgido no gesto impensado de tua parte.

O gracejo impróprio ou o apontamento inoportuno teria tido o efeito de um golpe.

Decerto, não alimentaste a intenção de ferir, mas a desarmonia partiu de bagatela, agigantando-se em conflito de grandes proporções.

De outras vezes, a mente adoece conturbada.

Teremos realmente ofendido.

A cólera ter-nos-á cegado o discernimento e brandido o tacape da injúria.

Pretendemos aconselhar e cortamos o coração de quem ouve.

Alegando fraqueza, envenenamos a língua.

No pretexto de consolar, aplicamos chagas abertas. E começa para logo a distância e a aversão.

Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.

 

Chispa de fogo gera incêndio.

Leve alfinetada gera infecção.

Humildade é caminho.

Entendimento é remédio.

Perdão é profilaxia.

Muitas vezes, loucura e crime, dispersão e calamidade nascem de pequenos desajustes acalentados.

Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te a favor da concórdia com aparente desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos imaginamos sofrer dores e ser vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos.

hcmessias

 

 

 

Faltas

É possível que o constrangimento do companheiro tenha surgido no gesto impensado de tua parte.

O gracejo impróprio ou o apontamento inoportuno teria tido o efeito de um golpe.

Decerto, não alimentaste a intenção de ferir, mas a desarmonia partiu de bagatela, agigantando-se em conflito de grandes proporções.

De outras vezes, a mente adoece conturbada.

Teremos realmente ofendido.

A cólera ter-nos-á cegado o discernimento e brandido o tacape da injúria.

Pretendemos aconselhar e cortamos o coração de quem ouve.

Alegando fraqueza, envenenamos a língua.

No pretexto de consolar, aplicamos chagas abertas. E começa para logo a distância e a aversão.

Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.

 

Chispa de fogo gera incêndio.

Leve alfinetada gera infecção.

Humildade é caminho.

Entendimento é remédio.

Perdão é profilaxia.

Muitas vezes, loucura e crime, dispersão e calamidade nascem de pequenos desajustes acalentados.

Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te a favor da concórdia com aparente desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos imaginamos sofrer dores e ser vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos.

hcmessias

 

 

 

Espiritismo explicando

Indagavas quanto ao grande porvir. A Doutrina Espírita sossegou-te as ânsias, explicando que te encontras provisoriamente no mundo, a serviço do próprio burilamento, para a imortalidade gloriosa.     

Perguntavas sobre os amargos desajustes entre corpo e alma, quando a enfermidade ou a mutilação aparece.

A Doutrina Espírita asserenou-te a aflitiva contenda íntima explicando que a individualidade eterna se utiliza, temporariamente, de um corpo imperfeito, como alguém que se vale de instrumento determinado para determinada tarefa de corrigenda de si mesmo.
Inquirias com respeito à finalidade dos problemas domésticos.

A Doutrina Espírita harmonizou-te o pensamento, explicando que o lar é instituto de regeneração e de amor onde retomas a convivência dos amigos e desafetos de existências passadas para a construção do futuro melhor.

Interrogavas em torno dos entes amados além do

 

túmulo. A Doutrina Espírita suprimiu-te a inquietação, explicando que Deus não concede privilégios e que, em quaisquer instâncias do Universo, a alma recebe, inelutavelmente da vida o bem ou o mal que dá de si própria.

Torturavas a mente, qual se devesses respirar em cárcere de mistério, toda vez que cogitavas das questões transcendentes da fé.

A Doutrina Espírita acalmou-te explicando que ninguém pode violentar os outros em matéria de crença, acentuando, porém, que toda fé, para nutrir-se de luz, deve ser raciocinada, em bases de lógica, porquanto, diante das leis Divinas cada consciência é responsável pelo próprio destino.

É necessário valorizar a Doutrina que, generosamente, nos valoriza. Sustentar-lhe a integridade e a pureza, perante Jesus que a chancela, é procurar o nosso aperfeiçoamento e trabalhar por nossa união.

Espírito Emmanuel – Chico Xavier. (coluna hcmessias)

 

 

 

Virtude solitária

Há quem deseje tranquilidade ideal na Terra com a pretensão de fugir ao erro.

Pretende ter a sua casa branca no aclive da serra, com o vale rente.

Fontes claras, correndo perto, e jardim florido.

Clima doce e perfume da natureza.

Nenhum aborrecimento.

Nenhum cuidado.

Falta alguma.

Problema algum.

Solidão saborosa em que o morador consiga estirar-se, inerte, em poltronas e redes.

No entanto, é no trato da luta que as forças se enrijam e as qualidades aperfeiçoam-se.

Considerando-se que o mal é a experiência inferior nos quadros da experiência mais nobre, é no serviço do amparo mútuo e da tolerância recíproca que havemos de transformá-lo em bem duradouro, como se tomássemos as nossas próprias sombras de ontem para convertê-las na luz de hoje.

 

Livre, estamos interligados perante a lei para fazer o melhor, e, escravizados aos compromissos expiatórios, estaremos acorrentados uns aos outros no instituto da reencarnação, segundo a lei, para anular o pior que já foi feito por nós mesmos nas existências passadas.

“Ninguém progride sem alguém” !

Abençoemos, assim, as provações que nos abençoam.

Trabalho é ascensão.

Dor é burilamento.

Toda adversidade avisa, todo sofrimento instrui, todo pranto lava, toda dificuldade esclarece e toda crise seleciona

Virtude solitária é pão na vitrine;

Competência no palanque é usura da alma;

Todos somos alunos na escola da vida.

E ninguém consegue aprender sem dar a lição.

Francisco Cândido Xavier

 

 

 

Não furtar

Diz a Lei:

“Não furtarás”.

Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a veste, nem a posse dos semelhantes. Contudo, existem outros bens que desaparecem subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa impune diante dos tribunais articulados na Terra.

Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal. Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.

 

Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo, contudo não vacilam em surripiar-lhes a confiança.

E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja, no entanto, destroem sem piedade a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.

“Não furtarás”--- estatui o preceito divino.

É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é prevista na lei.

Francisco Cândido Xavier.

 

 

 

Que é Deus?

Embora interpretada das mais variadas maneiras, a presença de Deus sempre foi sentida pelo homem.

No início as obras de Deus foram confundidas com Ele próprio. Os vários deuses eram representados em formas humanas. Foram erigidos como deuses os animais, a lua, as estrelas, as forças da natureza.

Os mitos falam dos deuses que comandam mares, florestas, terremotos assim e o mundo dos mortos. Comparavam-No com as paixões próprias dos homens que os idealizaram; que faziam oferendas, ritos sagrados.

Entre os maias, os gregos, os egípcios, o entendimento a respeito de Deus refletia aquilo que esses povos conseguiam conceber a propósito da divindade.

Avançando no tempo, surge o conceito do Deus único, que se substancializa a partir de Moisés e passa a ganhar entendimento entre os homens. Então, os fenômenos da natureza deixaram de ser entendidos como manifestação de variados deuses e surge a ideia de todo o Universo sob o comando de um só Deus, criador de tudo.

Porém, ainda Deus era concebido como alguém a espreitar a vida de todos, pronto para vingar-se e para punir quem infringisse Suas leis (absurdo).

Somente quando Jesus O chamou de Pai, que um novo entendimento e uma nova forma de relação se estabeleceu entre as criaturas e o Criador.

Desfez-se o conceito do Deus vingador, punitivo, dando lugar à crença do Deus paterno, provedor e sustento de toda a vida.

João Evangelista, ao compreender a relação de Jesus com Deus, sintetiza de modo claro e profundo, dizendo simplesmente que Deus é amor. E impossível se faz defini-lO com mais propriedade.

 

Podemos entender Deus como a inteligência suprema, a causa primeira de todas as coisas, mas nossas limitações intelectuais e emocionais não nos permitem avançar mais. Mesmo porquê não O entenderíamos.

As obras da Criação são os testemunhos da Sua perfeição e amor.

Quando o sol, no capricho do entardecer colore o azul do céu com variados matizes, estamos contemplando a obra. Em tudo vemos Deus. E podemos sentir o Autor.

Quando miramos o céu e a precisão dos astros bailando no macrocosmo, nos impressionamos e nos damos conta da Onipotência Divina.

Quando nos deixamos tocar pela beleza da vida que se desenvolve na intimidade do ventre materno, estamos começando a perceber a grandeza de Deus. Daí constatamos que nenhuma síntese intelectual ou sofisticada discussão filosófica nos levará a entender Deus.

Será sempre pelos caminhos do coração e pelos olhos da alma que Ele se fará mais claro para cada um de nós.

Nas dores ou nas alegrias, nos dias desafiadores ou nos momentos de conquista, será sempre Ele o sustento, o alento, o apoio e o amparo.

*   *   *

Meditemos: mesmo que não consigamos entender o porquê de certos desígnios divinos, a razão dessa ou daquela situação em nossa vida, não esqueçamos de que Deus é sempre o Pai amoroso, a cuidar de cada um de Seus filhos, com desvelo e amparo incondicionais.

 Redação do Momento Espírita

 

 

 

Hoje ainda

Não esperarás pela fortuna fim de servir a beneficência.

Muitas vezes, na pesquisa laboriosa do ouro, gastarás o próprio corpo em cansaço infrutífero.

Cede, hoje ainda, a pequena moeda de que dispõe em favor dos necessitados.

O vintém que se transforma no pão do faminto vale mais que o milhão indefinidamente sepultado no cofre.

Não requestarás a glória acadêmica para colaborar na instrução.

Muitas vezes, na porfia da conquista de lauréis para a inteligência, desajustarás, debalde, a própria cabeça.

Ampara, hoje, ainda, o irmão que anseia pelo alfabeto. Levar explicação que induza alguém a libertar-se da ignorância vale mais que o diploma nobre, guardado inútil.

Não exigirás ascensão ao poder humano a fim de proteger as vidas alheias.

Muitas vezes, na longa procura de autoridade consumirás em vão o ensejo de auxiliar.

Acende, hoje ainda, para essa ou aquela criança extraviada, a luz do caminho certo.

 

Pequeno gesto edificante que incentiva um menino a buscar o melhor vale mais que a posição brilhante sem proveito para ninguém.

Não solicitarás feriado para socorrer os aflitos.

Muitas vezes, reclamando tempo excessivo para cultivar a fraternidade, perderás, improficuamente, o tesouro dos dias.

Estende, hoje ainda, alguma palavra confortadora aos companheiros que a provação envolve em lágrimas.

Uma hora de esclarecimento e esperança no consolo aos que choram vale mais que um século de existência amarrado à preguiça.

Não percas ocasião para o teu heroísmo, nem aguardes santidade compulsória para demonstrações de virtudes.

Comecemos a cultura das boas obras hoje ainda, onde estivermos, porque toda migalha do bem, com quem for e onde for, é crédito acumulado ou começo de progresso na justiça de Deus.

Espírito Emmanuel – médium Francisco Cândido Xavier

 

 

 

Bom combate

Voltando à pátria espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola. De retorno à casa paterna para a bênção do amor.

Emoção do reencontro.

Alegria redescoberta.

Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva de cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.

Por fora é o carinho que nos reúne.

Por dentro é o remorso que nos fustiga

Vanguarda que fulgura.

Retaguarda que obscurece

Êxtase e dor.

Esperança e arrependimento.

Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que oferecemos.

E porque a lei nos infunde respeito à justiça,

 

aspiramos a debitar a nós próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade.

Rogamos, dessa forma, a reencarnação à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste.

Agradece, assim, o lugar de prova em que te situas.

Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam.

Todo título exterior é instrumentação de serviço.

A existência terrestre é o bom combate.

Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.

Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera.

E, em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.

Emmanuel – Chico Xavier

 

 

 

Ante Allan Kardec

                             -Chico Xavier-

Perante as rajadas do materialismo a encapelarem o oceano da experiência terrestre, a obra kardequiana assemelha-se, incontestavelmente, à embarcação providencial que singre as águas revoltas com segurança. Por fora, grandes instituições que pareciam venerandos navios estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos de todas as procedências, se entrechocam na fúria dos elementos, multiplicando as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas.

De que serviria, no entanto, a construção imponente se estivesse reduzida à condição de recinto dourado para exclusivo entretenimento de alguns viajantes, em tertúlias preciosas, indiferentes ao apelo dos que esmorecem no caos?

Prevenindo contra semelhante impropriedade, os sábios instrutores que escreveram a introdução de O livro dos Espíritos disseram claramente a Allan Kardec: “Mas todos que tiverem em vista o grande princípio de Jesus confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro”

Sem dúvida, a obra espírita é a embarcação acolhedora consagrada ao amor do bem. Urge, desse modo, que os seus tripulantes felizes não se percam nos conflitos palavrosos ou nas divagações estéreis.

 

Trabalhemos acendendo fachos de raciocínio para os que se debatem nas sombras.

Todos concordamos em que Allan Kardec é o apóstolo da renovação humana cabendo-nos o dever de dar-lhe expressão funcional aos ensinos, com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de luz entre os companheiros de Humanidade.

Assim crendo, traçamos os despretenciosos comentários contidos neste volume em torno das instruções relacionadas no livro O Céu e o Inferno valendo-nos das 82 reuniões públicas de estudo da Comunhão Espírita Cristã em Uberaba, em 1961, dando continuidade à tarefa de consultar a essência religiosa da Codificação Kardequiana, com vistas à nossa própria responsabilidade diante do Espiritismo em sua feição de Cristianismo Redivivo.

Entregando, pois, estas páginas aos leitores amigos, não temos a presunção de inovar as diretrizes espíritas e sim o propósito sincero de reafirmar-lhes os conceitos, para facilitar-nos o entendimento na certeza de que outros companheiros comparecerão no serviço interpretativo da palavra libertadora de Allan Kardec, suprindo-nos as deficiências no trato do assunto, com mais amplos recursos, em louvor da verdade, para a nossa própria edificação.

Emmanuel – Uberaba, 20.03.1962.

 

 

 

Corrigir e pagar

       --Chico Xavier-

 

Cada hora, no relógio terrestre, é um passo do tempo impelindo-te às provas de que necessitas para a sublimação do teu destino. No momento amargoso exclamas: “Dia terrível”. Esse, porém, é o minuto em que podes revelar a tua grandeza.

À frente da família atribulada costumas dizer: “O parente é uma cruz”.

Tens, contudo, no lar, o cadinho que te aprimora.

Censurando o companheiro que desertou repete veemente: “Nem quero vê-lo”.

No entanto, esse é o amigo que te instrui nos preceitos do silêncio e da tolerância.

Lembrando o recinto em que alguém te apontou o caminho das tuas obrigações asseveras em desconsolo: “Ali não mais ponho os pés”.

Todavia, esse é o lugar justo para a humildade que ensinas.

Quando as circunstâncias te levam à presença

 

daqueles mesmos que te feriram, foges anunciando: “Não tenho forças”.

Entretanto, essa é a luminosa oportunidade de pacificação que a vida te oferta.

Se sucumbes às tentações, alegas renegando o dever: “Seja virtuoso quem possa”.

Mas esse é o instante capaz para receber os louros, a compensação da resistência.

Toda conquista na evolução é problema natural de trabalho, porque todo progresso tem preço. No entanto, o problema crucial que o tempo te impõe é débito do passado, que a lei te apresenta à cobrança.

Retifiquemos a estrada, corrigindo a nós mesmos.

Resgatemos nossas dívidas ajudando e servindo sem distinção.

Tarefa adiada é luta maior, e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora no dia de amanhã. Aproveites o tempo.

Espírito Emmanuel

 

 

 

A Lei do Amor

O amor resume toda a doutrina de Jesus, visto que esse é o sentimento por excelência. Os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem o homem só tem instintos; quando mais avançado corrompeu-se e só tem sensações. Instruído e depurado tem sentimentos. O ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas  as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento; ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como transportado, fora de si. Quando Jesus pronunciou a palavra amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança desceram ao circo. O Espiritismo vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estais atentos, pois essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação triunfando da morte revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz, o homem; condu-lo à conquista do seu ser elevado e transfigurado. O sangue resgatou o espírito e o

 

espírito tem hoje que resgatar a matéria do homem. Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta tem a criatura que vencer os instintos em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos sufocando os germens latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados, são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O espírito precisa ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual que vos granjeará muito mais que bens terrenos; a elevação gloriosa. É, então que, compreendendo a lei do amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma---, prelúdios das alegrias celestes. Lázaro (Paris, 1862).

Allan Kardec, espírita-cristão, médium, cientista e filósofo, professor, médico e tradutor.--- (Coluna hc.messias)----

 

 

 

Perturbação pós-morte

A alma, deixando o corpo, não tem imediata consciência de si mesmo. Ela passa algum tempo em estado de perturbação. O tempo que dura essa perturbação vai depender da elevação; do nível moral de cada um. Aquele que está quase purificado, se reconhece quase imediatamente, visto que já se libertou da matéria, ou seja, não era preso ao materialismo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência não é pura, conserva por mais tempo a impressão do corpo. O Espiritismo exerce influência muito grande sobre a duração mais ou menos longa da perturbação após a morte, porque antes de morrer, compreendia a sua situação. Mas a prática do bem e a pureza da consciência são os que exercem mais influência. No momento da morte tudo, a princípio, é confuso. A alma necessita de algum tempo para se reconhecer. Ela se acha aturdida, e no estado igual um homem que, despertando do sono profundo procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam à medida que se apaga a influência da matéria, da qual se libertou e se dissipe a espécie de neblina que obscurece seus pensamentos. A duração que se segue à morte do corpo varia muito. Pode ser de algumas horas, de alguns meses e mesmo de muitos anos. É menos longa para aqueles que desde sua vida terrena se identificaram com seu estado futuro porque, então, compreendem imediatamente sua posição. Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares segundo o caráter dos indivíduos, e, sobretudo, de acordo com o gênero de morte. Nas mortes violentas, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, e outros, o espírito é surpreendido, espanta-se e não acredita que morreu e sustenta essa idéia com obstinação. No entanto,

 

vê seu corpo, sabe que o corpo é seu e não compreende porque está separado dele. Acerca-se dos quem estima, fala-lhes e não compreende por que não o ouvem. Essa ilusão perdura até a libertação do perispírito, e só então o espírito se reconhece e compreende que não mais pertence aos vivos. Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o espírito fica atordoado pela brusca mudança. Para ele a morte ainda é fenômeno de destruição, de aniquilamento. Como ele pensa, vê e escuta, não se acha morto. A ilusão é aumentada por se ver com um corpo semelhante ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Ele o crê sólido como o primeiro, e quando chamam sua atenção para o fato, admira-se de não poder apalpá-lo. Semelhante é, quando dorme. Não acredita estar dormindo. Alguns apresentam essa particularidade. Embora a morte não chegue inesperadamente, é sempre mais generalizada nos doentes que não pensam em morrer. Vê-se, então, o espetáculo de um espírito assistir o seu enterro; ouve o que falam, mas acha que não é dele o que falam, até que compreende a verdade. A morte não é penosa ao homem de bem. É calma. Para quem não tem consciência pura, ela é cheia de ansiedade e de angústia. Em mortes coletivas nem sempre eles se vêem uns aos outros. Na perturbação, cada um vai para o seu lado, ou procuram aqueles que lhes interessam.

Allan Kardec, espírita-cristão, médium, cientista, filósofo, médico, professor e tradutor de línguas (hcmessias).

 

 

 

O homicídio

O homicídio é um grave crime aos olhos de Deus, porque aquele que tira a vida do semelhante corta uma vida em recuperação espiritual, ou de uma missão pela qual veio à vida. Aí está o mal. Mas, Deus é justo e julga a intenção mais do que o fato.

Legítima defesa: Deus desculpa, se for em legítima defesa, mas não é a mesma coisa se puder preservar a vida do agressor e não o faz. O homem não é culpável se, como soldado, matar durante a guerra, desde que tenha sido constrangido pela força, mas ele é culpável pelas crueldades que comete, e será levado em conta seu espírito de humanidade. Tanto quem mata o pai como o filho é culpado, pois todo crime é um crime. Entre certos povos, já avançados do ponto de vista intelectual, o infanticídio está nos costumes e aprovado em lei. No entanto, o desenvolvimento intelectual é uma coisa; a necessidade do bem é outra. Seja ou não intelectual há a necessidade da realização do bem. Há muitos que são superiores em inteligência mas são maus. Esse é o caso daquele que muito tem vivido, mas sem se melhorar, e sabe disso. Há quem tenha instinto de destruição. Às vezes a destruição é necessária, mas a crueldade nunca é. A crueldade é sempre fruto de uma natureza má. O senso moral não está ausente porque ele existe, em princípio, em todos os homens. É esse senso moral que fará mais tarde seres bons e humanos. Ele existe também no selvagem, mas ali

 

está como o princípio do perfume, no germe da flor, antes dela desabrochar. No seio da civilização mais avançada se encontram seres tão cruéis quanto os selvagens como sobre uma árvore carregada de bons frutos, encontram-se os que não chegam ao amadurecimento. São selvagens que só tem o verniz da civilização; são lobos perdidos no meio das ovelhas. Espíritos de uma ordem inferior; e muito atrasados. Misturam-se entre os homens mais avançados na esperança de serem melhores. Mas se as provações forem muito penosas, a natureza selvagem os domina.

Esses homens, dominados pelo instinto do mal, e que estão destacados entre as pessoas de bem desaparecerão pouco a pouco, como o mau grão se separa do bom ---depois que é selecionado---! Depois, mas elevados, saberão a diferença entre o bem e o mal. Temos como nas plantas e nos animais que o homem encontrou maneira de aperfeiçoar, e nos quais ele desenvolve qualidades novas. Não é senão depois de várias gerações que o aperfeiçoamento se torna completo.-- “É a imagem das diferentes existências do homem” – Compreendido?

hcmessias

 

 

 

Razões não são acasos

Filósofos gregos e romanos afirmam que na vida terrena e no Universo tudo tem razão de ser. Que se cremos que o acaso existe, estamos reduzindo Deus a nada. Em verdade Ele é o tudo e o todo. Está Deus presente em todas as coisas, especialmente na vida dos homens, porque o ser humano é Sua obra-prima, e o Seu amor é como o Sol -- aquece a todos--!

É Deus a causa primeira de tudo; é único, onipotente, tudo pode, é todo poderoso. Tem autoridade e poder absoluto, cujo poder é ilimitado, irrestrito Nossa fé também deve ser ilimitada e invariável. É Deus infinitamente justo, bom e carinhoso.

Um ensinamento evangélico nos instrui, que nem uma folha de árvore cai sem que tenha o dedo de Deus. É verdade!

O brilhante espiritualista Chico Xavier, entre tantas belas mensagens, nos deixou também esta:

Ninguém cruza o nosso caminho por acaso, e ninguém entra em nossa vida sem uma razão.

Devemos estar atentos e vigilantes a todos os fatos que nos ocorrem; prestemos atenção nas pessoas que encontramos nas ruas, em nosso local de trabalho, nas estradas e em todos os lugares. Eles

 

não são um acaso. São, iguais a nós, obras do Criador, e para Ele temos o mesmo valor, somos iguais. Temos as mesmas necessidades, sujeitos aos sofrimentos, tristezas, alegrias. Somos carentes de coisas diferentes. Sejamos sensíveis valorizando a razão de alguém participar mais profunda e intimamente de nossas vidas. Ninguém entra por acaso em nossas vidas. Às vezes fazemos julgamentos errados de atitudes entre pessoas. Se alguém não gosta de ser criticado, deve se lembrar que outros sentem a mesma coisa, pois, o que fazem tem razões que desconhecemos.

A mínima gentileza que dispomos a alguém Deus nos agradece, pois o beneficiado é um filho seu. Gostamos quando um filho nosso é ajudado.

Orar pelos outros é uma das mais valiosas gentilezas; é caridade. Desconhecidos rezam por nós e nem sabemos.

Por essas formas tão simples de ser e de crer é que somos vistos como cumpridores do primeiro e segundo mandamentos da Lei Divina.

Quem nos amplia essas instruções é Allan Kardec.

hcmessias 

 

 

 

Tragédias - Mortes coletivas

Allan Kardec, espírita-cristão, cientista, filósofo, pesquisador, médico, professor, tradutor.

Deus atinge a humanidade por meio de flagelos destruidores para fazê-la avançar mais depressa. A destruição é necessária  para a regeneração moral dos espíritos que adquirem, a cada nova existência, um novo grau de perfeição. É preciso ver o fim para lhe apreciar os resultados. Nós julgamos só pelo nosso ponto de vista pessoal e chamamos de catástrofes por causa dos prejuízos sofridos. Mas esses transtornos são frequentemente necessários para fazer alcançar mais prontamente uma ordem melhor de coisas, e em alguns anos o que exigiria séculos. Além das catástrofes, Deus emprega outros meios todos os dias, visto que deu a cada um as formas de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. É que o homem não o aproveita; é preciso castigá-lo no seu orgulho e fazê-lo sentir sua fraqueza.

Nas catástrofes o homem de bem sofre com os maus. É que durante a vida o homem relaciona tudo com o seu corpo, mas depois da morte ele pensa de outra forma. A vida do corpo é pouca coisa. Um século deste mundo é um relâmpago na eternidade. Portanto, os sofrimentos de alguns meses ou dias não são nada; é apenas um ensinamento para nós e que nos servirá no futuro. Os espíritos sobrevivem a tudo, são os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude – são eternos---! Os corpos não são senão os trajes com os quais eles aparecem no mundo. Nas grandes

 

calamidades que quase acabam com todos os homens, é como um exército que, durante a guerra, vê senão seus trajes usados, rasgados ou perdidos. O general tem mais cuidado com seus soldados do que com suas vestes (O corpo é a veste do espírito).

Quer chegue a morte por catástrofe, ou por uma causa ordinária, não se pode escapar a ela quando soa a hora da partida. A única diferença é que com isso, no primeiro caso, parte um maior número de uma vez. Sob o ponto de vista físico, catástrofes destruidoras tem uma utilidade, elas mudam, o estado de uma região, mas o bem que disso resulta não é percebido senão pelas gerações futuras. As catástrofes são provas que fornecem ao homem a ocasião de exercitar sua inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação à vontade de Deus, e o orientam para demonstrar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se ele não estiver dominado pelo egoísmo. Entre os males que afligem a humanidade há os gerais que estão nos desígnios de Deus dos quais cada indivíduo recebe mais ou menos a repercussão. A estes o homem não pode opor senão a resignação à vontade da Providência, e ainda esses males são agravados pela sua negligência.

Allan Kardec, espírita-cristão, cientista, filósofo, pesquisador, médico, professor, tradutor.

 

 

 

Sou deste tamanho

Sou do tamanho do que vejo. Da minha aldeia vejo quanto da terra se dá para ver do Universo. Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, Porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura.

Na cidade a vida é menor que na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu. Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, E nos tornam pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caieiro, personagem criado pelo poeta português Fernando Pessoa, apresenta uma visão muito interessante sobre a vida. Quando proclama que somos do tamanho do que vemos, ensina que é nossa compreensão sobre o viver que nos faz grandes ou pequenos. Ser grande não é ser alto, rico, famoso ou intelectualizado: ser grande é ser bom, no sentido de atuar como agente do bem na Terra. Ser grande é poder compreender a vida como passageira, transitória, e já aceitar a ideia de sermos algo muito maior do que um corpo com uma mente que pensa. Somos Espíritos vestindo mais um corpo, mais uma vez. Sim, esta não é nossa primeira vida e certamente não será a última. Ser grande é enxergar a vida futura, é planejar os dias pensando no que é melhor para nosso desenvolvimento espiritual e não apenas material. 

Sendo grandes enxergamos longe. Pequeno, só o chão à nossa vida agitada. 

A vida agitada e, por vezes, neurótica das grandes cidades nos faz pequenos, pois sequer lembramos de parar para respirar –, respirar com intenção, com

 

qualidade. Esquecemos de olhar para o lado, de perceber a vida pulsante das árvores estendidas sobre as ruas repletas de veículos apressados.

Esquecemos de fechar os olhos, olhar para o sol e, por alguns instantes, deixá-lo envolver nosso rosto cansado de tantas preocupações. Quando nos damos tempo de meditação, fechando os olhos de fora e ampliando a visão de dentro, estamos nos fazendo gigantes. Podemos nos ver do alto, podemos nos ver de longe. Somos, sim, do tamanho do que vemos. E se andamos vendo muito chão e muitas paredes frias, estamos reduzidos a essa pequenez instantânea.

Mas se estamos vendo  o céu, o verde, as flores e corações irmãos, sentindo-os verdadeiramente como irmãos de jornada, estamos nos fazendo grandes.
Assim, não nos permitamos ser engolidos pela rotina aprisionadora.

Não nos permitamos automatizar todos os atos, pensamentos e palavras, sem perceber o tempo passar e sem viver intensamente cada instante.

Olhemos para cima, olhemos para longe, olhemos para os nossos com olhar de presente e de futuro. Amemos agora, mas amemos amanhã também, fazendo hoje as melhores escolhas para o amor. Lembremos: somos do tamanho do que vemos, e ver ou não ver sempre será uma escolha nossa.

Redação do Momento Espírita, com base em trecho dopoema O guardador de rebanhos, de Alberto Caieiro–Fernando Pessoa, do livro Poemas completos, ed. Saraiva.

 

 

 

A Páscoa na visão espírita

Jesus, quando esteve na Terra, trouxe uma mensagem totalmente inovadora baseada no amor, no perdão e na caridade pelo quê, o povo ainda tão materialista e primitivo foi difícil aceitar um novo Messias, manso e pacífico, quando esperavam um líder guerreiro e libertador da escravidão. Os governantes da época temeram ser ele um revolucionário que ameaçaria o poder por eles constituído. Por esse motivo Jesus foi condenado e morto crucificado, maneira pela que os criminosos eram executados na época. Como um ser de imensa evolução, reapareceu em Espírito, não em corpo material, aos apóstolos e a várias pessoas. Assim ele provou a existência do Espírito, bem como a sobrevivência após a morte física e incentivou a continuidade da divulgação de sua mensagem, missão essa desenvolvida pelos apóstolos e seus seguidores.

A ciência já provou a impossibilidade da ressurreição, ou seja, voltar a viver no mesmo corpo físico após a morte deste, pois, poucos minutos depois, os danos causados ao cérebro são irreversíveis já se iniciando o processo  de decomposição. Jesus, portanto, só se mostrou com seu corpo perispirítico o que explica o fato de  só ter sido visto pelos que ele quis que o vissem. Se ele ressuscitasse em seu corpo carnal estaria contrariando as leis naturais criadas por Deus. Sabemos que para Deus nada é impossível, portanto, poderia Ele derrogar as leis da natureza que Dele próprio emanaram Seria para testar seus poderes? O

 

poder de Deus se manifesta de maneira muito mais imponente pelo grandioso número de obras  da criação pela sábia previdência que essa criação revela nas partes gigantes até às mínimas. Através do Espiritismo é compreendido que não existem milagres nem fatos sobrenaturais. O Espiritismo nos ajuda a entender os acontecimentos da passagem de Jesus sobre a Terra e esclarece que a  Páscoa é uma festividade do calendário adotado pela sociedade por algumas religiões. Para os espíritas a Páscoa é como qualquer outro período do ano; deve ser um momento de reflexão, estudos e reafirmação do compromisso com os ensinamentos do Mestre, para que cada um realize o Reino da Paz dentro de si, no meio em que vive. A doutrina codificada por Allan Kardec não possui dogmas, rituais, não institui abstinências alimentares nem possui comemorações vinculadas a datas comerciais e cívicas. Por isso os espíritas não comemoram a morte nem o reaparecimento de Jesus. O Espiritismo nos ajuda a entender os acontecimentos da passagem de Jesus na Terra e esclarece que a Páscoa é uma festividade de calendário. O maior milagre que Jesus operou, e que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi a revolução que os seus ensinamentos produziram no mundo, apesar da exigüidade dos seus meios de ação.

Espiritismo Cristão – Allan Kardec, cientista, filósofo, professormédicotradutor e médium.

 

 

 

...Jesus volta para convidar-nos à compaixão

Se não puderdes perdoar, pelo menos, desculpai aqueles que vos ferem, que vos magoam, e se não tiverdes forças para desculpar, pelo menos, permiti que a compaixão aloje-se nas paisagens tristes das vossas mágoas.

A grande crise moral da sociedade anuncia a era nova.

Buscai ouvir, e escutareis em toda parte a musicalidade diferente de um mundo novo;  fazei silêncio interior, e ouvireis a sinfonia dos astros.

Tende a coragem, pois, de amar, em qualquer circunstância, por que se amardes somente àqueles que vos amam mais não fazeis do que retribuir, no entanto, se fordes capazes de amar a quem vos alveja com os petardos terríveis da ingratidão, da ofensa, da perseguição gratuita, vosso nome será escrito no livro do reino dos céus e uma alegria inefável tomará conta de vossos corações preenchendo o vazio existencial.

Filhos e filhas da alma!

Vossos guias espirituais acercam-se-, e em torno dos vossos pensamentos enviam mensagens de paz para diminuir a agressividade e a violência.

Tornai-vos pacíficos no lar, no relacionamento, nas parcerias, no trabalho, na rua, no clube... Onde estiverdes mantende a paz, sendo pacíficos para vos transformardes em pacificadores.

 

O mundo é o que dele têm feito os seus habitantes, mas, crede em mim, nunca houve tanto amor na Terra como hoje.

A violência e a exaltação do crime ganham manchetes, vendem na grande mídia alucinando as vidas, mas nos alicerces da sociedade o amor é o paradigma que nutre as existências de milhões de mães e pais anônimos, assim como de filhos abnegados e estóicos que compreendem os mártires e os companheiros abnegados.

Não vos envergonheis de amar! Na época da tirania o vosso amor é semelhante à terra que, exultante, arrebenta-se em flores como gratidão a Deus.  Sois as divinas flores da humanidade agradecendo a Deus a presença de Cristo Jesus na Terra.Ide, ide na paz! Amai de tal forma que uma dor imensa de compaixão expresse o vosso amor para a vossa plenitude.

É a mensagem dos Espíritos-espíritas que aqui estamos convosco neste dia dedicado à gratidão em nome do amor de Jesus Cristo por suas ovelhas.

Muita paz meus filhos!

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe e permaneça Ele conosco hoje, amanhã e sempre. 

São os votos do companheiro paternal e humilde de sempre,

Dr.  Bezerra de Menezes – 30.09.2012-S. André-SP

 

 

 

Ânsia de sonhador

O romãntico promete um poema. Mas...

Aquele eu que senta, prepara, vergasta a chibata

Na velha mente; nada acha...a cabeça baixa.

Esquece; o tempo passou; tudo acabou

Busca neurônios; mas...Vê células cansadas,

Hospitalizadas; dormem na saudade de tempos idos.

De namoros e cupidos, mas não sacia ânsia,

Vem a dor; no poeta sonhador.

O Nada verte o não; fere o coração pensador.

Inspiração parte, abandona; foi ao espaço, no firmamento

A sensibilidade na melancolia, tristeza,  lamento do abandono

Pensamento velho não viaja; não alcança; nem a esperança;

 

Pois, não há esperança e nem bonança;

Perfura a alma do que sonha, como pseudo escritor

Quis poetizar; mas, tal incapaz é o pior não capaz

De tal querer da prosa faz versejar--- e rimar...

Mas, nem épico, nem lírico, poético

Nas estrelas dançar, festejar, cantar; tudo alegrar.

Em pensar, passa a prosear; é consolo como do

Crioulo a branquear .

Perdoe grande pequena, eu não viver tal querer

E nem fazer--- seu poema---

Em versão serena.

hcmessias

 

 

 

Passeando com Deus

Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.

Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.

Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da natureza.

Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.

Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.

 

Contempla uma rosa em pleno desabrochar...

Paraao lado de uma criança inocente...

Conversa com um ancião tranquilo...

Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela.

Redação do momento espírita

Luiz rassolin e hcmessias

 

 

 

A felicidade não é deste mundo

Costuma-se ouvir alguém dizer:---Não sou feliz---. A felicidade não foi feita para mim---. Isso exclamam o homens em todas as posições sociais. Isso prova melhor que em todos os raciocínios possíveis, a verdade que vemos no Eclesiastes = “ A felicidade não é deste mundo” ---Com efeito, a riqueza nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade..  Nem reunindo estas três condições, porquanto incessantemente se ouvem nas  classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem da situação que se encontram. Diante disso, é incontestável que as classes laboriosas invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da fortuna. Neste mundo, por mais que se faça, cada um tem a sua parte de labor e de miséria, sua cota de sofrimentos e decepções, donde facilmente se conclui que a Terra é lugar de provas e de expiações. Assim, pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades, que a sua natureza comporta, iludem e enganam os que os escutam, visto que demonstrado está, por experiência arqui-secular, que só excepcionalmente este globo tem as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo.

Em tese geral, pode afirmar-se que a felicidade é utopia a cujas conquistas as gerações se lançam, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.

Em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo, a ponderação que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras. E, notai meus filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão.

 

Se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação, forçoso é se admita que moradas há mais favorecidas, onde o espírito, conquanto aprisionado, ainda numa carne material, possui gozos inerentes à vida humana. Tal a razão porque Deus semeou no turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando achardes suficientemente purificados.

Não deduzais das minhas palavras, que a Terra é destinada para sempre a ser uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis deduzir os progressos futuros e dos novos melhoramentos sociais conseguidos. Essa a tarefa imensa, cuja execução cabe à nova doutrina que os espíritos vos revelaram. Assim meus filhos, que uma santa concorrência vos anime e que cada um de vós se despoje do homem velho. Deveis todos consagrar-vos à propagação desse espiritismo que já deu começo à vossa própria regeneração. Corre-vos o dever de fazer que os vossos irmãos participem dos raios da sagrada luz. Mãos à obra, meus filhos, que todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações vindouras, um mundo onde já não seja vã a palavra felicidade.

François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot (Paris, 1863) - Allan Kardec, cientista, médium, filósofo, médico, professor universitário, tradutor e escritor. hcmessias-redator.

 

Peço a gentileza de repassar este texto aos das suas listas, pois é a bem de todos. Obrigado

 

 

 

Eutanásia

Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode Ele conduzir o homem até à borda do fosso para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha?  Ainda que tenha chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe aja soado a hora derradeira.

A ciência não se terá enganado nunca em suas previsões? Há casos desesperadores, mas se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida, e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades. Pois bem: essa hora de graça que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconhece-se as reflexões que seu espírito poderá fazer nas convulsões da agonia, e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de

 

arrependimento. O materialista que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o verdadeiro cristão, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento.

Minorai os derradeiros sofrimentos quanto for possível, mas evite abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro.

Só Deus pode riscar o destino e o momento da morte dos seus filhos.

Ai daquele que antecipar a morte de alguém, seja por assassinato comum ou por outros meios.

hcmessias

 

 

 

Nossos sentimentos-dores

Cada vez mais, os recursos da medicina, suas pesquisas e conquistas vêm nos trazendo benefícios e facilidades.

As dores de ontem encontram paliativos antes inexistentes e o incurável de outrora, hoje se mostra tratável.

Assim, graças a cientistas e pesquisadores, as dificuldades e as dores, as mazelas e doenças que afligem nosso corpo vêm sendo minimizadas, quando não extintas.

Porém, há um outro tipo de dor que esses tratamentos e pesquisas, mesmo novos medicamentos e analgésicos não conseguem dar cabo.

São as dores que nascem na alma, e que, naturalmente, lá permanecem, aguardando seu processo de cura.

Embora nos utilizando de um corpo físico, somos, em essência, seres espirituais.

Dessa forma, é natural que algumas aflições e dificuldades sejam próprias da alma, pois é ela a sede e origem de nossas emoções, que apenas tem no corpo físico sua exteriorização, porém não sua matriz.

Mágoa, desilusão, raiva, intolerância e tantos outros são sentimentos-dores, que surgem em nossa alma, convidando-nos ao reparo e à cura.

Provocando distonias na intimidade de nosso mundo emocional, desde que não são coerentes com nossa essência divina, geram estados de graves perturbações se não tratados e extirpados da alma.

Assim, toda vez que algum desses sentimentos-dores se aloja em nossa alma, é necessário que prestemos a devida atenção.

A raiva há longo tempo alojada, a mágoa alimentada são produtos corrosivos, a minar nossa disposição, alegria e bom ânimo, quando lhes damos guarida.

Como nos encontramos em processo de aprendizado,

 

é natural que, nas atribulações e atritos do cotidiano, surjam essas emoções que provocam distonias.

Não devemos nos assustar, muito menos negar que dentro de nós ainda haja espaço e acolhimento para sentimentos e emoções menos nobres.

Porém, ao lhes perceber a presença, cabe a cada um de nós utilizar dos recursos necessários para minimizá-los, diminuindo sua influência até que sejam dissolvidos e eliminados.

Por isso, se a vingança é a doença, o perdão é a cura. Se a mágoa é a causa da dor, a compreensão é o remédio que alivia.

Se a raiva nos perturba, a compaixão nos tranquilizará.

E todos esses remédios devem ser usados para benefício próprio e melhora íntima, pois o maior prejudicado por nossas emoções desequilibradas, somos nós mesmos.

Jamais nos permitamos albergar por longo prazo nossos sentimentos-dores. Fatalmente eles causarão profundas distonias em nossa alma, exigindo maiores e mais extensos recursos para a necessária cura.

Portanto, antes que a melancolia, a depressão, ou outras dificuldades se instalem em nossa alma, renovemos nossa paisagem íntima.

Todo esforço que empregarmos nesse sentido será investimento na própria saúde espiritual. Também amadurecimento para outros embates que virão, no processo natural de aprendizado e aperfeiçoamento da alma.

Meditemos a respeito e procedamos aos ajustes dos nossos sentimentos e emoções, amoldando-nos à lei de amor, para nossa própria saúde e felicidade.

Redação do Momento Espírita – 16.03.2013

 

 

 

Integridade social

Integridade--, virtude de poucos.                           

Caro Olipa, quanto mais o observo mais o admiro.

É atencioso, honesto, eficiente, dinâmico, organizado.

Seu trabalho divulgador contribui intensamente com a dinâmica e progresso da sociedade, o que não se restringe à nossa região, mas se expande além fronteiras, pois, estando na Internet estamos no mundo.

Nos comerciais alarga nossa visão ao bom consumo e preferência aos comerciantes locais; intensifica a movimentação da negociabilidade para a merecida sobrevivência de todos.

Nas notícias que, além de nos manter informados, onde quer que estejamos, adverte pela prevenção aos perigos e aumenta a segurança de todos. Além disso, alerta-nos à necessidade da oração ás vítimas de acidentes e de crimes. 

No esporte incentiva a juventude na participação da educação moral-física a bem da saúde geral, proporcionando lazer.

Na política, sua discrição sem vocações tendenciosas, esparge ideia de firmeza, personalidade e elevação moral, lecionando soberania na valorosa contribuição de trabalho honesto dos políticos, funcionários e

 

administradores públicos a bem de todos.

Na livre publicação de textos evangélicos, auto-ajuda consoladora e de temas culturais abrangentes, revela-nos a existência da unificação pela realidade de "Um só pastor e um só rebanho", o que fixa na alma dos homens o sentimento de amor, de união sem separações e respeito entre os semelhantes.

Na somatória de nobres atitudes, mostra-nos que cada um de nós deve ser primoroso exemplo aos preguiçosos, estímulo à honestidade na administração pública, valoração dos corretos trabalhadores como o simples operário, o intitulado doutor até o alto escalão; unificador da sociedade dos homens na igualdade religiosa e social, incentivadores ao desprendimento do ilusório materialismo e o valor espiritual da humildade, da simplicidade, do desprezo à soberbia, da gratuita pregação religiosa, da renúncia à sensualidade desenfreada e, enfim, da prática da caridade desinteressada.

Há imensa diferença entre homens de bom caráter e oportunistas que se prevalecem da força, do poder e mal usam a inteligência recebida de Deus.

Por isso e muito mais, obrigado em meu nome e dos justos da nossa comunidade.

 

 

Justiça pela Justiça

Compreensível a revolta do povo brasileiro, todavia não somos "aqueles' ANJINHOS. Vemos como errados os nossos irmãozinhos rebeldes, corruptos, que na verdade são miseráveis carentes de preces dos ditos honestos, bons, caridosos, religiosos. Senão, quem rezaria por eles? 

Precisamos de algozes para o nosso crescimento espiritual. Jesus assim disse nas bem-aventuranças: BEM AVENTURADOS OS QUE SOFREM E SÃO PERSEGUIDOS PELA JUSTIÇA. É pela justiça sobre nós pecadores que sofremos afrontas de políticos e outros algozes. Somos bem-aventurados por termos oportunidades de passar pelas mãos de outros aquilo que fizemos no pretérito. É pela justiça de Deus sobre nós, pagando na mesma moeda as dívidas anteriores. Fomos, no passado, o que os maus hoje são. É simples de entender.

Devemos, também, lutar para que seja feita justiça sobre os injustiçados, mesmo que sejamos perseguidos pelos maus justiceiros, homens desvirtuados. Daí também sofremos pela justiça.

Sigamos os exemplos de Chico Xavier, São Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Paulina, Irmã Dulce e muitos outros. Eles não julgavam ninguém como mau e nem bem algum como mal. Tudo é necessário à evolução humana. O mal não existe. Todo o mal é um bem ao nosso espírito.

Além do mais, se Cristo que não tinha pecados sofreu horrores e perdoou, não somos mais importantes que

 

Ele. Quem somos para não dar oportunidades aos maus? Eles, mais que nós, precisam de ajuda. Se não for assim, então para que serve a Lei de Amor e do progresso sancionada pelo Mestre?

É-nos fácil perdoar quem amamos, Deus quer nosso esforço desejando o bem a quem nos prejudica.

Fugindo desse comportamento, de nada adianta vivermos nas igrejas.. Nossa melhor prece são as atitudes cristãs, nas ruas, no trabalho, no lazer, enfim, no mundo fora da Igreja.

É necessário divulgar tais verdades porque temos responsabilidades com Jesus, pois, Ele, além de outras ordens, determinou: IDE E PREGAI a TODA A CRIATURA, sem exceção, é claro. Pergunta-se quantas pessoas desta humanidade fazem isso? A maioria nada fazem nesse sentido. Por isso está facilmente explicado o por quê de “Muitos serão chamados e poucos  escolhidos”.

Isto que escrevo está na internet, ou seja, está no mundo. Envio a muitas pessoas e publico no jornal eletrônico, sendo reenviado pelos destinatários, às pessoas da nossa lista de endereços, todos estarão cumprindo o Ide e Pregai.

Pensemos nisto. É nosso dever.

hcmessias

 

 

Habemum Papam - Francisco

Percebemos que Bento XVI lutou, mas não vencendo as deficiências do Catolicismo, e para não ser conivente com os erros da Igreja, renunciou na esperança de que um novo Papa conseguisse conduzi-la ao aperfeiçoamento.

A idéia principal é salvar a Instituição, visto que é imensa a evasão dos chamados fiéis para outras instituições.

Papas e cardeais, desde o passado, conhecem os ensinamentos de Deus revelados e esclarecidos pelo Nazareno, entre eles a informação de que há uma Verdade Libertadora que os homens desconhecem.

Alguns dizem que a Igreja mantêm fechados a sete chaves segredos que, se revelados em época imprópria, eles levariam a Igreja à total ruína. Isso nos leva a concluir que nos tais segredos encontram-se a citada “Verdade”. Se essa Verdade é tão drástica que destruiria o Catolicismo, pode-se crer que os dogmas católicos desviam-se da Lei do Cristianismo, ou seja, não obedecem aos preceitos trazidos por Jesus. Nesse caso, não correspondem ao correto proceder

 

por omitir-se na revelação do que não devia estar oculto. Esconde ensinamentos privando seus seguidores da felicidade que lhes daria a VERDADE LIBERTADORA. Se a verdade tem esse nome é porque a humanidade é prisioneira de inverdades, pois, libertador é quem liberta alguém de alguma coisa.

Estaria o caminho da verdade libertadora sendo obstruído pela própria Igreja? Por quê?

 É possível, também, que os homens não tenham, por causa dos pecados, cumprido as penas merecidas, permanecendo por mais tempo na prisão das inverdades, ou, da omissão de verdades. Neste caso é possível que os erros da Igreja contribuem para o aperfeiçoamento moral dos homens. Pois, quem cumpre a sentença numa prisão paga por erros e sai liberto. A Instituição Católica vem, ao longo dos anos, acusando e simultaneamente sendo juíza impiedosa não perdoando como Cristo ordenou. Talvez tenha chegado o salvador chamado Francisco revelando segredos e libertando os homens da prisão das mentiras. Oremos por ele. E por nós.

hcmessias

 

 

Dia Internacional da Mulher

Ano anterior elaborei e publiquei no www.trnoticias.com.br, um  texto homenageando essa importante data. Aqui estou de novo para novos elogios às santas mulheres.

Estas são palavras nunca exprimidas pelos machistas, medievais, e por isso egoístas. Os individualistas param no tempo da insensibilidade. Não vêem e não percebem o real valor que poucos não machistas possuem. Virtudes nas mulheres são congênitas desde os primórdios da humanidade.

“O que é bom já nasce forte”!

Discordo com a denominação ”DIA INTERNACIONAL DA MULHER”. Deve ser DIA UNIVERSAL DAS MULHERES, essas representantes de Santa Maria, porque os valores das abençoadas EVAS ultrapassam os limites da Terra e não tem ADÃO que a elas se compare.

Partindo-se ao espaço sideral ao encontro de esferas superiores, para conhecer o CÉU realmente azul DAS MULHERES, vai-se por caminho adornado das mais raras e coloridas flores, cujas incomparáveis tonalidades exalam perfumes divinais de fragrâncias singulares, assim como a beleza do brilho das estrelas. Nas beiradas desse caminho, belos anjos de alvas vestimentas saúdam mulheres com o respeito próprio das mais ilustres Rainhas e Princesas etéreas.

Nós homens sabemos que machão forte e invencível não e aquele másculo brutal metido a valente, mas é o homem que participa ativamente da vida da mãe, esposa, amiga, irmã ou companheira; homens que não se envergonham, mas se honram nos labores domésticos em igualdade. Valente é o homem que utiliza como arma a vassoura, o rodo, o sabão, o pano-de-prato, etc, sem temor de crítica e deboche dos que assim não agem. Corajoso é aquele que caminha pelas ruas com um buquê de flores, e dele

 

faz o berço do filho, no colo, para presentear à uma mulher.

Homem de verdade é aquele que, não superando a mulher, que faz dez coisas ao mesmo tempo enquanto a maioria dos homens faz apenas uma. E às vezes mal feita.

Quando uma delas não possui virtudes e predicados,  pode verificar que sua alma é masculina e não feminina.

Mulheres, filhas da razão, do bom senso e da beleza, mães dos labores, justos são os homens que não as consideram inferiores ou do sexo e natureza fracos.

Não se pode confundir com fraqueza, o romantismo e a sensibilidade feminina. Se os homens, que erroneamente são chamados de sexo-forte, tivessem de carregar nove meses um filho no ventre, não padeceria no parto---, morreria no primeiro mês de gravidez.

Injusto é o homem que, por sustentar o lar humilha e escraviza a esposa, pois, pelo trabalho dela no lar, e com os filhos, merece salário dez vezes maior que o dele.

Valorizemos a superioridade da mulher que, laborando fora, além de ajudar nas despesas, trabalha o dobro no lar para vencer suas responsabilidades e ainda cuidar do maridão. Pouquíssimos homens (pseudos sexo-forte) conseguem isso.

Por isso e muito mais, mil VIVAS para as mulheres. VIVA o DIA UNIVERSAL DAS MULHERES.

Com abraços de hcmessias.

 

 

 

Justiça ou vingança?

Caros leitores.

Idéias fluem de repente, na leitura de um livro; num bate-papo; telefonema ou sonho, e numa notícia ou documentário na TV, a renúncia do Papa, por exemplo, e... venho às teclas do século XXI. Por inspiração escrevo, especialmente se aquilo é  algo que fere a Lei Divina. Evidente que todos temos fraquezas que fogem às determinações evangélicas. Nem por isso deixamos de dar parecer sobre casos mais graves que a mídia esparge pela humanidade afora. Daí é diferente e mais grave, porque atinge todas as consciências e camadas sociais, despertando ódio e revolta influenciando mentes invigilantes. Refiro-me, em especial, aos embarcados na opinião pública.

Face a um crime de morte, parentes da vítima, no tribunal ou fora dele, além do normal gritam raivosas por justiça. Tal atitude não lhes devolve a vida da vítima. Sabemos que não tem volta. Protestar por justiça, neste caso, parece-nos que o desejo não é propriamente de justiça, mas sim, e infelizmente, de vingança.

Mesmo ofendidos, não se justifica pecar igual  ao criminoso. A Lei Divina não dá prerrogativas. “Isso posso porque assim me fizeram.” “Fulano deu-me um prejuízo, então vou dar-lhe outro, ou um maior”

 

(errado). Revolta é compreensível, mas vingança não! Vingança é maldade. A lei de Deus é dura, mas... é lei. Caso bem comum: Lei do pedágio é injusta, mas... é lei. Só que a Lei de Deus é justa. Infringir a lei é grave como a vingança. E assim por diante.

Não é à toa que Cristo trouxe-nos a Lei do Perdão e da compreensão, mesmo porque, bastante agravada a pessoa boa e honesta perde a cabeça e tira uma vida. Se arrepende, mas... o Quinto Mandamento diz :“Não matar ! “

Ao cristão alerta nas orações, na caridade, na observação das Leis terrenas e Divinas, cabe procurar compreender a fraqueza humana. Somos iguais e pecadores na mesma intensidade. Crime contra Deus pode ser pequeno, mas para Ele é igual quando a intenção é má.

É difícil?

Muito!

Esforcemo-nos. Deus nos ajuda e seremos melhores.    

hcmessias

 

 

 

O Sumo Pontífice - O Senhor Papa

Os dicionários informam, que a terminologia Papa não é apenas usada para o sumo pontífice da Igreja Católica. Papa é também qualquer autoridade responsável por religiões e seitas.

Aqui o enredo se prende ao eminente Bento XVI, agora ex-Papa do Catolicismo. Por motivos certamente justificáveis, renunciou do nobre cargo.

Esse fato chocou não só os fiéis católicos, mas o mundo todo face a importância e histórica popularidade do Papa.

O povo, criativo, julgador e conjecturador, tira, por sua conta, variadas conclusões das causas que levaram o digno clérigo a deixar seu suntuário encargo.

Uns dizem “O Papa está cansado”; “O Papa saiu por que houve uma conspiração dos Cardeais”. Outros dizem que “São sinais dos tempos”. O povo é terrível. E a mídia também. Ora, deixemos o idoso servidor em paz. Se nós todos tivéssemos fé pura no Todo Poderoso, lembrar-nos-íamos que Ele participa de tudo o que ocorre no Universo, o que ELE faz é correto e justo, pois é Poderoso e infinitamente justo e bom. Sabemos que Deus muito revela, mas poucos entendem. Uns por não merecerem ou porque a vã inteligência não possui alcance para compreender os santos desígnios. Noticiários dizem que Bento XVI não mais suportava as corrupções, o materialismo, a pedofilia, etc na Igreja,  que  o fez renunciar.

Os homens são regidos pela Lei do Progresso sancionada pelo Criador. Assim como tudo na Humanidade e no Universo está em pleno progresso, a Igreja também evolui para melhor, ou que para

 

melhorar precisa ruir de vez se não sofrer radicais modificações e se continuar mergulhada no ouro, nas futilidades, nos dogmas meramente humanos que impedem o avanço do Catolicismo à espiritualidade, e também, se forem expurgados os pedofilicos e corruptos. A Igreja melhorou deixando de ser ditadora não praticando crimes como os do passado. São atitudes que nem de longe cumprem os ensinamentos de renúncia, de Amor, de simplicidade e desmaterialização pregados pelo Mestre Jesus.

Veja-se, ainda, que a própria Igreja informa, que incontáveis fiéis se evadem do catolicismo para outras instituições face a sua degeneração e por não terem encontrado na velha religião a espiritualidade e avanço moral, assim como pretendem os homens de boa vontasde.  

Sobretudo, o senhor Joseph é nosso irmão. Rezemos por ele, oremos pelo catolicismo e por todas as seitas e instituições religiosas para que se desatrelem da ostentação e extravagâncias e preguem a caridade pura ensinada pelo Cristo, e, consequentemente, para que a humanidade seja melhor. Somos todos irmãos independente de religiões, mas devemos lutar por elas.

Deus é perfeito, mas os próprios homens desvirtuam suas religiões e a si próprios. É lamentável.

Obrigado, senhor Joseph Alois Ratzinger. A renúncia é testemunha da sua honestidade. Deus o abençoe.

Abraços de

hcmessias

 

 

 

Saibamos algo de alguma coisa

“Como saber algo de alguma coisa? ” O que seria isto? Sei lá, pois, sei tão pouco de quase nada.

Lembro-me da humildade e modéstia do grande SÓCRATES. Certa vez disse: 

Só sei que nada sei”.

Se esse inteligente filósofo assim pensava, que dizer de nós?

No entanto, cada um sabe alguma coisa que o outro não sabe, e o outro idem. Em tudo temos que observar a Lei do Amor sancionada por Jesus quando disse que devemos dar de nós o quanto possível. Todos temos conhecimentos sobre algum assunto ou sobre várias coisas. Por certo sabemos algo que outros nada sabem. Tudo o que aprendemos e possuímos é pelo consentimento de Deus, mas nunca é tudo nosso, mas para que compartilhemos com nossos semelhantes. Negar instruções a alguém sobre qualquer coisa que sabemos, tem a mesma gravidade que negar um pedaço de pão a quem tem fome. Não esqueçamos que há muitas pessoas que tem mais fome de saber do que de pão. As utilidades que possuímos são de interesse de todos.

Injustos e ingratos os que costumam dizer que o que possuem e sabem, se deve tão somente à própria inteligência e ao trabalho esforçado. Muitos homens esquecem de onde vem sua capacidade, assim como

 

o corpo saudável e as oportunidades de crescimento. Tudo vem de Deus do contrário, nada possuiriam.

Para nada serve o que adquirimos se usarmos só para nós, e o que escrevemos não mais nos pertence e sim ao mundo.

O que fazemos de bem Deus registra nos seus arquivos. Aquilo que escrevemos de útil ao mundo, poderemos, na vida futura, rever em arquivos da Divindade.

Por isso, feliz aquele que mais bem faz e utilidades escrevem, pois que, em vida e principalmente após a morte, será plenamente recompensado.

A balança da justiça de Deus é perfeita. Somos imperfeitos e cometemos erros, mas se temos virtudes e as usamos a bem de alguém, então somos caridosos. Cristo afirmou: “Eu te reconhecerei por tuas obras”. O Mestre prefere boas obras de semelhantes para semelhantes do que sacrifícios de muitas palavras. Nenhuma oração supera as ações de um bom coração.

“A sábia Divindade afirma: Não quero sacrifícios, mas sim misericórdia !

hcmessias

 

 

 

O sonho e os sonhos - 2ª parte

Os espíritos mencionados na primeira parte, que vão ao encontro de seus superiores, no espaço, quando voltam trabalham mesmo em obras concluídas na Terra, e voltam ao mundo espiritual depois de morrerem. Ainda esta circunstância é de molde a vos ensinar que não deveis temer a morte, pois que todos os dias morreis, como disse um santo. O que Kardec tenta nos dizer, é que há uma constante viagem do espírito, em sonho ou por morte, ao mundo espiritual. Realizam obras lá e aqui. Às vezes morrem aqui deixando algo não concluído, ao voltar dão prosseguimento, ou se terminada assumem-na de novo e assim sucessivamente. Por isso a morte não existe. Isto é o que concerne aos espíritos elevados.

Graças ao sono, os espíritos encarnados estão sempre em contato com o mundo dos espíritos. Espíritos luminosos, por amor, sujeitam-se a voltar à Terra para instruir os homens. O sono é a porta que Deus lhes abriu para saírem em visitação aos amigos do seu nível no mundo espiritual. Seria como um recreio considerando a baixa vibração da Terra onde vieram em missão.

Notai que nem sempre sonhais. É que nem sempre lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto enquanto dormieis. Não tendes a alma em posse de

 

todas as faculdades. Muitas vezes vos fica a lembrança da perturbação que o vosso espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso. Isso explica os sonhos absurdos que tanto os sábios quanto as simples criaturas têm.

Esclarecido está, que sonhamos sempre que dormimos. Cada sonho dura apenas segundos. Sendo muitos, não é possível lembrar de todos. É semelhante ao nosso dia a dia. O muito que falamos, vemos, lemos, ouvimos e fazemos, que no dia seguinte, ou pouco mais, lembramos a metade ou menos ainda. Recordamos facilmente o que ocorreu há poucos minutos, e aos poucos vamos esquecendo. Assim é o sonho--; lembramos os últimos quando já perto de acordarmos. Os outros ficam no esquecimento.

Ocorre, também, que alguma coisa que ouvimos em sonho, e que a lembrança nos faria mal. Esse, a nosso bem, Deus apaga.

 Daremos prosseguimento em textos futuros.

Allan Kardec - cientista, filósofo, professor, poliglota, médico, tradutor de idiomas e espírita cristão

 

 

 

O sono e os sonhos

O espírito prefere estar livre do corpo da mesma maneira que um condenado prefere a liberdade do que a prisão entre as grades.

A morada verdadeira do espírito é no mundo espiritual para onde anseia voltar. Tanto que durante o sono do corpo o espírito não dorme. Ele nunca está inativo. Quando o corpo dorme afrouxam-se os laços que o prende ao invólucro carnal. O corpo, nesse momento não precisa do espírito, então este se lança ao espaço e entra em relação mais direta com os outros espíritos. Podemos julgar da liberdade do espírito durante o sono pelos sonhos. No repouso do corpo o espírito tem mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire maior potencialidade e pode pôr-se em comunicação com os demais espíritos, quer deste mundo quer do outro.

Costumamos falar---Tive um sonho horrível mas nada é verdadeiro. Enganas-te. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou verás em outra existência ou em outra ocasião mais próxima.

 

Estando entorpecido o corpo, o espírito trata de quebrar seus grilhões e de investigar no passado ou no futuro. O sono liberta a alma parcialmente. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que fica permanentemente depois que morre. Tiveram sonos inteligentes os espíritos que, desencarnando, logo se desligam da matéria. Quando dormem vão para junto dos seres que lhes são superiores com quem conversam e se instruem. Os comuns quando morrem passam longas horas na perturbação. Vão a mundos inferiores à Terra onde lhes chamam velhas afeições, ou em busca de gozos quiçá mais baixos dos que os aqui se deleitam. As antipatias invencíveis se explicam pelo fato de sentirmos em nosso íntimo que os entes com quem antipatizamos tem uma consciência diversa da nossa. O sono influi em nossa vida muito mais do que imaginamos. (terá continuação).

Allan Kardec, cientista, filósofo, médico, escritor e espírita cristão).

 

 

 

Sonhar / Realizar

Paulo Coelho, escritor brasileiro, nos presenteou com este pensamento:

"Nunca deixe de sonhar.

A alma é igual ao corpo. O corpo sem alimentos morre.

O alimento da alma são nossos sonhos.

Se deixarmos de sonhar nossa alma morre"

Leitores, o sonho a que Paulo Coelho se refere não são os sonhos que temos quando dormimos, mas sim querer aquelas coisas que mais almejamos para satisfação dos nossos desejos românticos, nossos anseios carnais tanto sensuais quanto os materiais de toda natureza.

Tudo é realizável, e de sonhos que podem-se fazer realidades.

Inteligentes  e estudiosos pesquisadores comprovam pela ciência e pela  paranormalidade (sensitivos), que a persistência de nossos pensamentos diários naquilo que mais desejamos, mesmo que a longo prazo, conseguiremos, um dia, materializar sonhando acordados.

A força do pensamento é muitíssimo maior do que se imagina. O espaço é rico em submatérias que constituem o magnetismo que é impulsionado pela energia do que emanamos da mente. Essas energias são enviadas por impulsos semelhantes à eletricidade. Quanto mais insistirmos, mais elevados vão se tornando os impulsos.

 

 

Lembremos que não há espaço vazio, mas rico em sub matérias que podem ser transformadas em matéria visível e palpável.

Como vocês pensam que Cristo multiplicou peixes e pães? Tudo é natureza. Não há milagres nesse sentido, mas sim vontade real invariável e acreditar de verdade e os sonhos realizam-se. Utilizando as Leis da Natureza, energia bem usada e vontade real formam a indubitável força de realização. Tanto que o Mestre nos legou a afirmação de que os prodígios que ele fez, assim como as curas nós todos podemos também fazer.

Aí está a fé material e a fé espiritual (mental-inteligência).

Sonhos realizam-se com certeza.

Leiam Lauro Trevisan, Joseph Murphy, Brian Weiss, Sai Bába e outros. São cientistas que exercitam suas mentes. Os indus viajam pelo pensamento. Os yogues idem. Observemos as revelações do aprofundamento e técnicas do "yin-yang". Valorizemos as técnicas chinesas.

Disse Shakespeare ao seu amigo Horácio:

"Há muito mais filosofias (e mistérios) entre o céu e a Terra do que possa imaginar vossa vã inteligência"

Bons sonhos de felicidade a todos.

Abraços de hcmessias

 

 

 

Transição planetária - reedição

Opera-se na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas escrituras e confirmada pelo Espiritismo.

O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica afastando suas diversas camadas tectônicas quanto na sua constituição moral. Isto, porque os Espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que os impulsionará pelas trilhas do progresso moral dando lugar a uma nova era de paz e felicidade. Os Espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e na vileza estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as consequências de seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário quando recuperados e decididos ao cumprimento da lei do amor.

Por outro lado aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modos a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, e modificando os hábitos infelizes a que tem submetidos, poderão avançar sob a governança de Deus.

Caso se oponham às exigências, também da evolução, sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas  tendo o ensejo de ser úteis e sofrer efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente,  Espíritos nobres que conseguiram superar os  impedimentos que os retinham na retaguarda estarão a fim de promover o bem e alargar os horizontes da felicidade dos homens, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiéis aos desígnios divinos. Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras esferas, estarão revestindo-se da indumentária carnal para ter nessa fase de luta iluminativa mais amena proporcionando condições dignificantes que estimulem o avanço e a felicidade. Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de ordem moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos que já se vivem. Os combates apresentam-se individuais e coletivos ameaçando de destruição da vida com hecatombes “inimagináveis”.

A loucura decorrente do “materialismo” dos indivíduos atira-os nos abismos da violência e da insensatez ampliando o campo de desespero que se alarga em todas as direções. Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições; as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas levando de roldão os sentimentos de solidariedade e respeito de amor e caridade.

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade...Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição. A fatalidade da existência humana, e a conquista do amor que proporciona plenitude. Há em toda parte uma destinação inevitável que expressa a ordem universal, e a presença de uma consciência cósmica atuante.

A rebeldia que predomina no comportamento humano elege a violência como instrumento para conseguir prazer que não lhe chega na maneira espontânea gerando lamentáveis conseqüências que se avolumam em desaires contínuos. É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de epíscolos venenosos.

 

Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhe fazem verter-se em aflição impedindo-lhe a conquista do bem-estar. Da mesma forma que o progresso é inevitável, o que não seja conquistado por meio do dever sê-lo-á por impositivos estruturais a que o mesmos constitui. A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal realizando as reformas íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto. Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Estes, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional. Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.

O indivíduo que se renova moralmente contribui de forma segura para as alterações que vem operando no planeta.

Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais, que o sensibiliza a fim de que possa contribuir eficazmente com os Espíritos que operam em favor da grande transição.

Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente em razão de trabalhar junto ao próximo para mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos. O bem fascina todos aqueles que observam e atraem tantos que se encontrem distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde. São eles que proporcionam o maior contágio que tem noticia e não as manifestações obscuras e afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilos, multiplicam-se os de desespero logo ultrapassados pelos programas  de sensibilização emocional para a plenitude.

A grande transição prossegue, e, porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe as maneiras como se apresenta e cooperar  para que as sombras que se condensam no mundo sejam diminuídas pelo sol da imortalidade.

Nenhum receio deve ser cultivado, porque mesmo que ocorra a morte esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas. As aguardadas mudanças que se vem operando trazem uma ainda não valorizada contribuição que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra. Enquanto viceje o mal no mundo o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida em face do egoísmo em que se estorcega apenas por eleição especial. A dor momentânea que o fere convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz. Logo passado o período da aflição, chegará o da harmonia. Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e ternura, de abnegação e irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Angelis.
Médium -  Divaldo Pereira Franco,
30.07.2006- R. de Janeiro

 

 

 

O nosso mundo e o mundo dos espíritos

Os espíritos constituem um mundo à parte, fora daquele que vemos, é o mundo dos espíritos, ou também chamado de mundo das inteligências incorpóreas (sem corpos). O mundo principal na ordem das coisas é o mundo espírita que nunca deixará de existir --é eterno--, sobrevive a tudo. O mundo e as coisas materiais sempre se terminam com o tempo.

Se nunca houvesse existido o mundo corporal, ou deixar de existir, em nada alteraria a essência do mundo espírita. Este sempre existirá. Os dois mundos são independentes. Já que ambos os mundos existem a correlação de um sobre o outro é constante e nunca cessa.

Os espíritos estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços, que também são infinitos.

Muitos espíritos estão a todo instante ao nosso lado observando-nos e atuando sobre nós sem que percebamos. Os espíritos são uma das potências da natureza. São os instrumentos dos quais Deus se serve para execução dos seus desígnios providenciais. Nem todos vão a toda parte, por isso há regiões que os mais atrasados não podem freqüentar. Os espíritos, entre eles, possuem uma forma determinada, limitada e constante, mas para nós nós  são, se quisermos, uma centelha etérea, uma chama, um clarão. Para

 

nós, os espíritos têm uma coloração que vai do colorido escuro e opaco até uma cor brilhante como a do rubi, dependendo de o espírito ser mais ou menos puro.

Allan Kardec- cientista, filósofo, médico, professor e espírita-cristão.

Comentários úteis:

Muitos dentre nós têm medo dos espíritos. Aqueles que possuem moral ilibada, em ações e pensamentos, e fazem caridade, assim como a eficiente prece de gratidão a Deus diariamente, rezam pelos sofredores e não criticam ninguém, estão protegidos da interferência dos espíritos atrasados, Nossos atos atraem os bons ou os que se aprazam na prática do mal. Arrepender-se de erros e pedir desculpas, não ser egoísta e agir com humildade. Pensar e falar mais em Deus que em coisas mundanas. Serem justos em qualquer situação em que possam ajudar, principalmente os simples e indefesos. São atitudes que criam círculos magnéticos protetores em volta de si. "Bem aventurados os que são perseguidos pela justiça (sofrem por defender o que é justo), deles será o Reino de Deus.

Abraços de hcmessias

 

 

 

Ide e pregai

É extraordinária a intensiva dedicação dos divulgadores da Palavra de Deus. Uns chamados Pastores, outros Anciães, Ministros Religiosos, Padres (Com meu respeito, este último, Padre, é de denominação imprópria), os gurus orientais, os dalai-lama, máximo sacerdote do dalaísmo; reverendos, etc.

Amigos, Filosofia é a ciência que investiga e busca a VERDADE. A ciência comprova. É o que os titulares religiosos tentam fazer, pois, ninguém é dono da verdade. Fazem-no da forma que interpretam a Bíblia, e, mais especialmente devem aprofundar-se nas citações do Novo Testamento. É no Novo Testamento que se descortina e abre a luminosa porta para a tão procurada VERDADE ABSOLUTA que Cristo falou.

Que bom se os homens de boa vontade buscassem esclarecimentos por todos os possíveis meios evangélicos, e pedissem a Deus que lhes mostre o mapa do tesouro da verdade libertadora (Pedi e obtereis, disse Jesus).

Seria ótimo, se todas as religiões dessem mensagens nos meios de comunicação, assim como jornais eletrônicos, para exporem suas interpretações evangélicas aos leitores. À medida do alcance inteligente de cada um, analisem e escolham o

caminho que mais corresponda com a bondade do Criador e com o Amor "desmaterializado" pregado pelo Mestre Jesus. Certamente, a religião que menos misture matéria com espiritualidade, é a candidata a a achar o caminho correto. Jesus era pobre, nem templo tinha. Era desprendido de interesses materiais. A matéria não existe no Mundo Espiritual.

O Espiritismo Cristão é ciência filosófica. Abraça e defende as religiões como necessárias para despertar e unir os homens. Todos são irmãos. Essa doutrina expõe, pelos incorruptíveis ensinamentos de Jesus, e seu amor incondicional, a CARIDADE, o estudo, o trabalho gratuito aos necessitados como único caminho para atingirmos a VERDADE LIBERTADORA. Cristo foi bem claro ao citar a Verdade que liberta.  Libertemo-nos. A morte nos campeia. Acha e não avisa.

O dever de pregar não é somente dos apóstolos e dos religiosos, mas sim de todas as gentes, eis que devemos todos ser apóstolos do Mestre, mesmo imperfeitos que somos. Nossos conhecimentos e experiências devem ser compartilhados.

hcmessias

 

 

"Nós somos"

Nós somos o que somos nós, 
Porque o que somos 
Todos nós somos : o que somos.

       E O QUE SOMOS?

         Não sabemos e acho que ninguém sabe, porque se outros soubessem o que somos, naturalmente nós também saberíamos.

         Saberíamos o quê?

         O que nós somos, claro.

         Lógico que existimos porque pensamos. Se pensamos, logo, algo somos, porque -- porque já disse que existimos.

         Filosoficamente "SER" é "EXISTIR"-- O título deste pobre poema, acima diz "NÓS SOMOS"--- deduzimos, então, que EXISTIMOS, mas, mesmo

 

assim, continuamos a indagar= O QUE SOMOS?

        Destacado sábio escritor e cientista BRIAN WEISS, nos afirma que, AS RESPOSTAS ÀS NOSSAS INDAGAÇÕES ESTÃO NAS PRÓPRIAS PERGUNTAS.

        Daí que antes de perguntarmos o que somos, já sabemos "O QUE SOMOS" .

Sabendo o que somos, podemos ter certeza de que também seremos---Seremos o quê?

Ora, SEREMOS MUITO FELIZES EM 2013.  Concorda?

---CLARO QUE SIM.--É ISSO QUE SOMOS--"FELIZES"
É SOMOS O QUE SOMOS---FELIZES. 

Abraços de 2013, de nós que somos aos que são.

hcmessias

 

 

 

Compreender e conhecer-se

Para quem leu e estudou os três últimos textos que transcrevi, digo que o tema merece reflexão e aprofundamento para assimilarem o conteúdo. Não simplesmente só para aprender, mas para lembrar que os temas referem-se a cada um de nós. Por que? Ora, pois, normalmente a grande maioria das pessoas interessam-se por tudo o que é exterior, futebol, corrida de automóveis, ver televisão, fazer sexo, e outros prazeres, mas esquecem-se do mais importante que é saber o que somos, de onde viemos, por quê existimos, por que uns são infelizes e outros felizes e, enfim, para onde vamos. Os homens somente estarão completos e realizados quando deixarem a ignorância de lado. Rezam, frequentam religiões e alguns até fazem caridade, no entanto não sabem por quê, pois nada sabem sobre a essência de si mesmo.

Vemos nos textos aqui publicados, que há coisas que pensamos ser mistérios. Deus nada esconde de seus filhos e dá-lhes a liberdade de quererem ou não fazer isso ou aquilo. Ocorre, que os seres humanos são tão matutos e atrasados que nem interesse possuem em enxergar um palmo na frente do nariz com respeito a si e a espiritualidade. Jesus disse "Conheça-te a ti mesmo".  Daí, ao morrer, acorda-se no mundo espiritual se debatendo na escuridão e na perseguição dos espíritos seus desafetos. Apavoram-se e querem morrer de novo, mas espírito não morre. O que fazer então? Quem não quiser sofrer tais árduas penas, valha-se, antecipadamente, dos ensinamentos do Espiritismo Cristão para saber do seu destino na "Vida Futura" que pode ocorrer a qualquer momento.

hcmessias

 

 

 

Origem e natureza dos espíritos

Pode dizer-se que os espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o universo fora do mundo material. Os espíritos são obra de Deus igual a máquina é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. Quando o homem faz uma coisa bela e útil o homem lhe chama sua filha, criação sua. O mesmo se dá com relação a Deus; somos seus filhos porque somos obra sua. Os espíritos tiveram um princípio ou seja, não existiram sempre. Se não tivessem tido um princípio, seriam iguais a Deus. São criados por Deus e se acham submetidos à vontade dele.. Deus existe de toda a eternidade, disso não se tem dúvida. Quanto ao modo porque nos criou, e em que momento o fez, nada sabemos. Deus sendo eterno, jamais deixou de criar. Mas, quando e como cada um de nós foi feito, ninguém o sabe. Para nós, espíritos atrasados, isso é mistério, mas os muito elevados compreendem.

Há dois elementos gerais no universo: o elemento inteligente e o elemento material. Os espíritos são formados do  elemento inteligente, como os corpos

inertes o são do elemento material. Os espíritos são a individualização do princípio material. A criação dos espíritos é permanente, ou seja, Deus os cria a todo o momento. O espírito não é exatamente material, mas é incorpóreo (não tem corpo). Como é criação de Deus, o espírito há de ser alguma coisa. Podemos dizer que o espírito é matéria quintessenciada. Não há, na Terra, um idioma que tenha a palavra certa para definir claramente, no caso do espírito, o que é quintessencia. Pode-se definir como matéria hiper-leve, finíssima, delicada, sem peso a ponto de não podermos tocá-la nem vê-la. Não é nada encorpada, isto é, incorpórea. O mundo corporal poderia não existir e nem ter existido. Isso não alteraria a essência do espírito. São independentes, mas é incessante a correlação entre eles. Um sobre o outro incessantemente reagem. Os espíritos não se encontram em região determinada do espaço, eles estão por toda parte. Os espíritos tiveram início, mas não tem fim.

Allan Kardec (cientista espírita cristão)

 

 

 

A vida e a morte

A causa da morte dos seres orgânicos é o esgotamento dos órgãos. Pode-se comparar a morte com a cessação do movimento de uma máquina desorganizada se a máquina está mal montada, ou seja, se o corpo está doente, a vida se termina. O coração é a máquina da vida, não é, porém, o único órgão cuja lesão causa a morte, Ele não passa de uma das peças essenciais.  Morto o ser orgânico, os elementos que o compõem sofrem novas combinações de que resultam novos seres.

-- INTELIGÊNCIA E INSTINTO --

A inteligência não é atributo do princípio vital. As plantas vivem e não pensam, tem apenas vida orgânica, A inteligência e a matéria são independentes. Um corpo pode viver sem a inteligência, mas a inteligência só pode se manifestar por meio dos órgãos materiais. É necessário que o espírito se una à matéria animalizada para intelectualizá-la, para que tenha raciocínio. A inteligência é especial  para algumas classes de seres orgânicos, e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar. Tem a consciência de que existem (os seres humanos) e sabem que cada um é um,

ou seja, tem a própria individualidade. Sabem manter relações com o mundo exterior e de proverem as suas necessidades. Os seres inanimados só tem matéria. Não tem vitalidade nem inteligência. Os seres animados, mas que não pensam são dotados de matéria e de vitalidade, mas sem inteligência. Os seres animados pensantes são dotados de vitalidade. Tem mais um princípio inteligente que é a faculdade de pensar. A inteligência é uma faculdade própria de cada ser e constitui a sua individualidade moral  

O instinto não depende da inteligência. O instinto é uma espécie de inteligência, mas sem raciocínio. É pelo instinto que todos os seres provem suas necessidades. O instinto e a inteligência às vezes se confundem, mas pode-se saber se um ato é praticado pelo instinto ou pela inteligência. O instinto também pode conduzir à prática do bem. Quase sempre nos guia e até com mais segurança do que a razão. Nunca se transvia. O instinto não raciocina. A razão permite a escolha e dá ao homem a liberdade de fazer ou não certas coisas, erradas ou certas.

Allan Kardec (cientista Espírita Cristão)

 

 

Seres orgânicos e inorgânicos

Os seres orgânicos são os que tem em si uma fonte de atividade íntima que lhes dá a vida. Nascem, crescem, reproduzem-se por si mesmos e morrem. São providos de órgãos especiais para a execução dos diferentes atos da vida, órgãos esses apropriados às necessidades que a conservação própria lhes impõe. Nessa classe estão compreendidos os homens, os animais e as plantas. Seres inorgânicos são todos os que carecem de vitalidade, de movimentos próprios e que se formam apenas pela agregação da matéria. Tais são os minerais a água, o ar, etc,

A força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos é a mesma. A lei de atração é a mesma para todos. Entre a matéria dos orgânicos e dos inorgânicos a força é sempre a mesma, porém nos corpos orgânicos está animalizada. A causa da animalização da matéria é a sua união com o princípio vital. O princípio vital é causa e

efeito. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria. Esse agente sem a matéria não é a vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. O princípio vital é um terceiro elemento constitutivo do Universo, mas tem sua origem na matéria universal modificada. É, para nós, um elemento como o oxigênio e o hidrogênio que, entretanto, assim como os demais elementos, não é primitivo, pois que tudo isso deriva de um só princípio. O princípio vital tem por fonte o fluido universal que chamamos de fluido magnético ou elétrico animalizado. É a ligação existente entre o espírito e a matéria. A vitalidade se desenvolve com o corpo. A vitalidade sem a matéria não é a vida. A união dos dois produz a vida. Isso é quase como sucede com o atrito que produz o calor.

Allan Kardec (Cientista Espírita Cristão)

 

 

 

Feliz Natal!

Amigos, fácil é dizermos a todo mundo FELIZ NATAL. Mas seria bom antes de dizer essa linda frase, pensar sobre o seu significado. Pensar com consciência e o coração e não simplesmente soltar as palavras pelos lábios. Nem tudo o que dizemos vem do coração, seja coisa boa ou coisa indevida.

Se analisarmos com acuidade, concluiremos que, na época de Espírito Natalino, já na oração da manhã, quando agradecemos a Deus pela boa noite, seria ótimo que, em pensamento falássemos:

“Desejo bom Natal à minha família, aos amigos e aos estranhos em nome de Deus e do próprio Jesus Cristo”.

Se formos um pouco mais atentos, na oração da noite diremos:

“Meu Deus, obrigado pelo bom dia; perdoe algo de incorreto que talvez em tenha feito ao meu semelhante. Abençoe, Senhor, aqueles que me desejam o mal e também aqueles que  me dizem Feliz Natal”

Se fizermos um exame de consciência e verificarmos que um dia fomos agressivos com alguém, faríamos de verdade um BOM NATAL, se pedíssemos desculpas

ao ofendido, mesmo sem culpa na questão. Esse é um ato de humildade, de caridade, compreensão e perdão, já que é isso que o Cristo nos ensinou.

Se formos um pouco mais coerentes, daremos o melhor presente de Natal aos nossos funcionários : um abraço de muito obrigado pelo que nos tem servido. Isto seria belíssimo presente de Natal ao Menino Deus. Abraçar Jesus de verdade, é fazer isso algumas vezes durante o ano, não acham?

Fazer preces durante o ano aos doentes, aos presos, aos inimigos, nossa, é como beijar o Mestre Jesus todos os dias. É esse o FELIZ NATAL mais agradável a Deus. Daí, o Natal é todos os dias do ano. Pensemos nisso.

Embora nem todos gostem da gente, transcrevo aqui o que disse Chico Xavier---

“Se eu morrer antes de você, não vou estranhar o Céu, pois tendo você como amigo já conheço um pedaço dele”

Feliz Natal com as bênçãos de Deus!

Hcmessias e Família

 

 

 

Nós e as rosas

Assim como as roseiras, folhagens, árvores e outras flores, o ser humano também carece de podas. As rosas, em especial, remoçam, tornam-se mais fortes, mais viçosas e mais belas quando podadas. Significa que a poda é indispensável ao seu bom crescimento.

Tudo é natureza. Nós não somos diferentes. Por isso, para nossa evolução espiritual precisamos igualmente ser podados. A poda em nós se faz necessária nos galhos danificados por nossos maus hábitos e vícios que prejudicam nosso avanço moral, assim como as ervas daninhas do egoísmo, do orgulho, da vaidade e da ganância que vão tomando conta do nosso bom caule e raíz plantados por Deus.

É provado, e já foi gravado, que os vegetais quando podados lançam pequenos gemidos que traduzem dores.

As podas nos seres humanos são as consequências dos seus erros. Tudo o que fere a lei da natureza fere também a Lei de Deus, O que fazemos fora dessas leis provocam más consequências. Os homens, uma vez indisciplinados, desobedientes e rebeldes, só sabem do mal causado quando sofrem um dano equivalente. Daí passa a compreender que não se deve fazer e nem desejar a outrem aquilo que não quer para si. Mas, como a teimosia humana não percebe isso pelos ensinamentos divinos, então precisamos ser podados

pelos galhos que mais doem, na medida da gravidade dos atos praticados.

A maioria reclama ao perder algo ou alguém que muito ama. Claro que é natural perder-se coisas e pessoas, porém, as dores são mais fortes ou mais fracas pela conformação na medida dos erros e atitudes por nós praticados que ferem a lei do amor divino.

Crendo que Deus é infinitamente bondoso e justo, sabemos que sofremos uma grande dor só mesmo por nossa culpa. A dor é a poda que precisamos para que nosso espírito cresça moralmente e se ilumine. Daí o grande Jardineiro nos colherá para seu Jardim Astral.

Essa é a Lei de Causa e Efeito ou de Ação e Reação da qual ninguém está livre. Portanto, a felicidade ou infelicidade está em nossas próprias mãos.

Um poeta escreveu: "As rosas mais belas são aquelas que suportam a dor das podas"

Se não quisermos perder o que mais amamos, pensemos nisto.

hcmessias

 

 

 

Laços de Família - 01

Quando o espírito deixa a Terra, carrega com ele as paixões e as virtudes inerentes à sua natureza, e vai para o espaço se aperfeiçoar ou ficar estacionário até que queira ver a luz. Alguns, pois, partiram carregando ódios poderosos e desejos de vingança. Mas, a alguns destes mais avançados que os outros, é permitido entrever algo da verdade. Eles reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e então, tomam boas resoluções; compreendem que ir a Deus não há senão uma senha: caridade. Ora, não há caridade sem esquecimento de ultrages e injúrias; não há caridade com ódios no coração e sem perdão. Então, por um grande esforço, olham para aqueles que detestaram na Terra, mas ante essa visão sua raiva desperta; revoltam-se com a idéia de perdoar, e mais ainda de renunciar a si mesmos, sobretudo a de amar aqueles que talvez destruíram sua fortuna sua honra, sua família. No entanto, o coração desses infortunados está abalado; eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução vence, pedem a Deus, imploram aos bons espíritos que lhes deem força no momento mais decisivo da sua provas

Enfim, depois de alguns anos de meditações e preces o espírito se aproveita de um corpo que se prepara na família daquele que detestou, e pede aos espíritos encarregados de transmitirem as ordens supremas para irem cumprir na Terra o destino desse corpo que vem de se formar.  Qual será, pois, sua conduta nessa família? Ela dependerá, mais ou menos da persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que odiou é uma prova terrível, sob a qual sucumbe às vezes se sua vontade não é bastante forte. Assim, segundo triunfe sua boa ou má resolução, será amigo ou inimigo daqueles no meio dos quais foi chamado a viver. Por aí se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas que se notam em certas crianças e que nenhum ato anterior parece justificar; nada com efeito, nessa existência, pode provocar tal antipatia, para compreendê-la é preciso voltar os olhos sobre o passado.

Evangelho Segundo o Espiritismo  - Allan Kardec

 

 

Laços de Família - 02

Oh espíritas, compreendei hoje o grande papel da humanidade; compreendeis que quando produzis um corpo a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir; sabei vossos deveres e colocai todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus; é a missão que vos foi confiada e da qual recebereis a recompensa se a cumprires fielmente. Vossos cuidados, a educação que lhe derdes, ajudarão seu aperfeiçoamento e seu bem-estar futuro. Pensai que a cada pai e a cada mãe Deus perguntará:  " Que fizestes do filho confiado à vossa guarda"? Se seu filho permaneceu atrasado por vossa falta seu castigo será o de vê-lo entre os espíritos sofredores, ao passo que dependia de vós tê-lo feito feliz. Então, vós mesmos, atormentados de remorsos pedireis para reparar vossa falta; solicitareis uma nova encarnação, para vós e para ele, na qual o cercareis de cuidados mais esclarecidos, e ele, cheio de reconhecimento, vos cercará de seu amor.

 

Não rejeiteis, pois, a criança de berço que repele sua mãe, nem aquele que vos paga com ingratidão; não é o acaso que o fez assim e que vô-lo deu. Uma intuição imperfeita do passado se revela, e daí julgais se um o outro já muito odiou ou foi muito ofendido; que um ou o outro veio para perdoar ou para expiar. Mães, abraçais, pois, o vosso filho que causa desgosto e dizei-vos: Um de nós dois foi culpado. Merecei as alegrias divinas que Deus atribui à maternidade ensinando à essa criança, que ela  está sobre a Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer. Mas, ah! Muitos dentre vós, em lugar de arrancar pela educação os maus princípios inatos de existências anteriores, entretêm, desenvolvem esses mesmos princípios por uma fraqueza culposa ou por negligência, e, mais tarde, vosso coração ulcerado pela ingratidão de vossos filhos, será para vós, desde esta vida, o começo da vossa expiação.

Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

 

 

Laços de Família - 03

A tarefa não é tão difícil como poderieis crê-la; não exige o saber do mundo; o ignorante como o sábio pode cumpri-la, e o Espiritismo veio facilitá-la dando a conhecer a causa das imperfeições do coração humano. Desde o berço a criança manifesta instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior; é a estudá-los que é preciso se aplicar. Todos os males tem seu princípio no egoísmo e no orgulho; espreitai, pois, os menores sinais que revelem os germes desses vícios e empenhai-vos em combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas; fazei como o bom jardineiro, que arranca os maus brotos à medida que os vê despontar sobre a árvore. Se deixais desenvolverem o egoísmo e o orgulho, não vos desaponteis de ser mais tarde pagos pela ingratidão. Quando os pais fizerem tudo o que deviam para o adiantamento moral dos filhos, se não se saem bem, não tem censuras a se fazer, e sua consciência pode estar tranquila. Mas, ao desgosto muito natural que experimentam do insucesso dos seus esforços, Deus reserva uma grande, uma imensa consolação, pela certeza que não é senão um atraso, e que lhes será dado acabar em outra existência a obra começada nesta, e que o filho ingrato os recompensará com seu amor. Deus não faz a prova acima das forças daquele que a pede; não permite senão aquelas

que podem ser cumpridas; se não se triunfa, não é, pois, a possibilidade que falta, mas a vontade, porque quantos há que invés de resistir aos maus arrastamentos, neles se comprazem; a estes são reservados os prantos e os gemidos em suas existências posteriores; mas admirais a bondade de Deus que não fecha jamais a porta do arrependimento. Chegará o dia em que o culpado, cansado de sofrer, em que seu orgulho está domado, e é então que Deus abre seus braços paternais ao filho pródigo que se lança aos seus pés. As fortes provas, entendei-me bem, são quase sempre o indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando são aceitas por amor a Deus. É um momento supremo, e nele, sobretudo importa não falir por murmuração (reclamando) se não se quer perder o fruto e ter que recomeçar. Em lugar  de vos lamentardes agradecei a Deus que vos oferece ocasião de vencer para vos dar o prêmio da vitória. Então, quando sai do turbilhão do mundo terrestre, e entrardes no mundo dos espíritos, nele sereis aclamado como o soldado que sai vitorioso do meio do combate.

 (Evangelho Segundo o Espiritismo-Allan Kardec)

 

 

Ideia, consolo e paz

Há momento que nada nos diverte. Corremos o olho nos canais da TV e nenhum programa nos atrai. Ler um livro, revista ou jornal também não é o que queremos. Sentimos, então, um vazio na alma. Daí vem a angústia e a tristeza. A vida parece nada valer e só queremos ficar quietinhos sem ver ninguém.    

Não reagir é risco de adoecer. Sem perceber o processo de depressão está avançando. Cuidado.  

--- Chama-se depressão o solo que cede formando cavidade na terra. Conforme a profundidade a depressão vira buraco que, geralmente, pela lei da gravidade, a tendência é de se tornar cada vez mais escuro e distante. Imaginemo-nos presos nesse buraco. Essa é a sensação do depressivo profundo. É terrível.

Como sair disso?

A forma prática é fechar os olhos e imaginar-se no buraco e perceber que a terra cede depressa tornando-se difícil de subir. Na  notamos que é o nosso próprio peso que aumenta violentamente empurrado pela mente espiritual. Impede nosso movimento mental e passa ao corpo. Daí precisa-se


de um terapeuta.

O socorro só pode vir de cima. Concluímos então, que acima desse buraco só tem Deus e só nele encontramos socorro. Daí pedimos ajuda para o alto em brados de orações para que Deus atire uma corda de salvação. A corda que Deus envia é a idéia intuitiva nos fazendo valorizar o que temos e não o que pensamos que nos falta. Que devemos dividir um pouco com nossos semelhantes necessitados. Deus nos aconselha que o único caminho é  a prática da caridade  para curarmos nossas doenças espirituais.

Maus espíritos valem-se disto para completar a desgraça do sujeito, mas não resistem quando a vítima passa a rezar e a fazer caridade e, sem forças, afastam-se do seu perseguido.

Por isso o Mestre ensina que "É só dando que se recebe".

O único verdadeiro caminho está nos ensinamentos de Cristo.

hcmessias

 

 

 

Pais sofridos - Corações partidos

"A felicidade não se baseia naquilo que temos, mas naquilo que damos."

Dando a Deus o que é de Deus, Ele nos devolve no futuro.

Deus nos deu, nós damos a Deus. Se não reclamamos, Ele aceita.

Venho exercitando na mente, a certeza de que todos somos somente de  Deus. Os filhos  e os bens materiais não nos pertencem. Deus nos concede tudo para que amemos e sustentemos na nossa existência, mas. morremos e nada levamos. No Céu encontraremos nossos amados.

Familiares morrem e nós ficamos, daí seguimos atrás. Aqui não é nosso lugar. Para Deus não temos ninguém, somos todos irmãos. Pai de verdade é só Deus. Ele nos faz responsáveis uns pelos outros por um certo tempo. Depois nos permite que fiquemos sem nada para aprender a nos desprender das coisas e das pessoas, mas nos dando a certeza de que nos separamos só por um período. Morremos aqui e renascemos ali. Continuamos  vivos em espírito. Nunca mais morremos e sempre voltaremos a estar juntos.

Somos felizes enquanto temos pessoas e coisas, mas seremos muito mais quando devolvermos o que Deus nos emprestou. Por isso, ao perder alguém não

devemos lamentar porque é um presente que damos ao Pai do Céu. Na verdade estamos devolvendo o que sempre foi dele. Não costumamos pegar o que não nos pertence, não é mesmo?

Deus compreende nosso choro quando Ele leva alguém de nós, mas o remédio para aliviar a terrível dor é dizer a todo momento esta prece:

"Pai, devolvo-lhe o que me emprestou por certo tempo. Obrigado pelos filhos, eles  me fazem feliz. Guarda, bom Deus, para mim esse que te dei até que nós também sejamos devolvidos a Ti. Daí então tornaremos a encontrar no Céu aqueles que te enviamos. Pai, te peço que console os que sofrem saudades e não confiam no Senhor. Perdoa-me por não lembrar que devemos mais agradecer do que pedir, pois nossa dor poderia ser menor. Jesus disse: " É só dando que se recebe. Não sou egoísta Por isso, meu conforto é orar pelos pais que sofrem a mesma dor. AMÉM."

Não devemos dizer adeus a quem se vai.

 Digamos: até logo mais.

hcmessias

 

 

 

A vida no mundo continua

Amigos, na minha última publicação leram o texto AVISOS DE DEUS.

Evidente que não sou profeta e nem adivinho. Tudo o que escrevo origina-se em informações de bases sólidas, espirituais e principalmente científicas, inclusive na correta interpretação do Apocalipse de São João e outras fontes bíblicas.

A primeira e indiscutível interpretação é a da nossa fé. Muitos perguntam: Mas como a fé nos informa sobre o futuro da Terra? --- Ora, vejamos a própria lógica. Se cremos que Deus não erra, então também cremos que Ele é extremamente bom. Assim sendo, é claro que Ele nos deseja o bem e a máxima felicidade. Criou o homem para ser feliz e não para o sofrimento. O Todo Poderoso é sumamente construtor; está sempre criando. Se é edificador, é claro que não pode ao mesmo tempo ser destruidor. Não é simultaneamente bom e mau; é sinônimo de Puro Amor. Quem ama não mata e não desfaz o que construiu. Se isso Ele faz então é igual aos humanos. Daí, Ele não seria Deus.

Indaga-se: --- Por que alguém achar que o mundo terá um fim? Mesmo que os homens quisessem acabar com a humanidade com armamentos e / ou, bombas atômicas eles jamais conseguiriam porque Deus não o permite. A desobediência e rebeldia dos homens, por não observarem as Leis da Natureza e A

Lei do Amor vem causando imensos desastres, mortes, lágrima, dores, guerras. E isso continuará piorando, pois, longe estão os homens de Deus. Não querem se regenerar, então, prosseguirão com a violência que acabará em misérias diversas.

Coisas terríveis já ocorrem, mas não são nem de leve uma demonstração dos terrores que em breve virão. Não numa só vez, mas sim em pesadas doses controladas por Deus, pois a esperança Dele é que a humanidade se regenere com as lições que vem recebendo. As forças invisíveis do mal têm livre acesso nas almas pelas portas das maldades, ganâncias, egoísmo, traições e corrupções que levam os homens às aberrações e crimes de toda ordem que multiplicam-se todos os dias.

As ruas viram campos de batalhas; instituições espirituais esquecem dos sagrados deveres de amor e caridade vendendo Jesus por muito mais que trinta dinheiros, vícios sexuais e drogas grassam por todos os lugares; parte dos Três Poderes está podre. Nem mais vergonha existe.

Queremos que o mundo sobreviva? Se formos justos veremos que as catástrofes ainda são bondosas conosco. Assim caminha a humanidade.

hcmessias 

 

 

 

Avisos de Deus

AMIGOS

Prestemos atenção aos acontecimentos do tipo abalos sísmicos e outros fatos relevantes que ocorrem por força da natureza.

Procuremos entendê-los.

Vejamos:

Nos momentos em que estamos assustados diante de um vulcão em erupção, de um tremor de terra, maremoto, furacão, tornado, etc, costumamos ouvir os desavisados dizerem que é castigo de Deus, ou, que é a cólera de Deus e coisas semelhantes.

Se analisarmos mais amiúde e com bom senso, concluiremos que isso não é possível, porque esse mesmo Deus definimos como infinitamente justo, sábio e bondoso. Logo dizemos: Deus é Amor.

É evidente que Ele sendo Amor e que em nada nos parecemos com Ele porque somos imperfeitos, cheios de vícios, maus costumes, materialismos exagerados, agarrados com a matéria que em breve será poeira. Ou seja, não podemos nem de longe ser comparáveis com a perfeição de Deus.

Por isso, cólera, raiva, ódio, vingança, desamor, violência, etc, são coisas só próprias dos homens.

Se Deus possuísse esses defeitos, logicamente Ele não seria Deus porque a Ele nada e ninguém se compara.

Os desastres, destruições, sofrimentos, dores, infelicidades existem porque os homens assim fazer ser. Nossos erros causam descontroles na natureza a qual reage imediatamente o contrário por tratar-se de imperfeições. O resultado são os abalos sísmicos os quais, ao contrário do que se pensa, Deus não provoca, mas ameniza e evita que sejam piores. Deus tem poder de evitar sofrimentos, mas deixa acontecer para que a consciência da humanidade entenda ser ela mesma a culpada de tudo e faça com que haja mais amor entre os homens. Para que deixem de amar as coisas mundanas e sejam mais religiosos e bondosos uns com os outros.

Entre muitos desastres, vejamos, por exemplo, os mais assustadores como o de setembro de 2001 e agora o furacão que poderia ter dizimado a Costa Leste dos Estados Unidos. No entanto, foi bem de leve como um novo aviso para acordar a humanidade. Fatos muito piores virão se os homens não forem melhores.

Não haverá fim do mundo, mas se houvesse seria por culpa dos homens.    

Haverá, sim, reforma da humanidade após muitas dores. Muitos serão expurgados para planetas inferiores e pouca gente sobreviverá na separação de joio e trigo. Essa é a Verdade Libertadora prometida pelo Cristo, mas os Espíritos sempre sobreviverão para aperfeiçoarem-se, afinal, Espírito não morre, mas evolui conforme sua boa vontade e misericórdia do Criador.

hcmessias

 

 

 

Interpretação inteligente

Oito partes compõem a interpretação deste capítulo dos Evangelhos. Para melhor compreensão, sugere-se a sua leitura no todo (de 1 a 8), na mesma oportunidade, devendo ser relida para bom entendimento (Hugo).

Interpretação inteligente - 1

(S. Mateus, X, 34, 35, 36) –

Foi Jesus, a personificação da doçura e da bondade, ele que não cessou de pregar o amor ao próximo, pôde dizer: “Eu não vim trazer a paz, mas a espada; eu vim separar o filho do pai, o esposo da esposa; eu vim lançar o fogo sobre Terra, e tenho pressa que ele se acenda?Essas palavras não estão em contradição flagrantecom o seu ensinamento? Não há blasfêmia em lhe atribuir a linguagem de um conquistador sanguinário e devastador? Não, não há nem blasfêmia nem contradição nessas palavras, porque foi ele mesmo quem as pronunciou , e elas testemunham sua alta sabedoria; somente a forma um pouco equívoca não exprime exatamente seu pensamento o que fez com que se desprezasse seu sentido verdadeiro; tomadas ao pé da letra tenderiam a transformar sua missão, toda pacífica numa missão de perturbações e de discórdia, conseqüência absurda que o bom-senso faz afastar, porque Jesus não poderia se contradizer. (continua)...

Kardec

Hcmessias -  

Interpretação inteligente - 2

Toda idéia nova forçosamente encontra oposição e não há uma única que tenha se estabelecido sem lutas; ora, em semelhante caso a resistência está sempre em razão da importância dos resultados, previstos, porque quanto mais é grande, mais fere interesses. Se é notoriamente falsa, se julgada sem conseqüência, ninguém com ela se preocupa e deixam-na passar sabendo que não tem vitalidade. Mas se é verdadeira e repousa sobre uma base sólida, se entrevê futuro para ela, um secreto pressentimento adverte seus antagonistas de que é um perigo para eles e para a ordem das coisas, em cuja manutenção estão interessados; por isso caem sobre ela e seus partidários.

A medida da importância e dos resultados de uma idéia nova, se encontra, assim, na emoção que causa em seu aparecimento, na violência da oposição que levanta e no grau e persistência da cólera dos seus adversários.

Kardec

Hcmessias

Interpretação inteligente - 3

Jesus vinha proclamar uma doutrina que solapava pela base os abusos nos quais viviam os Fariseus ( Escribas e sacerdotes do seu tempo); assim o fizeram morrer; acreditavam que matando o homem mataria também a idéia; mas a idéia sobreviveu, porque era verdadeira; cresceu porque estava nos desígnios de Deus e, saída de um obscuro burgo da Judéia foi plantar sua bandeira na própria capital do mundo pagão em frente dos seus inimigos mais obstinados daqueles que tinham o maior interesse em combatê-la, porque ela derrubava as crenças seculares que muitos tinham bem mais por interesse do que por convicção, aí as lutas mais terríveis esperavam seus apóstolos; as vítimas foram inumeráveis, mas a idéia cresceu sempre e saiu triunfante, porque se sobrepunha como  verdadeira sobre suas predecessoras.

Kardec

Hcmessias

Interpretação inteligente - 4

Há a observar-se que o cristianismo chegou quando o paganismo estava em seu declínio, e se debatia contra as luzes da razão. Era praticado ainda quanto à forma, mas a crença tinha desaparecido, só o interesse pessoal o sustentava. Ora, o interesse é tenaz; não cede jamais à evidência; se irrita tanto mais quanto aos raciocínios que se lhe opõem, são mais peremptórios e lhe demonstram melhor seu erro; ele bem sabe que está em erro, mas isso não lhe toca, porque a verdadeira fé não está em sua alma; o que mais teme, é a luz que abre os olhos aos cegos; esse erro lhe tem proveito e, por isso, se agarra a ele e o defende.

Sócrates não tinha, ele também, emitido uma doutrina análoga, até certo ponto, a do Cristo? Por que, pois, não prevaleceu nessa época, entre um dos povos mais inteligentes da terra? É que o tempo não havia chegado; ele semeou em terra não trabalhada; o paganismo não estava ainda gasto. Cristo recebeu sua missão providencial no tempo próprio. Todos os homens do seu tempo não estavam tanto quanto era preciso, à altura das idéias cristãs, mas havia uma aptidão mais geral para assimilá-las, porque se começava a sentir o vazio que as crenças vulgares deixam na alma. Sócrates e Platão tinham aberto o caminho e predisposto os espíritos – (Sócrates e Platão foram precursores da idéia cristã, e do espiritismo).

Kardec

hcmessias

Interpretação inteligente - 5

Infelizmente, os adeptos da nova doutrina não entenderam a interpretação das palavras do mestre, a maior parte veladas sob a alegoria e a figura; daí, nascerem desde o inicio, as seitas numerosas que pretendiam, todas, terem a verdade exclusiva, e que dezoito séculos não puderam  pôr de acordo. Esquecendo o mais importante dos divinos preceitos, aquele do qual Jesus havia feito a pedra angular de seu edifício e a condição expressa da salvação; a caridade, a fraternidade e o amor ao próximo essas seitas trocavam anátemas e se arrojavam umas contra as outras, as mais fortes esmagando as mais fracas, abafando-se no sangue, nas torturas e nas chamas das fogueiras. Os cristãos vencedores do Paganismo, de perseguidos se fizeram perseguidores; foi com o ferro e o fogo que plantaram a cruz do cordeiro sem mácula nos dois mundos. É um fato constatado que as guerras religiosas foram as mais cruéis e fizeram mais vítimas do que as guerras políticas, e que em nenhuma se cometeram mais atos de atrocidade e de barbárie.

Kardec

hcmessias

Interpretação inteligente - 6

Isso foi culpa da doutrina do Cristo? Certamente que não, porque ela condena formalmente toda violência. Ele disse alguma vez aos seus discípulos – Ide matar, massacrar, queimar aqueles que não`crêem como vós? Não, porque lhes disse ao contrário—Todos os homens são irmãos, e Deus é soberanamente misericordioso; amai o vosso próximo; amai os vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos perseguem. E lhes disse ainda—Quem matar pela espada, perecerá pela espada. A responsabilidade não é, pois, da doutrina de Jesus, mas daqueles que a interpretaram falsamente, e dela fizeram um instrumento para servir suas paixões; daqueles que ignoraram estas palavras—Meu reino não é deste mundo.

Jesus em sua profunda sabedoria previa o que o que deveria ocorrer; mas essas coisas eram inevitáveis, porque se prendiam à inferioridade da natureza humana, que não podia se transformar de repente. Seria preciso que o Cristianismo passasse por essa longa e cruel prova de dezoito séculos, para mostrar toda a sua força. Porque malgrado todo o mal cometido em seu nome, saiu dela puro; jamais foi posto em causa; a censura sempre recaiu sobre aqueles que dele abusaram; a cada ato de intolerância, sempre se disse—Se o cristianismo fosse melhor compreendido e melhor praticado, isso não teria ocorrido---!

Kardec

hcmessias

Interpretação inteligente - 7

Quando Jesus disse — Não creiais que eu vim trazer a paz, mas a divisão, seu pensamento era este:

Não creiais que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela conduzirá a lutas sangrentas, das quais o meu nome será o pretexto, porque os homens não me terão compreendido, ou não terão querido me compreender; os irmãos, separados por sua crença tirarão a espada um contra o outro, e a divisão reinará entre os membros de uma família que não tiverem a mesma fé. Eu vim lançar o fogo sobre a Terra para limpá-la dos erros e dos preconceitos como se coloca fogo num campo para nele destruir as más ervas, e tenho pressa que ele se acenda para que a depuração seja mais pronta, porque desse conflito a verdade sairá triunfante; à guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos a fraternidade universal; às trevas do fanatismo a luz da fé esclarecida. Então, quando o campo estiver preparado eu vos enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que virá restabelecer todas as coisas; quer dizer, em fazendo conhecer o verdadeiro sentido das minhas palavras, os homens mais esclarecidos poderão, enfim, compreender e acabar com a luta fratricida que divide os filhos de um mesmo Deus. Cansados, enfim, de um combate sem resultado que não arrasta atrás de si senão a desolação, e leva à perturbação até ao seio das famílias, os homens reconhecerão onde estão os seus verdadeiros interesses para este mundo e para o outro; verão de que lado estão os amigos e os inimigos da sua tranqüilidade. Todos, então, virão se abrigar sob a mesma bandeira—, ou seja, a da caridade -- e as coisas serão restabelecidas sobre a Terra segundo a verdade e os princípios que vos ensinei.

Kardec

hcmessias

Interpretação inteligente - 8

O Espiritismo vem realizar no tempo certo as promessas do Cristo; entretanto, não pode fazê-lo sem destruir os abusos; como Jesus encontra sobre seus passos o orgulho, o egoísmo, ambição, a cupidez, o fanatismo cego que, batidos em suas últimas trincheiras, tentam lhe barrar o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições; por isso lhe é preciso também combater; mas o tempo das lutas e das perseguições sangrentas passou; as que se tem a suportar são todas morais, e o seu termo se aproxima; as primeiras duraram séculos; estas durarão alguns anos, porque a luz,  em lugar de partir de um só foco, jorra sobre todos os pontos do globo, e abrirá mais cedo os olhos aos cegos.

Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se como as cóleras que ele previa que sua doutrina iria levantar, os conflitos momentâneos que lhe iriam ser a conseqüência, as lutas que teria que sustentar antes de se estabelecer, como ocorreu com os hebreus antes da sua entrada na Terra Prometida, e não como um desígnio premeditado, da sua parte, de semear a desordem e a confusão. O mal deveria vir dos homens e não dele. Era como o médico que veio curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar movimentando os humores perigosos do doente.