#11 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

 

Setembro amarelo: A Receita Para Viver
Um sermão baseado na história de Jó, um homem de muitas perdas,
mas, que encontrou a receita para viver

 

 

 

#10 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

 

#9 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

 

 

Vi Deus Face a Face e Minha Vida Foi Salva | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

Palavras Que Clamam Por Uma Virada | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

#8 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

#7 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

#6 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

#4 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

Deus Jamais se Atrasa | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

Tempo de Reclusão | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

#3 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

#2 Instante com Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

Uma Família Edificada no Modelo de Deus | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

Os Perigos de Um Coração Jovem | Rev. Darly Thomé da Silva
 

 

 

Homens que Representam Justiça | Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

 

Culto virtual no dia 3 de maio de 2020

 

 

Culto virtual no dia 19 de abril de 2020

 

Culto virtual no dia 12 de abril de 2020

 

Culto virtual no dia 5 de abril de 2020


Culto virtual no dia 29 de março de 2020
 
Culto virtual no dia 22 de março de 2020

 

 

Gratidão mesmo nas lutas

"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." [ 1 Tessalonicenses 5.18 ]

A passagem bíblica ensina que a vontade de Deus é que haja em nós um coração grato por tudo, gratidão nos momentos bons e também nos momentos difíceis. Muitas pessoas perguntam: ‘mas, como é possível ter um coração grato quando em meio a problemas?’ – A resposta é: estando perto de Deus! Quando nos aproximamos dEle é possível achar um coração grato.

Um leprosário é aquele lugar onde isolavam os portadores da hanseníase (lepra), que em face ao alto grau de contágio, colocavam os doentes neste lugar que mais parecia um presídio, e a sociedade enviava donativos para sustentá-los. Conta-se que num passado não muito distante, num destes leprosários, alguém enviou roupas como donativos. Logo os leprosos se aglomeram ao redor das caixas para ver o que tinha chegado, todavia, já se deram conta que as roupas não seriam suficientes para todos e as opiniões prontamente foram dadas:

A turma que era de reclamar se pronunciou: ‘se fosse para mandar poucas roupas era melhor nem ter mandado, isso não vai dar nem para a metade do povo!’

 

A turma dos briguentos também se posicionou: ‘a última vez eu não peguei nada, se eu não pegar de novo vai ter problemas!

Mas, havia também entre eles quem tinha gratidão, e havia um cristão autêntico entre eles, e ele prontamente disse: ‘eu abro mão da minha parte, graças a Deus ainda tenho dedos, posso costurar as minhas roupas quando rasgam, abro mão para que aqueles colegas que não mais tem dedos possam usar uma roupa digna!’

Até naquele contexto de total calamidade repleto de pessoas mutiladas alguém conseguiu encontrar uma razão para agradecer a Deus: ‘em tudo dai graças...’

E você, caro leitor, mesmo em meio às lutas desta vida, tem conseguido encontrar razões para ser grato a Deus?

Pr. Darly Thomé da Silva
Março de 2020

 

 

 

 

Papai Noel

‘Porque um menino nos nasceu...’ [ Is 9.6 ]

Papai Noel, seu nome verdadeiro era Nicolau - significa vitorioso. Nasceu em 280 d.C. onde hoje fica a Turquia; perdeu os pais aos nove anos vítimas de uma epidemia. Embora muitos imaginem que Papai Noel fabricava brinquedos, seu Nicolau estudou filosofia grega e doutrina cristã. No início do quarto século tornou-se Bispo de Myra, cargo que exerceu até sua morte em dezembro de 343. Foi reconhecido como santo, mas, teve seus deslizes: se meteu em algumas encrencas, foi preso duas vezes, uma pelo imperador Dioclesiano por motivos religiosos, e outra por ter agredido fisicamente um colega durante uma calorosa discussão.

Nicolau ficou famoso pela benevolência a um vizinho pobre que não tinha condições de casar as três filhas pelo costume do dote. O velho Nicolau dirigiu-se anonimamente à casa do vizinho de noite e despejou um punhado de moedas de ouro pela janela a fim de que as filhas conseguissem um marido. Essa história foi a semente que, regada ao longo dos anos, transformou-se na lenda do Papai Noel. As gerações seguintes fizeram suas próprias adaptações.

 

Como Bispo ele usava trajes sacerdotais e mitra (chapéu pontudo), era magro e tinha barba escura. Por volta de 1300, alguém pintou sua figura com barba branca, e em 1800 acrescentaram uma barriga proeminente e uma cesta de alimentos no braço. 100 anos depois transformaram a cesta de alimentos em um saco de brinquedos. Por volta de 1930 a Coca-Cola se encarregou de pôr suas cores nele como propaganda e vieram as botas pretas, traje vermelho e o gorro de meia; ele também passou a ser alto e robusto, e com bochechas rosadas. Desde então, tornou-se uma figura comercial.

Já, Jesus não é lenda, nunca foi preso por pecados, não ficou conhecido por dar moedas, mas, por dar a Sua própria vida; hoje Ele não oferece brinquedos, oferece a salvação; não usa as roupas vermelhas da coca-cola, mas, vestes brancas da eternidade; Jesus não diz: ‘rou rou rou ’, diz: ‘Eu Sou o PÃO do céu, Sou a água da vida ’; Jesus não vem na calada da noite porque Ele é a luz do mundo. Então, vamos dar ao natal o Seu verdadeiro dono: não ao Papai Noel, mas, a Jesus, o Salvador amado.

Max Lucado e Editora United Press – Adaptação: Rev. Darly Thomé
Dezembro de 2019

 

 

 

 

Gratidão, uma condição do coração

“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1Ts 5.18)

O texto fala de gratidão, e oferece duas lições: a primeira é que agrada Deus encontrar um coração grato – ‘...esta é a vontade de Deus...’ – diz o texto; a segunda é que gratidão nasce de uma condição do coração e não de circunstâncias. Isso é fácil de entender olhando ao redor: quem tem o hábito de reclamar mesmo que esteja num paraíso irá reclamar, contudo, quem tem gratidão, mesmo que esteja numa calamidade encontrará razões para agradecer a Deus. É por isso que pode-se afirmar com certeza que a gratidão não depende das circunstâncias, mas, da condição do coração.

Li de um texto dos tempos dos leprosários. A hanseníase (lepra), hoje uma enfermidade tratável, nos tempos que não tinha cura, era uma doença cruel, ela tira a dor, todavia, vai consumindo a pessoa por suas periferias: cai a orelha, o nariz, os lábios, genitais, os dedos... e vai consumindo a pessoa até chegar nos órgãos vitais e levá-la à morte, contudo, esse processo pode levar anos. Por ser uma doença de alto grau de transmissão, a sociedade ajuntava os leprosos em um lugar chamado leprosário e os prendia ali para evitar que outros fossem contaminados.

Num destes leprosários chegou uma caixa de donativos, ao abrir, os leprosos viram que havia roupas para eles, mas, não o suficientes para todos, e cada um externou o que tinha no coração: os murmuradores

 

tinham todas as razões do mundo para murmurar: ‘a sociedade nos trata como bichos... mandaram poucas roupas, não dá para quase ninguém... era melhor não ter mandado nada...’; os brigões também tinham motivos para confusão: ‘na última vez eu não peguei roupa nenhuma, se desta vez eu ficar sem nada vai dar briga...’; Mas, quem tinha gratidão seria capaz de externar gratidão? Havia entre eles, um cristão, um cristão verdadeiro, e ele disse: ‘eu abro mão da minha parte’ – a abnegação chamou a atenção de todos, ele continuou: ‘graças a Deus ainda tenho dedos e consigo costurar as partes rasgas de minha roupa, sei que colegas aqui já não têm mais dedes, então deixo minha parte para eles.’

Fiquei a pensar: como pode alguém, num condição estrema como aquela, ainda dizer ‘graças a Deus’? – Não havia perspectivas dele sarar, nem de sair dali, o cenários ao redor era péssimo e, logo ele também não teria dedos, e depois estaria moribundo em uma cama, e também morreria! Mas, disse ‘graças a Deus’ porque é o que ele tinha em seu coração, tinha gratidão.

É isso que Deus deseja em cada um de nós: que seja achado um coração grato.

 

Pr. Darly Thomé da Silva
Novembro de 2019

 

 

 

Perdão e esquecimento

Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor
de mim e dos teus pecados não me lembro.” [ Isaías 43.25 ]

Deus nos perdoa quando estamos verdadeiramente arrependidos, e o profeta Isaías afirma que quando Deus perdoa Ele se esquece da culpa do nosso erro. E se para Deus, perdão é esquecimento, para nós, humanos, perdão é luta, porque temos profundas dificuldades de esquecer da dor do que um dia nos feriu.

A história das missões registra que quando os primeiros Missionários cristãos chegaram ao polo norte para levar o Evangelho, foram bem acolhidos pelos esquimós que lá moravam, todavia, os Missionários se depararam com uma grande barreira: todos as vezes que iam ensinar a mensagem cristã onde Deus enviou Seu Único Filho para perdoar e salvar o pecador, não conseguiam comunicar porque na língua nativa dos esquimós, o inuíte, não existe a palavra perdão, e como comunicar uma mensagem tão fundamentada no perdão sem ter um termo que o defina?

 

Depois de um bom tempo convivendo com eles, um dia, os Missionários viram um jovem esquimó, cheio de mágoas no coração, tomar conselhos com um esquimó mais velho. Era o laboratório que precisavam. E ouviram o velho conselheiro dizer ao mais jovem: ‘você só vai tirar essa dor do seu coração a hora que esquecer o que te machucou!’ – Os Missionários decidiram, então, substituir a palavra ‘perdão’ pela palavra ‘esquecimento’, e sabe o que houve? Eles descobriram que era a mesma coisa! Porque ‘perdão’ e ‘esquecimento’ são a mesma coisa.

Que o Bom Deus, no Seu grande amor, nos livre das amarras da amargura nos ensinando, por Jesus Cristo, a esquecer aquilo que um dia nos machucou. Isso é perdão. Amém.

Pr. Darly Thomé da Silva
Novembro de 2019

 

 

 

Brilhando na escuridão

“De novo, lhes falava Jesus, dizendo:
Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas;
pelo contrário, terá a luz da vida.” [ João 8.12 ]

Um garoto ganhou um brinquedo que brilhava no escuro e, como toda criança, rasgou a embalagem com aquele olhar de descoberta, vibrou quando viu que era o brinquedo que sonhava. Como toda criança, aquele garoto não via a hora de escurecer e poder ver seu brinquedo brilhando no seu quarto. Na penumbra do dia, nem bem havia escurecido ele já correu testar o seu brinquedo, mas, ele não funcionou, não brilhava nada! Um adulto pediu calma e aconselhou aguardar até escurecer bem. Ao cair da noite, que frustração, nada do brinquedo brilhar! Vendo o choro do menino, alguém sugeriu ler o manual para saber das orientações, e lá estava a solução, o brinquedo não tinha luz própria, tinha que ser exposto bem de perto a uma boa luz e, aí sim, ele brilharia. Novo teste e, agora, seguindo o manual: o brinquedo brilhou na escuridão arrancando um admirável sorriso daquele garoto, que alegria.

 

Nós somos como aquele brinquedo, não temos luz própria, para brilhar um pouco precisamos ser colocados próximos a uma boa fonte de luz. E é isso que o texto nos ensina, Jesus é a luz, e é perto dEle que podemos brilhar na escuridão. É por isso que tanto precisamos de Jesus, é por isso que, sem Ele, nossa vida se torna uma estrada escura e sem direção. Então, vamos correr para perto de Jesus e brilhar a luz da vida.

Pr. Darly Thomé da Silva
Outubro de 2019

 

 

 

Deus é como orvalho

“Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e
lançará as suas raízes como o cedro do Líbano.” [ Oseias 14.5 ]

Uma cidade bem curiosa é Lima, capital do Peru. Além de ser a segunda maior cidade da América do Sul com mais de 8 milhões de habitantes e ter sua cultura tão ligada a impressionante civilização antiga dos incas e da colonização espanhola, Lima tem como grande curiosidade o fato que não chove a mais de 40 anos! Já pensou? Morar em um lugar que não chove a mais de 40 anos? Há milhares de pessoas que nasceram em Lima nas últimas 4 décadas e, por nunca terem viajado de lá, nunca viram chuva na vida, além da televisão e internet!

Agora, se você imagina que então, Lima é um lugar seco e árido, quase deserto, está enganado! Lima é bem úmida com seus canteiros verdejantes e floridos. Mas, qual o seu segredo? Lima é a capital mundial do orvalho. Sendo uma cidade litorânea, todas as noites cai um orvalho e, nela é tão intenso que, pelas manhãs os moradores de Lima precisam desviar das pocinhas de água que se formam nas calçadas de tanto orvalho que caiu durante a noite. Os

 

moradores de Lima costumam se orgulhar e dizer: ‘quem tem um orvalho como nós temos nem precisa de chuva’.

E a passagem diz que ‘Deus é como um orvalho para o Seu Povo’. O orvalho é o contrário da tempestade. Esta deixa um rastro de estrago, medo e destruição. O orvalho cai calmo, sereno e tranquilo. É a lembrança que a presença de Deus transforma os dramas em calmaria.

Todos nós passamos por lutas difíceis nesta vida, mas, estar perto de Deus é ter a certeza que as tempestades vão passar e a calmaria do orvalho banhará de vida outra vez o Seu Povo.

A nossa oração então, é esta: ‘Deus: caia sobre o Seu Povo como orvalho’.

Pr. Darly Thomé da Silva
Julho de 2019

 

 

 

Sementes e espinhos

“Não vos enganeis: …pois aquilo que o Homem semear, isso também ceifará.” Gálatas 6.7

Se você semear amor, colherá amor, se semear ódio, colherá também o ódio.

Há uma fábula de um homem que andava por uma estrada semeando espinhos, com a mão em seu bornal tirava sementes e as jogava a direita, a esquerda e a sua frente, e assim fazia por todo o caminho.

Alguém viu aquilo, não se aguentou, e cobrou do homem: “ô! Senhor! Você não vê o que está fazendo? Está plantando espinhos pelo caminho! Já te ocorreu que por aqui passam pessoas descalças?”

O homem, de forma truculenta, respondeu: “eu não estou nem aí! Eu uso botas e elas resistem aos espinhos!”

E assim seguiu o homem caminho a fora plantando espinhos e com seu coração duro sem pensar em ninguém além dele mesmo.

 

Mas, conta a fábula que no fim da estrada o homem perdeu as suas botas e teve que fazer o caminho de volta inteiro descalço andando pelos espinhos que plantou.

Daí o velho ditado: “aquilo que você plantar, você colherá”.

E você, caro leitor e leitora, o que tem plantado pelo caminho de sua vida? Lembre-se que ‘o que plantar colherá’. Então, plante amor, plante respeito, gentileza, fidelidade, verdade, plante sementes que vêm de Deus e colherá frutos que também virão de Deus.

Pr. Darly Thomé da Silva
Maio de 2019

 

 

Apagar sem marcas

“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.” Isaías 43.25

Há texto de alguém que amava desenhar na infância. Com um lápis e um papel suas horas eram entretidas se deleitando na arte de desenhar. Mas, esta pessoa logo descobriu que até o mais dedicado artista uma hora erra, se arrepende do que desenhou, e tem a vontade de refazer as linhas de forma mais acertada. Mas, este pequeno artista cedo descobriu que apagar era um problema, por mais que tivesse uma boa borracha e se esforçasse, ficava sempre a sombra e as ranhuras do desenho anterior, logo, apagar era uma tentativa paliativa de consertar porque sempre ficaria as marcas do que se foi. Rapidamente o pequeno artífice encontrou a melhor solução: era melhor pegar a velha folha com os riscos errados, descartá-la, pegar uma nova folha e recomeçar o desenho tudo outra vez.

Mas, a passagem do profeta Isaías diz que Deus apaga as

 

nossas transgressões! Diz que Seu trabalho é tão bem feito que não é mais possível se lembrar das antigas linhas. Deus é tão perfeito naquilo que faz que apaga com precisão, nem as sombras e nem as ranhuras das antigas linhas podem ser vistas ou lembradas.
É por isso que vale a pena andar com Deus, estar perto dEle. Todo pecado verdadeiramente arrependido, todo erro deveras compungido, serão apagados, e perfeitamente esquecidos.

Então, nobre leitor, dê o seu coração para Jesus, peça-lhe o perdão, e terás esta grande certeza: nem sombras, ranhuras ou lembranças, o que se foi, se foi, Deus já perdoou, basta descansar em Seus braços e viver em paz.

Pr. Darly Thomé da Silva
Março de 2019

 

 

 

A família de porco-espinho

A fábula de uma família de porco-espinho conta que houve falta de alimento no território que eles viviam e, por força da situação, tiveram que se mudar e subiram as montanhas à procura de comida. Mas, veio o inverno e ele era bem mais rigoroso naqueles lugares altos, o resultado foi que toda noite morria um porco-espinho de frio. Diante do drama o porco-espinho chefe reuniu a todos e deu a solução: dormirem coladinhos e o calor dos corpos os aqueceria. No dia seguinte ninguém tinha morrido, mas, todos acordaram machucados por causa dos espinhos alheios. Nas noites seguintes ninguém mais queria dormir junto, a rejeição foi endêmica, mas, foi uma mortandade, até entenderem que precisavam uns dos outros, que era melhor se espetar que morrer de frio, muitos pagaram com a vida.

Conviver decepciona, conviver deixa feridas, conviver machuca. Por causa dos espinhos das convivências, muitas pessoas têm feito a opção de se isolar, de viver longe dos grupos sociais, longe de parentes e amigos, e até longe de igrejas. A nossa natureza ainda tomada pelo pecado nos faz ferir e ser feridos até no convívio da fé. Alguns ficaram tão decepcionados com a vida social que caíram no ostracismo, desenvolveram fobias sociais, e nesta altura, o isolamento sussurra como uma ótima opção.

 

Mas, o isolamento também tem o seu preço, não fomos feitos para a solidão, nossa natureza veio de fábrica com a dependência do outro. A frieza da solidão também mata, e quando não, adoece amargamente. Precisamos do calor alheio, precisamos uns dos outros. O melhor caminho é perdoar, é apagar o que se foi, é ter sempre uma disposição de recomeçar.

Reconcilie com seu parente! Viva em paz com seu vizinho! Releve seu colega de trabalho! Caminhe um pouco mais com quem anda ao seu lado. Ame, ame mais, busque a Deus, volte para a igreja, lembre-se de Jesus, do seu grande amor e perdão, porque no fim de tudo concluímos que é melhor... é bem melhor se ferir com os espinhos da vida em grupo que morrer no frio da solidão.

Pr. Darly Thomé da Silva
Novembro de 2018

 

 

Lealdade

‘Porque a Palavra do Senhor é reta, e todo o seu proceder é fiel.’ [ Salmo 33.4 ]

Na cidade de Togliatti na Rússia, conhecida por ser sede da fábrica dos famosos carros Lada, em 1995 um jovem casal, recém casado, foi viajar levando o cão pastor alemão por nome de Lied (leal). Houve um acidente muito grave, ela morreu na hora e o jovem marido horas depois no hospital. O cão foi o único sobrevivente. Ele ficou ali, no local do acidente latindo para os carros que passavam na inútil esperança de reencontrar os seus donos.

A história do Lied saiu na TV causando muita comoção. Até tentaram adotá-lo, mas, ele sempre fugia e voltava ao local do acidente. Comovidos, fizeram casa, davam comida para ele… até que sete anos depois, morrer em 2003 no mesmo lugar de seus donos.

Deram-lhe em homenagem o ‘Monumento à Devoção’. O cão

 

virou estátua, virou filme, virou lenda na Rússia. Ele deixou uma grande lição: fidelidade é estar sempre no posto, e ainda que te arranquem, fidelidade é voltar lá outra vez.

Deus é leal, é fiel em tudo o que nos prometeu, mas, nós, nem sempre o somos. E para Deus, fidelidade não é teoria, é prática, e ainda que haja tropeços, lealdade é voltar outra vez no ponto de partida.

Ser leal a Deus é ser reto no proceder, é ser firme contra às tentações, é sempre estar pronto a servi-lo e honrá-lo.

Sejamos leais Àquele que É eternamente fiel.

Rev. Darly Thomé da Silva
Julho de 2018

 

 

Filhos são herança

‘Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.’ [ Sl 127.3 ]

Quando Davi soube que seu filho Absalão morreu, chorou dizendo: ‘Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho! ’ (2 Sm 18.33). Quando Jó soube que seus filhos morreram, disse: ‘O Senhor o deu, e o Senhor tomou: bendito seja o nome do Senhor ’ (Jó 1.21). Qual o motivo de respostas tão diferentes para dores tão semelhantes? CONSCIÊNCIA!

Jó era pai que zelava por seus filhos, dava-se por eles, investiu a sua vida neles, e quando morreram, sabia que tinha feito o de melhor por eles em vida. Davi, embora tivesse o coração segundo Deus, nunca conseguiu ter o coração dos seus filhos; liderou uma nação, mas, não

 

conseguiu liderar o seu lar; derrubou Golias, mas, não conseguiu derrubar as muralhas relacionais de dentro da casa; é o maior rei da história de seu país, mas, um dos piores pais; ele quis morrer pelo filho, mas, nunca viveu para ele; Davi amou fora do tempo; gritou quando seu filho não podia mais ouvir.

Hoje é o tempo de abraçar a quem ainda se pode abraçar; de amar a quem ainda pode receber o seu amor; de estar próximo de quem está perto... perdoe enquanto é tempo; reconcilie enquanto se pode recomeçar; viva pelos que pode viver para não desejar morrer por eles quando for tarde de mais.

Rev. Darly Thomé da Silva – adaptado de um texto da internet

 

 

 

Famílias ao pé da cruz

A família é um termômetro que indica não somente o que está acontecendo no mundo hoje,
mas, o que ele será amanhã e depois de amanhã
” [ Gardner Murphy ]

Esta frase de Murphy nos cobra uma reflexão sobre a família de hoje sabendo que ela ditará o mundo de amanhã. Se nos deparamos com um mundo violento, marcado por desonestidade, desamor, estelionatos e roubos mirabolantes, drogas e tráfegos por todas as partes, podemos nos assegurar que isso é um reflexo de 30 ou 40 anos atrás quando as famílias desta geração estavam sendo formadas.

E as famílias de hoje, que mundo estão construindo para o amanhã? Tantas separações por motivos vãs: falta de perdão, infidelidades, incompatibilidades de gênios, ciúmes… parece que tem sido mais fácil o caminho da separação que o da luta pelo casamento; isso sem falar naqueles lares de aparências, onde marido e mulher já há muito estão separados mesmo vivendo debaixo de um mesmo teto;
 

 

ou naqueles que vivem uma relação de amor e ódio, ‘entre tapas e beijos’, muito longe de ser um lar!

Filhos sem pais, maridos sem esposas, esposas descasadas… Nunca precisamos tanto resgatar a família como hoje, nunca vislumbramos um futuro tão triste frutificado por uma família degradada como agora.

Precisamos voltar para os princípios da Palavra e salvar a família. Como disse Robert J. Donnelly: “nenhuma família será completa enquanto Cristo não for membro dela.” 

[ Pr. Darly Thomé da Silva ]
Março de 2018

 

 

 

O homem pisou na Lua e Deus na Terra

‘E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade,
e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.’ [ João 1.14 ]

Contam que um quinto da população mundial assistiu em 1969 pela televisão o homem pisar na lua, mas, muitos ainda não acreditam. Alguns também testemunharam há 2 mil anos Deus pisar na terra, mas, de modo semelhante, muitos ainda não acreditam.

O homem foi à lua 5 vezes e não mais voltou porque não encontrou algo de valor que merecesse voltar. Deus pisou uma vez na terra, mas, tem voltado todos os dias para salvar vidas e abençoar aqueles a quem ama.

O ato do homem pisar na lua chama-se alunissar, e não é muito conhecido. O ato de Deus pisar na terra chama-se misericórdia, e é bem conhecido porque lembra um favor imerecido dispensado á um miserável.

Quando o homem pisou na lua buscava descobriu coisas ocultas, segredos da ciência que não conhecia. O anto de Deus pisar na terra trouxe o conhecimento das coisas ocultas de Deus e descortinar esses segredos é maravilhoso.

 

Ao pisar na lua o homem disse: ‘um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade’; ao pisar na terra Deus anunciou: ‘glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens a quem Ele quer bem.’

Os resultados da ida do homem à lua deixaram os princípios das bombas de destruição em massa. Os resultados da vinda de Deus ao mundo deixaram os princípios da paz mundial e todos os dias precisamos proclamar esta notícia.

Feliz Natal a todos!

Rev. Darly Thomé da Silva
Dezembro de 2017

 

 

 

A Terra está doente

“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos,
então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. ” [ 2 Crônicas 7.14 ]

As últimas palavras do texto são: ‘e sararei a sua terra.’ – Este alerta foi dito por Deus ao rei Salomão e fala de um dia em que a terra se tornaria doente! E quando a terra se torna doente?

j A terra está doente quando a maldade se populariza e a violência é vista em todos os lugares – e a nossa nação está assim;

k A terra está doente quando a corrupção consome os recursos da nação e o necessitado padece – e a nossa nação está assim;

l A terra está doente quando as religiões e os religiosos se tornam notícias muito mais por lembranças negativas que positivas – e a nossa nação está assim;

m A terra está doente quando a justiça dá lugar às injustiças, a vileza se torna orgulho e a retidão se torna vergonha – e a nossa nação está assim;

n A terra está doente quando a desonestidade se torna comum e ninguém mais pode confira em ninguém – e a nossa nação está assim;

 

o A terra está doente quando as pessoas se esquecem de Deus e a sociedade se desmorona sem valores ou referências – e a nossa nação está assim;

A terra está doente! E quando alguém está doente, todos sabem que precisa de remédio! E o remédio para nossa nação tem um nome: chama-se Jesus!

Estamos doentes, precisamos desesperadamente desta medicação, pois, sem ela, a infecção se tornará generalizada e haverá óbito na nação.

Esse remédio é prescrito para todo coração; sua posologia é de uso contínuo; sua eficácia é garantia de cura.

O Brasil precisa de Jesus – ‘e sararei a sua terra.’

Pr. Darly Thomé da Silva – Semana da Pátria
Setembro de 2017

 

 

 

Reconhecimento e gratidão - Dia dos Pais

‘Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais.’ [ Provérbios 17.6 ]

Em sua primeira exposição, um jovem pintor encanta a todos com belíssimos quadros de flores e paisagens. No entanto, entre seus quadros há um em que ele retrata as mãos calejadas de um trabalhador.

Alguém percebe que este quadro não traz o preço, e o artista lhe explica:

– Desculpe, senhor, este quadro não está à venda, por isso não tem etiqueta de preço. É da minha coleção particular.
– É um belo quadro, diz o homem, no entanto, um pouco deslocado entre os demais, você não acha?
– Sim, é verdade! Mas, ele sempre estará em todas as exposições que eu vier a fazer em minha vida, pois, minha arte eu devo à estas mãos.

 

– E de quem são estas mãos?

– São as mãos de meu pai, que trabalhou duro toda a sua vida, para que eu pudesse estudar e aperfeiçoar a minha arte.

É muito bonito ver um filho reconhecendo o esforço e a dedicação de seu pai. Infelizmente vivemos em um mundo onde muitos filhos não reconhecem isso. Há filhos que jamais têm uma palavra de gratidão, um gesto de reconhecimento, há filhos que batem portas, gritam com os pais.

Reconhecer é muito mais que dar presentes, é transformar em gestos e palavras o valor que eles têm e tiveram na vida. Feliz dia dos pais.

Aplicado de um texto da internet - Rev. Darly Thomé

 

 

 

A Bíblia

A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DE ERROS

P O primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;

P O segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;

P E assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos...

P Porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.
A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DE CONTRADIÇÕES

P Ela contradiz o orgulho e o preconceito;

P Ela contradiz a lascívia e a desobediência;

P Ela contradiz o seu pecado e o meu.
A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DE FALHAS

P Porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes;

P E relata as falhas de Adão; a falha de Caim; e a de Moisés; bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.

P Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.
DEUS NÃO ESCREVEU A BÍBLIA

 

P Para pessoas que querem jogar com as palavras;

P Para o Homem que não acredita porque não quer.
O HOMEM PÓS-MODERNO DESCARTOU A BÍBLIA

P Pelas mesmas razões que outros homens têm descartado através da história;

P Por ignorância de sua verdadeira mensagem e conteúdo;

P Por intransigente apatia em recusar considerar suas declarações;
A BÍBLIA ÉSOMENTE MAIS UM LIVRO RELIGIOSO

P Para os quem têm medo de lê-la e conhecê-la;

P Para os que não querem examiná-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os Homens são.
E VOCÊ NÃO PODE ENTENDER A BÍBLIA

P A menos que você esteja disposto a considerar quantas pessoas ela tem transformado e encarar face a face o Seu AUTOR!

[ Autor desconhecido – Adaptado pelo Pr. Darly ]

 

 

 

25 anos de história

‘Com efeito, grandes coisas o Senhor fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres.’ [ Salmo 126.3 ]

25 anos da chegada do Pr. Darly em Mamborê.

No sábado, dia 1º de fevereiro, trazido pelo Pr. Ezequias de Abreu, chegou o jovem Evangelista Darly na Igreja de Mamborê. Com 22 anos recém completados, há um mês formado no IBEL (Instituto Bíblico Eduardo Lane), solteiro, cara de menino, cheio de sonhos, foi apresentado à Igreja.

No domingo, dia 02/02/1992, após o almoço o Pr. Ezequias retornou para sua cidade deixando o Ev. Darly empossado como obreiro da Igreja. No culto do dia 2 o jovem Evangelista esteve à frente da Congregação pela primeira vez, pregou no livro de Atos para umas 10 pessoas que se portavam curiosas com o novo

 

obreiro. Nesse tempo havia na Igreja 12 membros, a Escola Bíblica Dominical tinha apenas 22 alunos e só com duas classes: adultos e crianças, e nos Cultos Dominicais e Estudo Bíblico de quarta-feira frequentavam 3 a 4 pessoas.

A igrejinha de madeira, a casinha de madeira, o mictório de madeira bem rústico nos fundos… poucos recursos, tudo muito simples. Mas, Deus abençoou, em meio a erros e acertos, estamos aqui, 25 anos depois agradecendo a Deus por esta história. Louvado seja o nome do Senhor por esta caminhada.

Rev. Darly Thomé da Silva

Fevereiro de 2017

 

 

 

Feliz Ano Novo

Que em 2017 você consiga uma casa maior, mas, que todos os cômodos fiquem vazios porque a família vai estar toda reunida ao redor de uma mesa;

Que em 2017 você compre o carro dos seus sonhos, e descubra que ele pode ficar parado na garagem porque você caminha com quem ama de mãos dadas em um parque;

Que em 2017 você realize o desejo de comprar uma televisão nova, grande, 3D, com home theater, mas, que ela permaneça desligada durante o jantar para que você possa ouvir o quanto foi maravilhoso o dia de sua família;

Que a sua conta bancária esteja pândega, satisfatoriamente recheada para satisfazer os seus sonhos, contudo, que você tenha dois reais no seu bolso para comprar um algodão-doce e saboreá-lo sujando os dedos;

Que você tenha um excelente plano de saúde, o melhor do mercado, mas, que esqueça que ele existe porque você e sua família não estão precisando usá-lo;

Que você jante nos melhores restaurantes da região para descobrir que a melhor chefe que existe, cozinha todos os dias em sua casa;

 

Que a sua internet trafegue em altíssima velocidade, mas, que a sua melhor rede seja aquela pendurada entre duas árvores e você possa ouvir os pássaros cantar;

Que você tenha o smartfone de última geração, mas, que use mais as pontas de seus dedos para fazer carinho e cafuné que para mandar mensagens;

Que possa comprar boas roupas, calçados, assessórios e joias, mas, que a sua verdadeira marca seja a de Jesus Cristo no seu proceder por onde passar;

E que assim, conquistando tudo o que você desejou descubra que mais importante que aquilo que você tem é quem você é quem você conquistou, lembrando que a sua riqueza não está nas coisas que você possui, mas, naquelas que você jamais trocaria por dinheiro.

Feliz ano novo.

[ Texto adaptado de uma mensagem da internet ]

Dezembro de 2016

 

 

Quase 500

‘Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação...’
[Romanos 1.16a – texto bíblico que alavancou a Reforma]

 

Este ano no dia 31/10 a Reforma Protestante do século XVI completa 499 anos, são quase 500 anos. Ela foi um fenômeno complexo que mudou os rumos do mundo em vários fatores:

1 - Políticos - O mundo só conhecia o modelo de governo episcopal (a monarquia), isso tanto na religião como na vida civil das pessoas. A Reforma trouxe o modelo representativo resgatando o conceito da velha Roma de que ‘o poder emana do povo’, com ele a sociedade passou a escolher os seus líderes religiosos e políticos, modelo que hoje é adotado na política da maioria dos países ocidentais, inclusive no Brasil.

2 - Sociais - No aspecto social a Reforma foi revolucionária, desde a coleta pública de lixo que temos hoje, salários mais justos aos trabalhadores braçais, até aspectos fundamentais da nossa vida como o primeiro hospital público do mundo em Genebra que se disseminou como um conceito para os quatro cantos da terra, e o mundo se tornou muito mais humano e justo.

3 - Intelectuais – A política de ter uma escola ao lado de cada Igreja, a criação da primeira escola pública para todos, também em Genebra, e o pacto ali firmado com os pais de enviar seus filhos à escola, popularizaram a educação rompendo a barreira das classes sociais. A liberdade do pensamento nas universidades foi outra bandeira da Reforma que transformou o mundo.

 

 

4 - Culturais – Com o anseio de que as pessoas aprendessem a Bíblia, houve uma notável valorização da leitura e da escrita. A música foi exaltada e grandes mudanças aconteceram: a introdução das mulheres, antes proibidas, as melodias quase monofônicas se tornaram polifônicas deixando as canções visivelmente mais alegres. A Reforma promoveu também outras artes como o canto coral, o teatro e a oratória.

5 - Espirituais - O seu elemento principal foi mesmo o religioso. A fé tinha um novo entendimento da relação entre Deus e os homens. A ruptura entre Igreja e Estado dava aos dois a independência necessária – a teocracia foi substituída pela democracia transformando não apenas a religião, mas, também o mundo. A Bíblia, então proibida, nas mãos e no coração do povo como norte da vida; a salvação firmada na graça de Cristo; e o livre acesso homem a Deus, transformaram a religião e a fé.

Tudo isso foi revolucionário para o mundo, gostando ou não da Reforma, seus efeitos mexeram com a vida de todos, cada canto da nossa vida, cada canto da cidade, cada canto da nossa sociedade tem um toque da Reforma. Esses ideais não podem ser esquecidos.

Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

 

Quem é digno?

‘Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do Senhor a bênção e a justiça do Deus da sua salvação.’ [ Salmo 24.3-5 ]

Um menino, de cerca de sete anos, parou diante de uma senhora que estava perto do portão de sua casa. A mulher ficou intrigada com o olhar firme da criança e já pensava em fazer-lhe uma pergunta quando este se antecipou: “A senhora é uma cristã fiel?” – A mulher ficou surpresa com a pergunta, mas respondeu: “Sim, sou cristã e vou todas as semanas à igreja”. – O garoto ficou encorajado e fez nova pergunta: “E a senhora lê a Bíblia e ora a Deus?” – A senhora sorriu e respondeu: “Sim, faço isso todos os dias”. – Com um grande sorriso, o menino puxou uma

 

nota de dinheiro do bolso e disse: “A senhora, então, é de confiança. Poderia guardar meu dinheiro enquanto eu jogo bola com meus amigos ali na rua?”

Sábio aquele garoto. De fato o que se espera de um cristão é que tenha uma vida diferente.

E você que está lendo este texto, é também uma pessoa de confiança? Seu testemunho de vida é de acordo com esta história e as pessoas podem confiar em você? Um cristão honra com sua palavra, paga suas contas em dia, foge da mentira, não se dá à corrupção, a maldade não lhe pertence... que resposta você daria ao garoto se ter perguntasse: você é de confiança?

Texto extraído da Internet e aplicado pelo Rev. Darly Thomé

 

 

 

Jubileu de Ouro da EBF

  “…deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino  de Deus.” [ Mc 10.14 ]

Em julho de 1966, há exatos 50 anos, foi realizada a primeira EBF (Escola Bíblica de Férias) da Igreja Presbiteriana de Mamborê. No pequeno templo de madeira construído na frente onde hoje fica o atual de alvenaria, na Av. Antonio Chiminácio nº 990, Com duração de 7 dias, da segunda-feira dia 18 ao domingo dia 24, 37 crianças e adolescentes (conforme registra a foto), 6 delas estão em nossa Igreja hoje, abriram a história desse trabalho tão lindo. A EBF (Escola Bíblica de Férias) foi dirigida pela jovem Maura de Campos Botão (à esquerda e no alto da foto), filha do Pr. Jofre Botão e Zenith de Campos Botão.

Pr. Jofre e sua esposa Zenith chegaram na sexta-feira trazendo os certificados. A festa teve seu encerramento no domingo com a entrega dos certificados e lembrancinhas, mimos que ainda hoje tem a tradição de serem entregues no último dia.

Ao longo destes 50 anos, muitas EBFs foram realizadas transformando vidas de crianças e famílias. Nos últimos 25 anos a EBF foi feita de forma interrupta nas férias escolares de inverno. De tempos em tempos há uma surpresa de ouvir pessoas descrevendo que vinham quando criança, amavam ouvir as histórias Bíblicas, cantar as animadas canções, fazer as atividades manuais e participar das brincadeiras, e que agora trazer os filhos para participar. A surpresa está sendo ainda maior porque já estamos ouvindo avós dizendo que participavam quando criança e hoje trazem os netos.

Esta linda missão não pode parar, este ano a EBF histórica do Jubileu será nos dias 14 à 16 de julho (quinta-feira à sábado) contemplando crianças de 4 à 11 anos.

Nossa gratidão a Deus, que seu nome seja louvado por 50 transformando vidas.

 


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Fotografia e fonte de informações: Dona Nadir de Lima Fernandes


Texto e arte: Rev. Darly Thomé da Silva

 

 

 

Pais omissos e pais presentes

Havia dois meninos gêmeos, João e José. Uma tragédia levou os pais destes dois meninos quando eram pequenos deixando-os órfãos. Cada um foi adotado por uma família diferente.

João foi adotado por uma família de posses, o pai tinha terras, uma boa casa, maquinários e carros… mas, os pais eram omissos. João ia mal na escola, seus pais jamais o acompanhavam, por vezes ele aparecia sujo, malcheiroso. João cresceu assim e não conseguia se afirmar em uma profissão. Sem a presença da família, virou alcoolista, drogadita e pródigo (gastador). Com os anos, gastou tudo que os pais tinham acumulado durante a vida e, na velhice, João abandonou seus pais adotivos em um asilo.

José teve uma história muito diferente, seus pais eram simples, não escolarizados, tinham poucas condições econômicas, moravam em uma casa simples na periferia da cidade, usava uma roupa surrada… mas, os pais eram muito presentes. José era um bom aluno, estava sempre limpinho… José virou um professor renomado da Faculdade. Na velhice de seus pais adotivos, José cuidou deles com dignidade.

 

João e José eram gêmeos univitelinos, eram geneticamente perfeitos, e por que criaram rumos tão opostos? A Criação! Um teve pais omissos, e com pais omissos nem o dinheiro pode ajudá-lo, e o outro teve pais presentes, mesmo criado em um lar muito simples, a presença dos pais mudou toda a história.

João e José são na verdade a mesma pessoa, representam o seu filho, representam a sua filha. Os rumos diferentes serão determinados pela sua presença ou sua omissão. Nem o dinheiro mudará esse fato.

Filhos vitoriosos são filhos de pais presentes.

Texto do Pr. Darly Thomé – Igreja Presbiteriana de Mamborê

 

 


Lacre amigo

Tratou-se de uma promoção de trocar 80 garrafas pets de 2 litros de lacres de latinhas de bebidas por uma cadeira de rodas. As cadeiras devem ser destinadas a entidades filantrópicas da cidade. A campanha foi conduzida pela SAF – Sociedade Auxiliadora Feminina – a sociedade das mulheres da Igreja Presbiteriana de Mamborê, mas, foi apoiada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, por diversas escolas da cidade e por dezenas de anônimos mamboreenses que compraram a causa com amor.

A campanha que visava 80 garrafas pets chegou a surpreendente cifra de 230 garrafas. Um trabalho de muito suor, esforço e amor. Alguém até sugeriu: ‘não era mais fácil e até barato comprar as cadeiras e doar do que ter esse trabalho todo?’ – É verdade, mas, não atingiria o objetivo que aqui se vê. Confira:

Uma pessoa teve o cuidado de contar os lacres e se deu conta que uma garrafa pet bem cheia cabe 1704 lacrinhos.. Arredondando a cifra e tomando esta amostragem por base, 1700 lacres vezes 230 pets resultam em assustadores 391.000 lacres, isso mesmo, trezentos e noventa e um mil lacrinhos. É bem mais de um terço de milhão de lacres.

 

Para chegar a tudo isso, foram 391.000 ações de se curvar em direção à latinha de bebida; foram 391.000 ações de movimentar o lacrinho para ser arrancado da latinha; foram 391.000 ações de colocar o lacrinho na garrafa pet, foram 391.000 ações que fizeram lembrar o alvo: as pessoas que passam por problemas e precisam da cadeira; foram 391.000 pequenos atos de amor.

Mais do que apenas pegar lacres, a campanha promoveu a filantropia, moveu a compaixão, trouxe consciência às crianças que levavam os lacrinhos nas escolas. A campanha do lacre foi mais que uma campanha por cadeiras de roda, a campanha do lacre foi um movimento de amor.

A SAF expressa aqui a gratidão a todos que apoiaram esta causa.


Pr. Darly Thomé da Silva – Pastor da Igreja Presbiteriana de Mamborê

 

 

 

Natal e a nossa maior necessidade

Se nossa maior necessidade tivesse sido a festa, Deus teria nos enviado um mestre de cerimônias.

Se nossa maior necessidade tivesse sido relacionamentos, Deus teria nos enviado um terapeuta.

Se nossa maior necessidade tivesse sido a informação, Deus teria nos enviado um educador.

Se nossa maior necessidade tivesse sido a tecnologia, Deus teria nos enviado um cientista.

Se nossa maior necessidade tivesse sido o dinheiro, Deus teria nos enviado um economista.

 

Se nossa maior necessidade tivesse sido o prazer, Deus teria nos enviado um entretenimento.

Se nossa maior necessidade tivesse sido o alimento, Deus teria nos enviado um agricultor.

Se nossa maior necessidade tivesse sido a alegria, Deus teria nos enviado um humorista.

Mas, nossa maior necessidade foi a salvação, então Deus nos enviou um Salvador.

Pr. Darly Thomé da Silva - Texto ampliado do Pr. Max Lucado

 

 

Buracos na noite

“Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. ” [ Lc 11.36 ]

Robert Louis Stevenson, novelista escocês que escreveu ‘A Ilha do Tesouro’, ‘O Médico e o Monstro’… quando era menino, viveu em uma aldeia cujas ruas eram iluminadas por lâmpadas de gás. Toda final de tarde um homem vinha acender as luminárias das ruas, era uma profissão.

Robert, em certa ocasião, estava junto à janela quando o acendedor passou e, eufórico, gritou para sua mãe: ‘Olhe mãe, um homem está descendo a rua fazendo buracos na noite.’

Hoje os tempos são diferentes e não temos mais lâmpadas de gás em nossas ruas, e nem profissionais acendendo-as ao final do dia,

 

mas, a necessidade de pessoas que estejam dispostas a fazer buracos na noite ainda persiste.

Qual tem sido a sua contribuição, nobre leitor, diante desta história?

Deus nos chama para ser luz! Deus nos chama para fazer buracos nas trevas! Essa é a nossa vocação! Salvos em Cristo para fazer buracos no reino das trevas. Onde você estiver, em sua casa, no trabalho ou na escola, no lazer ou na brincadeira: vamos brilhar a luz de Cristo, vamos fazer buracos nas trevas.

Pr. Darly Thomé – adaptado do site devocionais da UOL

 

 

 

20 anos da chuva de granizo

“Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus;” [ Salmo 46.10 ]

Era o amanhecer do dia 20 de outubro de 1995. Os agricultores não estavam no campo porque era uma entressafra, as crianças não tinham saído para a escola porque ainda não era o horário. Seria uma sexta-feira qualquer não fosse aquele barulho estranho vindo da direção do Guarani. Não havia chuva. Um som de insetos? De maquinários? Não, nada se parecida com aquilo! Mas, o som acordou muitas pessoas. As primeiras pedras de gelo caíram desfazendo o enigma: precipitação de granizo, e sem chuva. As pedras que chegavam ultrapassar o tamanho de um ovo atravessavam as telhas de fibras como papel, as de barro também não resistiam a violência dos impactos. O barulho se tornou ensurdecedor e os vidros das janelas que se estilhaçavam demonstravam que o estrago seria grande. Tão rápida e tão longa, essa foi a impressão que deixou. Os granizos pararam e a chuva caiu invadindo as casas alvejadas.

O dia começava amanhecer quando as pessoas saíram de suas residências destruídas para avaliar a dimensão do estrago. Árvores despidas de suas folhas e até de suas cascas. Montes de gelo se acumulavam nas casas e nas ruas fazendo parecer o natal do hemisfério norte. O lindo e o horrível davam as mãos. Carros destruídos, casas destelhadas… as cifras de prejuízos seriam altas.

Pelas ruas, pássaros, gatos, cães… eram aos milhares mortos em meio àquela paisagem branca como a neve. Um pequeno cabritinho amarrado por uma corda a uma estaca, morto ao chão, perpetuou a cena daquele dia de sofrimento. O pobre animalzinho morto nos fazia lembrar que, como ele, éramos impotentes diante da força da natureza.

Sem teto! Sem mantimentos! Sem telefone! Sem luz! Alguns até sem água… por que Deus permitiu aquela destruição? Pessoas foram à falência! Tantos

 

não tinham o que comer! Milhares desabrigados. Onde estava Deus quando tudo aconteceu?

Não houve morte direta. O horário ajudou e tantos enfatizavam isso com a expressão: ‘Graças a Deus que foi nesse horário!’.

Em meio à tragédia, descobrimos a solidariedade: vizinhos se ajudavam, os mais vigorosos estendiam as mãos aos idosos e doentes. Donativos começaram a chegar de cidades vizinhas mostrando um amor que não esperávamos. Parentes que há anos estavam em desavenças se reconciliaram. Vizinhos em conflitos se ajudaram fazendo as pazes. Pessoas que há muito não iam às Igrejas voltaram-se para Deus.

Descobrimos que Deus estava presente naquela calamidade! Descobrimos que em momentos de tragédias Ele chocalha o ser humano. Descobrimos que Ele nos fazia crescer como gente, que nos fazia ser menos dado ao dinheiro e mais solidários, que nos fazia menos orgulhosos e mais amorosos, que nos fazia lembrar que não somos nada e que precisamos tanto uns dos outros.

20 anos se passaram. Quem a presenciou, não a esquecerá! Ela nos traumatizou, nos marcou, nos ensinou.

[ Pr. Darly Thomé da Silva – testemunha ocular ]

 

 

 

Bom testemunho

“Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa ” [ Romanos 2.24 ]

O pregador George Munzing, certa vez, foi aconselhar uma família sobre um de seus filhos que estava usando drogas. O pai mostrou-se perturbado ao saber que seu filho era viciado em drogas e disse: ‘O que mais me aborrece é constatar que as drogas o transformaram em um mentiroso ’. – Alguns instantes mais tarde o telefone tocou e sua esposa foi atender. Ela voltou até o quarto e informou ao marido que o telefonema era para ele. A sua resposta foi: ‘Diga que eu não estou em casa ’. – Não foram as drogas que fizeram do seu filho um mentiroso, foi o mau testemunho do próprio pai.

A vida cristã é um desafio de luta diária. A ética de Cristo, a obediência aos seus padrões, são alvos que implicam em uma transformação de

 

Padrão. Quando as nossas ações são condizentes com a mensagem de Cristo, damos um bom testemunho, quando são incoerentes, damos um mau testemunho.

Somos chamados para refletir a imagem de Cristo, e precisamos revelar um bom testemunho. Nossas palavras, nossos relacionamentos, nossas contas no comércio, nosso exemplo de vida para os filhos, nosso trato com os colegas de trabalho… têm demonstrado esse bom exemplo?

Bons pais geram bons filhos, bons cristãos geram uma sociedade justa.

Pr. Darly Thomé – adaptado do site devocionais da UOL

 

 

Ladrão do bem?

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? ” [ Jeremias 17.9 ]

Em Minas Gerais, um ladrão roubou uma casa e deixou um bilhete com estas palavras que seguem na íntegra: ‘Senhora, começo pedindo perdão!? Só roubei a senhora porque estava passando necessidade. Eu, fui mandado embora do emprego. Quase chorei quando vi os pães na mochila, e as fotos dos seus filhos pequenos. Sei que não justifica meu erro, mas não tinha intensão em lhe machucar. Sou ex-evangélico. Me perdoe por favor!? E!? ’

Os jornais do Brasil inteiro mostraram o bilhete com a grafia simples do salteador sobrescrita da manchete: ‘UM LADRÃO DO BEM’. (Jornal virtual da uol)

A degradação moral do homem tem atingido patamares tão baixos que a própria sociedade se admira com os ‘não cruéis’ chegando a oferecer rótulos positivos como aqui se viu. De forma assustadora, alguns empresários até ofereceram emprego comovidos pelas palavras do ‘ladrão do bem’.

 

Não há pecado do bem, não há ladrão do bem, não há justificativas para as falhas humanas. Vivemos num tempo onde as pessoas estão, assim, sempre tentando atenuar seus erros: é traição que fez por merecer; é mentira para o bem; é trapaça justa; é rasteira merecida; é bateu levou, e agora: ‘um ladrão do bem’… Alguns até profanam dizendo: ‘Deus entende porque fiz isso! ’

Nossa natureza ‘é desesperadamente corrupta ’, não podemos perder isso de vista. Temos que lembrar como Deus abomina o pecado, pois, isso nos cobra o arrependimento e a mudança.

Nossa vida, nossa ética, nossa justiça… tudo o que fazemos muda quando esquecemos as justificativas e recordamos o preço do pecado naquela cruz.

Pr. Darly Thomé da Silva

 

 

Países Pobres e Países Ricos

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como a Índia e o Egito, que têm mais de dois mil anos e são pobres. Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e agropecuária, mas, é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados. Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau, mas, tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território, usa o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus colegas de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa. A raça ou a cor da pele também não são importantes. Imigrantes

 

rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual é então a diferença? A diferença é a atitude das pessoas moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios:

1 – A ética como princípio básico; 2 – A integridade; 3 – A responsabilidade; 4 – O respeito às leis e regulamentos; 5 – O respeito pelos direitos dos demais cidadãos; 6 – O amor ao trabalho; 7 – O esforço pela poupança e pelo investimento; 8 – O desejo de superação; 9 – A pontualidade.
Nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida. Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque nos falta atitude certa. Somos assim, por querer levar vantagens sobre tudo e todos. Devemos ter atitudes e memória viva. Só assim mudaremos o Brasil de hoje.

Anônimo - adaptado pelo Pr. Darly Thomé

 

 

Um poema sobre casamento

O mês da maio é o mês da família. Segue um poema descontraído, escrito por Sidney Moraes, e popularizado pelo cômico Pr. Cláudio Duarte.

Existem certas pessoas carentes de entendimento
Que acham que não foi Deus que criou o casamento
A princípio lhes parece que não foi conveniente
Unir dois seres avessos, de fato bem diferentes

Mas nós que somos cristãos e temos boa memória
Conhecemos muito bem como surgiu essa história
Adão andava ocupado trabalhando com capricho
Se esforçando o dia inteiro pensando em nome de bicho
Era tigre, porco, tatu, macaco, alce, leão
Adão andava inspirado e foi mesmo abençoado com tanta imaginação


E é possível que o sujeito também tenha reparado
Que todo animal macho tinha uma fêmea do lado
E o Senhor demais atento sondando-lhe o coração
Sentiu que era preciso dar um fim à solidão e disse:
“Adão, filho querido, não quero te ver tão só.

Far-lhe-ei uma companheira, uma joia de primeira, da costela e não do pó”

E pondo Deus em ação aquilo que pretendia
Nocauteou o nosso Adão dando início à cirurgia
E Deus cerrou-lhe a costela pondo carne no lugar
E assim fez a princesa esperando ele acordar

 

Quando o varão despertou daquele sono pesado
O corte da cirurgia já tinha cicatrizado
Então Deus trouxe a varoa e entregando-a a Adão
Ouviu um brado de glória e a seguinte exclamação
“Ela é carne da minha carne, ela é osso do meu osso”
E Adão foi prá galera e fez aquele alvoroço

A partir daquele dia o homem bem mais ocupado
Deixou para trás muito bicho sem nome catalogado
E até hoje rola um papo machista e bem corriqueiro
Que o homem é mais importante porque foi feito primeiro

Algumas mulheres se irritam e afirmam de arma em punho
Que a vida da obra prima vem sempre após o rascunho
Mas há também homens que falem e há quem acredite
Que Deus fez Adão primeiro para Eva não dar palpite

Mas isso é irrelevante para o sucesso da vida a dois
Para ser feliz não importa quem veio antes ou depois
Porque Deus fez tudo perfeito e discorde quem quiser
Mas o melhor da mulher é o homem e o melhor do homem a mulher

Sidney Moraes

 

 

Areia molhada

“...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve...” [ Is 1.18 ]


Uma mulher procurou o Ministro da igreja levando um recipiente cheio de areia molhada. Sabe o que tenho aqui, Pastor?" - perguntou ela. - "Sim! Areia molhada". - "E sabe o que quer dizer?" - "Eu não sei exatamente o que isso quer dizer, senhora. O que é?" - "Bem, senhor", disse ela, "sou eu, e esta multidão de pecados que constantemente suja meu coração não pode ser numerada". - Então, ela exclamou: "Oh, criatura miserável que eu sou! Como posso ser perdoada de tantos pecados?" - O Pastor pensou, pensou... e disse: "Onde você conseguiu a areia?" - "Na praia" disse ela. - "Volte, então, para a praia. Leve uma pá com você e escave bastante. Levante um grande monte de areia, o

 

mais alto que puder e deixe lá. Aguarde à beira-mar e assista o efeito das ondas no montão de areia". - "Ah! Pastor, eu entendo o que quer dizer. O sangue de Cristo desfaria todo pecado como as ondas desfariam o monte de areia, não é?"

É exatamente essa a mensagem da cruz, não importa quão pecadores somos, Cristo pagou na cruz a nossa dívida, pagou por todos os nossos pecados. Fomos perdoados. Ele nos ama muito, e está sempre nos esperando de braços abertos para que, arrependidos, tenhamos novamente comunhão com Ele. Essa é a mensagem da Paixão de Cristo, a alegria da Páscoa.

[Rev. Darly Thomé da Silva – adaptado do Site Devocionais UOL]

 

 

Um bolo maravilhoso

     "Esperei com paciência pelo Senhor,
e ele se inclinou para mim
" (Salmo 40.1)

Um menino conta à sua avó que ‘tudo’ estava dando errado em sua casa: problemas na escola, problemas de família, problemas de saúde, e outros mais. Enquanto isso, vovó assava um bolo. Ela perguntou ao seu neto se gostaria de um lanche e ele aceitou prontamente. A sábia vovó ira ensiná-lo de uma maneira inusitada:

Ela oferece seu menu não muito convencional:

Você quer beber um pouco de óleo de cozinha meu neto? ’ – ‘Não!’, disse o menino, ‘isso eu não quero vovó! ’. – ‘Você quer, então, dois ovos crus? ’ continuou a vovó. – ‘Não, vovó, claro que não! ’, disse o menino assustado. – ‘Já sei ’, disse a vovó, ‘que tal um pouco de farinha de trigo ou um bocado de bicarbonato? ‘ – já sem entender nada o garoto apelou: ‘Vovó, isso tudo é muito nojento!

 

A avó, com muito carinho, e voltando a sensatez, disse ao menino: ‘É verdade, todas essas coisas parecem ruins, quando estão separadas. Mas, quando são colocadas juntas, da maneira correta, tornam-se um bolo maravilhosamente delicioso!

Deus trabalha do mesmo modo. Muitas vezes perguntamos por que Ele permite que aconteçam coisas ruins e por que nos deixa enfrentar dificuldades, mas, Deus sabe que quando Ele coloca Suas coisas em ordem, tudo se transforma em bênçãos.

O que nos cabe é confiar e esperar as coisas maravilhosas que Ele fará!

 [ Pr. Darly Thomé da Silva – adaptado do
site Devocional Um Pouco de Luz ]

 

 

 

O dia de amanhã

Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal’ (Mateus 6.34).

O futuro é uma cerca em uma noite escura, há um portão, mas, atravessá-lo significará entrar pelo desconhecido, e o desconhecido por si só causa medo ao coração humano.

A explicação é simples, não fomos gerados para o desconhecido, fomos criados para nos relacionar com o Criador de forma íntima e viver em plena segurança. Todavia, desde que o pecado entrou na humanidade tudo mudou, perdemos a comunhão direta com Deus, nos deparamos com dramas que nos afligem diariamente e descobrimos um problema chamado ansiedade. Em termos práticos, passamos a ter medo do futuro.

Quando Jesus esteve entre os homens, suas palavras foram de não se

 

inquietar quanto ao amanhã, problemas podem vir, contudo, podem também não vir. O remédio oferecido por Cristo é a fé que promove a confiança no amor e no cuidado de Deus em cada instante da vida.

Andar com Jesus é tomar posse desta segurança e descansar nos seus braços, é entrar no futuro confiante fazendo dele um portão que tem uma estrada clara como o sol ao meio dia.

Já disse alguém: ‘Alegre-se, comemore! Hoje é o amanhã que você tanto temia no dia de ontem.’

Feliz 2015!

Texto - Pr. Darly Thomé da Silva

 

 

 

" 50 anos de IPB em Mamborê" - Jubileu de ouro

Disse a poetisa: "um povo sem história é uma sociedade sem identidade". Olhar para trás é ver que a história é viva, é valorizar os cabelos grisalhos, é ter a certeza do sustento de Deus, é ver que fazemos parte de uma história, de uma história onde alguns vieram e já se foram, de outros que aqui estão conosco e, daqueles que, ainda virão, é ter marcas, é ter uma face, é saber de onde vimos e para onde vamos, é ter a certeza de que a obra não é nossa, é de Deus.

O primeiro Culto Presbiteriano em Mamborê foi dirigido pelo Rev. José Costa entre os anos 1956-7, no sítio, na sala da casa do Sr. João Luiz Fernandes (Juquita) com cerca de 20 pessoas.

Alguns anos depois, no dia 4 de setembro de 1964, na sala da casa do, José Luís Fernandes (Juquita pai), lugar onde moram hoje nossos irmãos Arlei e Zélia, uma quadra acima de onde fica o templo atual, com 31 pessoas, foi realizado o Culto de fundação da Congregação Presbiteriana do Brasil na cidade de Mamborê. No mesmo ano, a Prefeitura Municipal doou uma data (local do nosso templo) e o irmão Juquita (filho) doou a outra (local do novo prédio) e no dia 15 de novembro de 1964, apenas 2 meses e 11 dias depois da fundação, foi inaugurado de nosso primeiro templo. O dia 15 de novembro passou a ser o referencial de aniversário. Nove anos depois, em 8 de março de 1973, nossa Congregação é organizada em Igreja. O êxodo rural

  castigou a cidade e com a migração de muitos membros, a Igreja retornou ao quadro de Congregação Presbiterial no início da década de 80. Com a retomada de seu crescimento, foi Reorganizada em Igreja em 1996.

Nosso Jubileu de Ouro será celebrado nos dias 6 e 7 de dezembro quando teremos conosco a Igreja Mãe (Central de Campo Mourão) e seu coral, e o Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Exmo. Pr. Roberto Brasileiro. Nessa ocasião será inaugurado o novo prédio multifuncional com sala de recepção, escritórios pastorais, pavilhão de educação cristã, salão social e cozinha, prédio que levará o nome de 'Jubileu' para marcar o primeiro jubileu de ouro da Igreja em Mamborê.

A todos aqueles que e já partiram: nossas saudades, àqueles que se mudaram: nossas lembranças, àqueles que deram o vigor de suas vidas e agora se veem prejudicados pela idade: nossa imensa gratidão – são baluartes da fé – aos demais: o futuro está à nossa frente, vamos fazendo a história para que seja lida com orgulho no amanhã.

Rev. Darly Tomé da Silva - Compilado verbalmente dos fundadores

 

 

 

Lugar

Um peregrino encontrou um velho homem à beira de um poço e lhe perguntou: ‘como são as pessoas deste lugar?’

            – O homem respondeu perguntando: ‘como eram as pessoas de onde você veio?’

            – O jovem peregrino disse: ‘eram más e avarentas’.

 

            – As pessoas aqui são más e dinheiristas também. – disse o velho homem.

            – Tão logo o jovem se foi, outro peregrino chegou e fez a mesma pergunta ao velho que estava junto ao poço: ‘como são as pessoas deste lugar?’

            – A resposta foi a mesma, uma pergunta devolvida: ‘como são as pessoas de onde você vem?’

 

            – ‘São boas e generosas’ – disse o segundo peregrino.

            – o velho junto ao poço respondeu: ‘aqui os homens são bons e generosos também’.

            – logo que o moço se foi, um homem que aguardava para dar de beber aos seus animais e acompanhou as duas histórias, questionou: ‘porque o senhor deu respostas tão distintas aos dois peregrinos?’

            – ‘Os lugares são sempre iguais. Aquele que não conseguiu enxergar coisas boas de onde veio, também não as verá aqui. Aquele que via bondade de onde veio, vai encontrar muita bondade por aqui. A verdade é que o mundo ao nosso redor é um espelho do que está em nossos corações.’

Pr. Darly Thomé da Silva - Adaptado da Internet

 

 

 

A Bíblia

Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que compenetrado lia o seu livro de ciências. O senhor por sua vez lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou: – ‘O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?’

– ‘Sim. Disse o senhor. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?’

O estudante dando uma risadinha sarcástica respondeu:

– Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda creem nessa história de que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre que os cientistas dizem sobre isso.

 

– É mesmo?- perguntou o velho cristão, e o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?

– Bem, respondeu o universitário, agora eu não posso explicar, pois vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio. O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito abaixou a cabeça, e saiu cabisbaixo constrangidamente. O cartão dizia: “Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris”.

O Inventor do processo conhecido como pasteurização, estabeleceu as bases para a moderna produção de vacinas.

[ Fato verídico ocorrido em 1892 - texto adaptado pelo Pr. Darly Thomé da Silva ]

 

 

 

Dia dos Pais - Família Simpsons

Família Simpsons, uma das famílias mais conhecidas do mundo, formada pela Mag, uma criança que nem fala, nem anda, pouco interage, pouco faz além de sugar a sua chupeta; pelo Barth, um adolescente e skatista rebelde, um garoto problemático inclinado a coisas erradas; pela Lisa, a jovem modelo, todavia,  deprimida que busca no seu melancólico saxofone a fuga para não por fim à vida; a mãe Marge, uma Amélia, dona de casa infeliz que vive para a família, tentando levar o marido para igreja e os filhos para a escola; e finalmente: Homer, o marido e pai alcoolista e glutão, irresponsável, ignorante, infantilizado, um homem que vive querendo ser demitido do emprego, um religioso forçado vivendo uma religiosidade de fachada. Um PAI que simboliza os tantos PAIS fracassados de nossos dias.

O desenho criado pelo cartunista Matt Groening é uma ironia da vida e da família, revela todas as partes com compõem o lar: infância, adolescência, juventude, mulher e homem, cinco personagens protótipos do mundo ao nosso redor. O seriado está há 25 anos no ar, contudo é estático, tivesse a série seguido o curso natural da vida mostraria as consequências do péssimo pai que foi Homer no desenvolvimento dos seus filhos: a Lisa com seu potencial de morte,

 

sua desilusão com o mundo, teria um desfecho psiquiátrico ou de suicídio muito triste; Barth com suas inclinações estaria perdido nas drogas ou trancafiado em um presídio; e a pequena Mag seria uma mulher alienada e fora da casinha.

O programa impressiona porque é a série que mais tempo está no ar na história da TV americana: duas décadas e meia. E todo esse sucesso tem a ver com a identificação: revela aquilo que é de fato nossa sociedade. Uma sociedade com muitos fracassos e sempre se iludindo achando que tem um final feliz, uma sociedade de modelos paternos errados que fabricam filhos problemáticos, uma sociedade que tem em sua maioria uma religiosidade sem compromisso, religiosidade nominal, sem entrega de vida, uma religiosidade de aparência.

Precisamos restaurar a figura do pai que é exemplo para os filhos, pai que tenha coerência entre o que ensina e o que vive, pai que seja religioso de verdade provocando nos descendentes, não a aversão, mas o desejo de serem imitados na fé.

Pr. Darly Thomé da Silva - 08/08/2014

 

 

 

Que me falta ainda?

Arlindo realizou o seu sonho de comprar um carro “0 Km”. Cansado de trabalhar na estrada e tantas vezes ficar parado por falha mecânica ou um equipamento qualquer que se quebrou, agora não, chega! Com um carro zero quilômetro, seus problemas acabaram. Arlindo não via a hora de chegar em sua casa e mostrar o carro até que, o improvável aconteceu! O carro parou como se uma pane tivesse acontecido. Era azar demais, até o carro novo tinha estragado em sua mão. Arlindo chamou um mecânico que estava por perto, mas, nada encontrou e, por ser um veículo novo, recomendou que chamasse alguém da agência. Depois de horas, muita raiva e choro, Arlindo indignado ouviu do mecânico especialista da concessionária a explicação: falta combustível! – ‘Só me faltava essa!’ Disse Arlindo! Milhares de reais inertes por causa de alguns trocados de combustível, que gafe.

Muitas vezes o pouco que falta pode por todo o restante a perder. Estar tão perto não significa estar dentro. Foi algo parecido o que aconteceu com aquele Jovem Rico. Bom moço, menino exemplar,

 

daqueles que todos gostariam de ter como genro, foi ter com Jesus a fim de satisfazer a dúvida do seu coração. Nunca tinha matado, roubado, mentido, adulterado e gozava do respeito dos pais a quem honrava. Convicto de sua aprovação, pergunta: – ‘QUE ME FALTA AINDA?’ – Faltava colocar Deus em primeiro lugar e ele foi reprovado por Cristo. Boa pergunta foi aquela: ‘QUE ME FALTA AINDA?’ Vivemos em um mundo onde a nota 7 ou até a 5 significa aprovação. Mas, isso não vale para Deus. Ele quer o nosso melhor, quer uma entrega total. Essa é a pergunta que deverá permear a nossa mente todos os dias: ‘QUE ME FALTA AINDA?’ Deus não quer contentamento, não nos quer estacionados. Há sempre um espaço para crescer. O QUE ME FALTA AINDA?

[ Pr Darly Thomé da Silva - adapatado - autor desconhecido ]

16/07/14

 

 

 

Não posso viver sem Deus

Deus colocou a eternidade na mente do Homem e encheu o coração humano de anelos. Mas, nós não sabemos pelo que anelamos, até que vejamos o quão formidável Deus é. Esta é a causa da inquietação universal. Daí a oração de Agostinho de Hipona: ‘Fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti’.

O mundo tem um anseio insaciável. Tentamos satisfazer este anseio insaciável por meio de férias com paisagens pitorescas, habilidades criativas, produções cinematográficas extraordinárias, aventu-ras sexuais, esportes espetaculares, drogas alucinógenas, devoções rigorosas, excelên-cia administrativa, dentre muitas outras coisas. Mas o anseio permanece. O que isto significa?

 

C. S. Lewis responde: ‘Se encontro em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é a de que fui criado para outro mundo.’

A tragédia do mundo é que o eco é confundido com o grito que iniciou. Quando estávamos de costas para a beleza fascinante de Deus, fazemos sombra na terra e nos apaixonamos por ela própria. Mas isto não satisfaz verdadeiramente. De fato não podemos viver sem Deus.
[ Jonh Piper - Revista Caminho nº 01 ]

28/05/14

 

 

 

Ter um lar é mais que ter uma casa

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam ’ (Sl 127.1a)

Uma pequena menina, bonita e esperta, estava sentada sobre uma pilha de bagagens no salão de entrada de um hotel. Seus pais estavam no balcão de recepção, preenchendo as fichas de registro para um quarto. Uma senhora simpática perguntou à menina se eles estavam na cidade para visitar algum parente.

Oh, não ’, respondeu a menina. ‘Nós vamos ficar neste hotel até acharmos uma casa para morar. Meu papai tem um novo emprego e nós tivemos que vender nossa casa e mudar ’.

A senhora disse: ‘Oh, sinto muito por você não ter um lar!

Mas a menina logo replicou: ‘Nós temos, sim, um lar. Só não temos uma casa para colocar ele dentro.

 

Vivemos hoje o tempo das contradições: de um lado, tantas casas lindas como jamais se viu e, ironicamente, do outro, tantas famílias destruídas.

Todavia, um lar é muito mais que uma casa, é viver em um lugar de amor mesmo quando é precário, é viver em um lugar de paz mesmo quando há escassez e, a única maneira de restaurar os lares é lembrar que existe um construtor de famílias: Deus. Volte-se para Ele, permita-O reformar o seu lar.

[ Maio, Mês da Família - Rev. Darly Thomé da Silva adaptado do devocional uol ]

30/04/14

 

 

 

A Páscoa e a pipoca

O Senhor ressuscitou e já apareceu...’ (Lc 24.34)

Um garotinho perguntou ao seu pai o que era Páscoa, pacientemente o pai colocou o garoto no colo e foi explicar: Sabe aquela pipoca gostosa que a mamãe faz e você gosta tanto filho? Ela é macia, branquinha e saborosa, mas, nem sempre foi assim: no início ela era um grão de milho bem duro, de cor feia e, sem um sabor gostoso, esse grão foi levado ao fogo e, explodiu para virar a pipoca gostosa que comemos, mas, no fogo teve que atingir altas temperaturas. 

A Páscoa é muito parecida, um dia, Papai do Céu mandou o seu Filho Jesus para o mundo, os nossos pecados foram todos colocados sobre Ele, e isso é uma coisa muito feia para Deus, assim, Jesus teve que ‘passar pelo fogo’, morreu, mas, como a pipoca, Ele ressurgiu transformado em um novo corpo, isso nós chamamos de ressurreição.

 

‘E a pipoca é muito gostosa né papai? ’ – afirmou o garoto querendo entender um pouco mais. – E o pai continuou: Sim filho, e é aí que isso tem a ver conosco: a pipoca explode para transformar-se em algo novo. A Páscoa é isso, é o sofrimento que transforma. E algumas pessoas ficam como os piruás, os grãos que não viram pipoca, passam pelo fogo e não mudam, mas, aqueles que são de Jesus, são transformados pela mensagem da Páscoa, e ficam como pipoca: crescem bastante e ficam gostosos de conviver.

Páscoa é transformação, e você leitor, já foi transformado por Jesus?
[ Rev.Darly Thomé da Silva ]

09/04/14